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O que aconteceu em 22 de abril? Veja 7 fatos sobre sobre a chegada dos portugueses ao Brasil em 1500, nationalgeographicbrasil.com
20 de abril de 2024, sábado.
Seguindo o comando do navegador português Pedro Álvares Cabral, cerca de mil pessoas, a bordo de 13 embarcações, desembarcaram na costa brasileira, na altura do que hoje é a atual cidade de Porto Seguro, na Bahia. O dia era 22 de abril de 1500 e, nesse pedaço de terra que os recém-chegados não tinham a menor ideia do tamanho, viviam dezenas povos originários diferentes, em um total que passava dos 3 milhões de pessoas, como conta um artigo sobre o tema publicado pela Agência Brasil, órgão de comunicação oficial do governo brasileiro.

Passaram-se mais de 500 anos da data comumente chamada de “descobrimento do Brasil” e, nos últimos tempos, essa expressão vem sendo questionada por especialistas e historiadores, dado que os portugueses adentraram um território no qual outros povos já viviam, como explica o artigo do site governamental, o que faria deles mais invasores do que descobridores.

“Após a chegada ao Brasil, os portugueses passaram a colonizar o país e explorar recursos minerais e naturais para obtenção de lucros”, diz o texto oficial. “Para isso, exploraram a mão de obra indígena, de imigrantes e de pessoas trazidas do continente africano”, completa.

Mas qual era o contexto do desembarque dos colonizadores europeus no território que hoje é o Brasil e quais fatos estão associados ao 22 de abril? A National Geographic listou os 7 acontecimentos sobre esse exato período histórico.

Os 7 fatos históricos impactantes sobre o 22 de abril

1. Desde 1487, o reino de Portugal buscava encontrar um caminho para chegar ao Oriente, mais precisamente o caminho para as Índias, por causa das riquezas que o comércio com essa região trazia, como explica o livro “A História do Brasil Para Quem Tem Pressa” (Ed. Valentina), escrito por Marcos Costa, doutor em História pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), pesquisador e escritor. Esse objetivo era o que estava por trás da viagem que trouxe Pedro Álvares Cabral em abril de 1500.

2. Já após a chegada dos portugueses ao novo território, Dom Manuel 1º, o rei de Portugal na época, não pareceu muito empolgado com o desembarque das caravelas de Cabral. Isso porque em uma comunicação enviada por Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota, o relato era de que “à primeira vista, apenas existiam nativos” no lugar. “Era um espaço virgem, sem riqueza imediata”, conta um artigo intitulado “O Descobrimento do Brasil e os interesses dos portugueses”, publicado no site de educação da prefeitura do Rio de Janeiro.

3. O artigo continua explicando que, inicialmente, o único benefício visto pela Coroa portuguesa com a chegada ao Brasil era de fazer aquele território como um ponto de parada no litoral sul-atlântico para chegar depois às Índias Orientais. Por isso, continua a fonte, “por um longo período, a terra americana permaneceu quase que em abandono”.

4. Sobre isso, o livro “A História do Brasil Para Quem Tem Pressa” detalha que nos primeiros 30 anos após a chegada ao novo território, inúmeras viagens foram feitas pelos portugueses com o intuito de fazer um reconhecimento da região. “Muitos marinheiros desertaram ou eram propositalmente deixados entre os naturais da terra para se familiarizar com a língua e colher informações”, diz a obra.

7. Até 1534, esse momento pós chegada dos colonizadores portugueses termina com a Coroa arrendando essas terras. Um dos primeiros a ter o direito de explorá-la foi Fernando de Noronha, um comerciante judeu que apostou no extrativismo do pau-brasil e de outros produtos típicos da região tropical, diz o livro “A História do Brasil Para Quem Tem Pressa”.

A partir dessa data, Portugal também inaugurou o regime de capitanias hereditárias, quando ainda sem interesse em investigar na colônia, praticamente “terceiriza” o território, fatiando-o para outros indivíduos explorarem. As capitanias de São Vicente (onde hoje fica a cidade paulista), e a de Pernambuco, foram as únicas que prosperaram, sendo que a primeira avançou com os engenhos de cana-de-açúcar, introduzindo a plantação da cana em terras brasileiras, detalha o livro.

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