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Sargento da PM morto com tiro de fuzil de colega durante ocorrência planejava aposentadoria. Por Carlos Dias, G1 Sorocaba e Jundiaí
26 de outubro de 2018, sexta-feira. Há 6 anos
A família do sargento Luiz Antonio Faria ainda tenta se recuperar da morte precoce dele durante uma diligência da Força Tática da Polícia Militar, em Sorocaba (SP), na noite de quinta-feira (18). Segundo a PM, o disparo acidental de fuzil partiu de outro sargento.

Em entrevista ao G1, uma semana depois da morte e visivelmente abatida, a viúva Karina de Paula Leite Faria contou sobre a noite que chegou do trabalho e, horas depois, recebeu a visita de duas viaturas em casa e a informação da perda do marido, aos 46 anos.

Na noite da ação, uma equipe foi até uma chácara no bairro Inhayba, zona rural, checar a denúncia de que 10 criminosos armados estavam no local. Em seguida, os policiais fizeram um cerco no terreno. Não foram achados suspeitos no endereço, mas ao vistoriar um dos cômodos, o PM acabou baleado pelo colega, que teria se assustado.

"A primeira informação era de que ele [Luiz] estava internado no hospital com um tiro. Lá que uma médica me disse que era melhor eu não vê-lo e que já estava morto. Perdi meu chão na hora. Saiu para trabalhar e voltou em um caixão", lamenta Karina.

De acordo com a esposa, o tiro acertou o tórax de Luiz e casou uma hemorragia grave. O enterro foi realizado no cemitério Memorial Park, acompanhado de dezenas de amigos e familiares.

´Pai, amigo e companheiro´

Luiz Antonio Faria estava há 24 anos na corporação e planejava se aposentar nos próximos anos. Segundo Karina, o marido não costumava comentar com ela e a filha de 15 anos sobre o trabalho, e gostava de ficar com a família nos momentos de folga.

"Sempre me ajudou em tudo. Era pai, amigo e companheiro. Uma pessoa verdadeira e todos gostavam dele. Brincava que íamos envelhecer juntos."

Recentemente, o policial havia adquirido um terreno na cidade e investia na construção de uma chácara, onde iria morar com a esposa e a filha.

O último contato de Karina com o marido foi na noite da morte, por meio de mensagem no WhatsApp. Às 19h48, Faria perguntou para a mulher como havia sido o dia dela. Como Karina estava preparando a janta, não conseguiu responder. "Só vi a mensagem depois. Antes de dormir ele sempre mandava algo."

12ª morte de PM

Conforme a Polícia Militar, a morte do sargento Faria foi a 12ª morte de policial militar em serviço registrada em 2018. Sobre o ocorrido, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, afirmou que foi uma "fatalidade" e que "a polícia de SP é uma das mais treinadas do Brasil". A PM instaurou um inquérito policial militar para apurar o ocorrido. A corregedoria da Polícia Militar também investiga o caso.

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