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Antonio Rodrigues de Alvarenga (n.1555), consulta em genearc.net
1 de junho de 2024, sábado.
Antonio Rodrigues de AlvarengaNascimento: ~ 1555Origem: Lamego, PortugalNasceu em 1555, em Lamego, no distrito de Viseu, em Portugal.Foi um dos três filhos de Balthazar de Alvarenga Soeiro e de Mécia Monteiro.

[...] Vistos estes Auttos petição dos justificantes a folhas duas, o Capitam Estevão Ribeiro de Alvarenga e seus irmanos Antonio Pedroso de Alvarenga e os Padres Mestres Frey João da Lus e Frey Luis dos Anjos, Religiosos Carmelitanos calçados; ditos de testemunhas juntas a folhas dezasete que eu emqueri; e Certidones que se juntaram de folhas dezouto en diante, por que se mostram serem os justificantes filhos legitimos de Diogo Martins da Costa e de sua molher Izabel Ribeira, netos pella parte paterna, digo, pella parte masculina de Belchior Martins da Costa e de sua molher Ignes Martins, naturaes que forão da Cidade de Evora; e pella parte feminina de Estevam Ribeiro de Alvarenga e de sua molher Maria Miçel, naturaes da Villa de Sam Paulo; mostra se outro sim ser o dito Estevam Ribeiro filho legitimo de ANTONIO RODRIGUES DE ALVARENGA, que foi natural da villa de Lamego, filho de Balthezar de Alvarenga e de Meçia Monteira; e o dito Antonio Rodrigues de Alvarenga teve outro irmam seu inteiro chamado Manuel Monteiro de Alvarenga, o qual foi Familiar do Santo Officio, digo, Familiar da Santa Imquizição; e como se mostra legalmente serem os justificantes descendentes da illustre familia dos Alvarengas, tam conhecida e esclareçida neste Reyno, julgo aos sobreditos justificantes por filhos legitimos do dito Diogo Martins da Costa e por descendentes da muito illustre geração e familia dos Alvarengas e Costas, e os julgo tambem por christanos velhos sem raça de mouro, judeo nem outra alguma emfeta nação, e poderam tirar suas sentenças do processo e paguem as custas dos Auttos; Lisboa, 20 de junho de 1681.

[...] theor hé o seguinte. Dom Pedro, por graça de Deos Princepe de Portugal, dos Algarves da quem da lem Mar, en Africa Senhor da Guiné e da Conquista, Navegacão e Commercio da Ethiopia, Arabia, Persia e da India. Faço saber aos que esta minha Carta de Brazão virem que o Capitão Estevão Ribeiro de Alvarenga e seus Irmanos, Antonio Pedrozo de Alvarenga e o Padre Mestre Frey João da Lus, e o Padre Mestre Frey Luis dos Anjos, Religiozos Carmelitanos Calssados, naturaes da Villa de Sam Paulo, filhos legitimos de Diogo Martins da Costa e sua molher Izabel Ribeira, netos pela parte paterna de Belchior Martins da Costa e sua molher Ignes Martins, naturaes da Cidade de Evora, e pella parte materna de Estevão Ribeiro de Alvarenga e de sua molher Maria Miçel, naturaes da Villa de São Paulo; o qual Estevão Ribeiro hé filho de ANTONIO RODRIGUES DE ALVARENGA, natural da Cidade de Lamego, filho de Balthezar de Alvarenga e de Meçia Monteira; e o dito Antonio Rodrigues de Alvarenga teve outro irmão chamado Manoel Monteiro, filho do mesmo Pay e Mãy.

Antonio era "fidalgo da ilustre casa dos Alvarenga".Antonio veio para o Brasil, a serviço do rei, com a missão de ser um dos primeiros povoadores da vila de São Vicente, fundada em 1531 por Martim Afonso de Souza.Mais tarde, mudou-se para São Paulo , onde, por sua distinção, conquistou o respeito e a admiração de todos.Por mercê do donatário da Capitania, Antonio tornou-se proprietário do ofício do Tabelião do Judicial e Notas de São Paulo. Casou-se na vila de São Vicente, SP, com Anna Ribeiro, filha de Estevão Ribeiro Bayão Parente e de Magdalena Fernandes Feijó de Madureira.Antonio faleceu em 14 de Setembro de 1614, na vila de São Paulo.Foi pai de seis filhos e cinco filhas:1.1. Maria Pedroso de Alvarenga, casada em 1592, com o Capitão Sebastião de Freitas, Fidalgo da Casa Real, filho de Manoel Pires e de [...].1.2. Inês Monteiro de Alvarenga, a Matrona, casada com o Capitão Salvador Pires de Medeiros, filho de Salvador Pires e de sua primeira esposa, F... Brito.1.3. Capitão Francisco de Alvarenga, nascido em São Paulo, SP. Casou-se com Luzia Leme, a Sobrinha, filha de Aleixo Leme e de Inês Dias. Luzia faleceu em 16 de Outubro de 1653, e Francisco faleceu em 10 de Agosto de 1675.1.4. Luís Monteiro de Alvarenga, casado com Merencia Vaz, nascida na Capitania do Espírito Santo, filha de Antonio Vaz Guedes e de Margarida Correa [citados em 1.7.]. Luís faleceu em 1609, em São Paulo, SP, e Merencia faleceu em 1666, na vila de Santos, SP.1.5. Estevão Ribeiro de Alvarenga, casado em 1615 com Maria Missel, filha do espanhol João Missel Gigante e da brasileira Isabel Gonçalves (Gigante). Maria faleceu em 11 de Maio de 1660, em São Paulo, SP.

1.6. Anna de Alvarenga, casada com Domingos Rodrigues. Após a morte de Domingos, Anna casou-se pela segunda vez, com o português Pedro de Araújo, nascido em Refoios de Ponte de Lima. Pedro faleceu em 1616, no sertão de Paraupava, e Anna casou-se pela terceira vez, com Pedro da Silva, viúvo de Luzia Sardinha. Anna faleceu em 1644.

1.7. Sargento-mor Antonio Pedroso de Alvarenga, casado com Anna Correa, nascida na Capitania do Espírito Santo, filha de Antonio Vaz Guedes e de Margarida Correa [citados em 1.4.]. Antonio faleceu em Fevereiro de 1643.

Antonio "foi nobre cidadão de São Paulo com grande respeito, e potentado em arcos de índios que conquistou no sertão que penetrou em várias entradas".

Em 1611, Dom Luís de Sousa assumiu o cargo de governador e administrador geral das três capitanias: do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e de São Paulo. Dom Luís, "animando aos paulistas mais poderosos e experientes dos sertões para a empresa de intentarem descobrimentos de minas de ouro ou prata, se encarregou desta importantíssima conduta Antonio Pedroso de Alvarenga".

Em 1616, Antonio, "formando uma grande tropa à sua custa", fez uma entrada para mais de trezentas léguas de São Paulo, até o sertão do grande rio Paraupava (ao norte da capitania de Goiás), que "encaminha o curso de suas águas para o caudaloso rio do Maranhão". Dois de seus cunhados foram mortos durante esta expedição. "Por esses serviços foi premiado com o posto de sargento-mor da comarca da capitania de São Vicente e São Paulo com o soldo de 80$000".

Antonio declarou em seu testamento:Declaro eu, Antonio Pedroso de Alvarenga, que minha mãe Anna Ribeira é minha legitima herdeira, e não tenho outra; a qual, sendo caso que faleça da vida presente antes que eu, quero e sou contente que minha mulher Anna Correa será herdeira de todos os bens que se acharem.Declaramos que em nossa casa se criou um menino por nome Alberto, e a criação lhe demos e damos, como que se fora nosso filho carnal; e pelo amor que lhe temos, queremos e somos contentes que, crescendo ele na virtude e bons costumes e sendo capaz e suficiente para estudar, de ordenarmos à nossa custa de Ordens Sacras; e, sendo que não tenha efeito nem ele tenha suficiência para isso, lhe damos de nossa fazenda 40$000 réis e 5 almas.Deixamos aos religiosos de Nossa Senhora do Carmo, casas nesta vila.Deixamos as casas que estão no canto da rua que vai para a praça, que partem de uma banda com casas de Anna Ribeira nossa sobrinha, e da outra com a mesma rua em que Anna Ribeira minha mãe. As damos em dote de casamento a Anna Mourato, filha de Manoel Mourato Coelho, com tal declaração que enquanto minha mãe Anna Ribeira for viva morará nelas, e por sua morte ficarão a dita Anna Mourata.Em nome de Deus, Amém. Saibam quantos este Codecilo virem que aos 14/2/1643, em esta vila de São Paulo, estando eu, Antonio Pedroso de Alvarenga, doente em cama, faço este codecilo em que declaro algumas coisas que no dito testamento faltaram.

1.8. Frei Bento da Trindade. Bento foi religioso carmelita. 1.9. Thomásia Ribeiro de Alvarenga, casada com Francisco de Almeida. Antonio faleceu em 1616, no sertão, e Thomásia casou-se pela segunda vez, com Manoel Rodrigues Mexilhão. Thomásia faleceu em 1631, em São Paulo, SP.1.10. Maria Rodrigues de Alvarenga, casada com Manoel Mourato Coelho. Maria faleceu em 1646.1.11. Jerônimo de Alvarenga. Jerônimo, em sua infância, foi "curado de maneira milagrosa" pelo padre José de Anchieta.

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