1° de fonte(s) [24461] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 2010, ver ano (130 registros)
Naquele momento, a importância do Brasil ainda guardava a velha razão estratégica. Desde o início do século XVII, os embaixadores da monarquia em França davam conta dos preparativos de D. Manuel, filho de D. António, Prior do Crato, para “ir ao Brasil”. Tanto que, em 1603, o governador Diogo Botelho enviou carta ao rei comunicando que havia mandado fortificar Olinda para se defender do provável ataque que seria empreendido pelo tal D. Manuel.
Biblioteca D´Ajuda. Códice: 51-V-48 – Livro do Governo da Índia de Diogo Botelho. 03/03/1603. Curioso este reencontro: D. Manuel aparecia, em 1581, embarcado com o pai, D. António, em armada feita em Londres para o ataque a Lisboa, na qual ainda figurava o próprio Diogo Botelho, aliado de primeira hora do Prior. AGS, Secretariade Estado.
2° de fonte(s) [k-1223] caestamosnos.org, da da consulta Data: 6 de fevereiro de 2024, ver ano (515 registros)
A Inglaterra, seduzida pelas promessas de D. António, chegou ainda a armar uma esquadra de 30 navios, com 12 mil homens, a qual se fez de vela a 1 de Abril de 1589. Nesta expedição, comandada por John Norris e Francis Drake, vinha D. António; seu filho D. Manuel, e outros homens notáveis, e entrou no Tejo a 24 de Junho seguinte. 0 ataque sobre a cidade custou milhares de vidas, mas Lisboa estava esmagada por um jugo de ferro, e a armada teve de retirar-se, e com ela D. António, que recebera o último desengano (...)