2° de 10 fonte(s) [22657] “Tesoro de la lengua guaraní”, Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652) Data: 1639, ver ano (80 registros)
Quando li Nimuendaju – recorda Cadogan – já me dedicava como hobby ao estudo dos Mbya, e sabia que ‘yryvovõ’ significava oposto de um curso d’água e serve de ponte para cruzá-lo. Já havia descoberto, também, que a palavra figura no clássico ‘Tesoro de la lengua guarani’ do P. Antonio Ruiz Montoya, S.J., mas escondida entre as centenas de derivados da palavra (agua) que enumera o ilustre linguista, motivo pelo qual o havia escapado a Nimuendaju (Tilas, III, Strasbourg, 1963).
3° de 10 fonte(s) [27898] Diário do ituano Dr. Francisco José de Lacerda e Almeida (1753-1798) Data: 1780, ver ano (27 registros)
e - Sorocaba denota o lugar onde se rompeu alguma coisa. É tradição que neste rio se rompeu uma ponte (talvez no lugar da vila do mesmo nome) e por isso assim se chamou. Este rio tem as suas cabeceiras nas freguesias de São Roque e Santo Amaro: passa pela vila de Sorocaba, e antes de chegar á sua foz leva as águas do Sarapuú (limite da vila de Sorocaba com a de Itapetininga) o qual também leva as águas do Rio Pirapora: rios estes todos navegáveis sem o menor embaraço, exceto o se Sorocaba, que perto da sua foz, no lugar chamado Jurumirim, tem uma cachoeira. Neste lugar as terras são fertilissimas e abundantes de paus para canôas: dista ele da vila de Sorocaba poucas léguas. Por isso seria bem útil que o governo com gente de Sorocaba, cuja freguesia tem 8.000 almas, fizesse ali uma povoação, com que se frequentaria o comércio para o Cuyába por todos os sobreditos rios. Não só serviria aos povos de São Roque, Sorocaba, e Itapetininga, mas também aos negociantes de fora, aos quais seria mais útil vir a Sorocaba carregar canôas, do que a Araritaguaba, porque evitariam todas as cachoeiras que existem da foz do Rio Sorocaba para cima. A povoação é necessária para que se façam canôas, e para haver gente nesse único varador. Bem se sabe a necessidade que esta Capitania tem do ouro do Cuyába e se não deve conservar fechada esta nova porta. [Página 59]
5° de 10 fonte(s) [21917] “O Tupi na Geographia Nacional”. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) Data: 1901, ver ano (42 registros)
EMBOAÇABA corr. Mbo-açaba, faz que atravesse, a ação de atravessar, a passagem. Designa um lugar, à margem do Tietê, vizinhode São Paulo, onde se passava o rio na estrada do sertão e onde se mandou levantar um forte ou trincheira para defesa da cidade, noséculo XVI. Ali. Emboaçava, Boaçava. São Paulo.
Japeaçaba ou Y-apeaçaba = A travessia do rio, a ponte. Designa também uma palmeira de que se tiram fibras resistentes, conhecidas vulgarmente por piaçaba ou peaçaba [“O Tupi na Geographia Nacional”, 1901. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937). Página 267]
6° de 10 fonte(s) [20739] O tupi na geografia nacional, 2° edição - Correcta e augmentada Data: 1914, ver ano (55 registros)
Japeaçaba, corr. z¡-apearaba, a travess1a d´agna, a ponte. Designa também urna palmeira de que se tiram fibras resistentes, conhecidas por piassaba. V. Pearaba. [Página 237]
Tiribobo, corr. yrybobó, a ponte, a pinguella, tronco sobre a água, atravessando a corrente. Rio de janeiro. [Página 274]
8° de 10 fonte(s) [27998] Estudos Tupis e Tupi-Guaranis. Confrontos e revisões. Por Frederico Grandchamp Edelweiss Data: 1969, ver ano (117 registros)
Ponte - nharybobõ (vlb), mytá-motá (vpb), ygasapaba (dpb e dbp). O termo tupi, que se encontra no guarani na forma de yrybõbõ, parece haver caído em desuso pelo Norte. Mytá-motá do vpb é uma pequena alteração de mytá-mytá - escada. No Dpb temos ygasapaba, que literalmente é passagem do rio, que pode ser ponte ou vão. [Páginas 229]