Nasceu por volta de 1565, em Portugal. Casou-se em Beja, em Portugal, com Francisca Pinheiro da Costa Bravo. Após a morte de Francisca, Fernão casou-se pela segunda vez, em 1611, com Maria da Costa, viúva de Diogo Nunes Machado, filha de João Lopes de Elvas e de Inês Álvares.
Entre 1580 e 1589, Fernão tomou o partido de Dom Antonio, Prior do Crato, em suas tentativas de assumir o trono de Portugal. Fernão foi juiz de órfãos e Tesoureiro da Bula da cruzada, em São Miguel de Beja.
Maria da Costa foi presa pela Inquisição de Lisboa, de 1618 a 1624, acusada de ser cristã-nova. Em 1618, Fernão veio para o Brasil, instalando-se na Bahia, onde foi nomeado Contador-mor.
Em 1622, mudou-se para a vila de São Vicente para assumir o posto interino de Capitão-mor da Capitania. Fernão faleceu em 1622. Foi pai de cinco filhos e cinco filhas:
[do primeiro casamento:]1.1. Maria de Assumpção (Marianna de Assumpção)1.2. Margarida Pinheiro.1.3. Manoel Tavares.
1.4. Capitão Antonio Raposo Tavares, nascido em 1598, em São Miguel de Beja, no Alentejo, em Portugal. Casou-se no Brasil com Beatriz Furtado de Mendonça, filha do Capitão Manoel Pires e de Maria Bicudo (Carneiro). Beatriz faleceu em 1632, e Antonio casou-se pela segunda vez, com Lucrécia Leme Borges de Cerqueira, viúva do português Gaspar Barreto (falecido em 1629), filha do português Simão Borges de Cerqueira e da brasileira Leonor Leme, a Neta. Antonio em 1658, em sua fazenda em Barueri, SP.
1.5. Antonia Pinheiro. [do segundo casamento:]1.6. Paschoal, nascido em 1611.
1.7. Capitão Diogo da Costa Tavares, nascido em São Miguel de Beja. Casou-se com Maria Bicudo, a Filha, filha do Capitão Manoel Pires e de Maria Bicudo (Carneiro). Após a morte de Maria, Diogo casou-se pela segunda vez, com Catharina de Lemos, filha de [...] e de Margarida Ferrão. Diogo faleceu em 1659, em Cotia, SP.
Diogo veio para o Brasil por volta de 1638, provavelmente chamado por seu pai, que já estava aqui há 20 anos.Diogo foi proprietário de um sítio em Cotia, SP. Foi sertanista e acompanhou seu irmão Antonio, inclusive no socorro a Pernambuco (em 1639).
Diogo "serviu os honrosos cargos da república e, sendo pessoa de autoridade e grandes merecimentos pelos valiosos serviços prestados à causa pública, foi nomeado capitão, com 40 escudos de soldo, de uma companhia de infantaria do terço que devia organizar em São Paulo com destino à restauração de Pernambuco. A patente foi mandada passar pelo marquês de Montalvão, Dom Jorge de Mascarenhas. O capitão Diogo da Costa Tavares efetivamente tomou parte nessa expedição, embarcando em Santos para a Bahia com destino a Pernambuco, de onde voltou por terra para São Paulo".
1.8. Anna.1.9. Maria Tavares, casada com Gaspar da Costa.1.10. Luís Tavares, casado com Martha Pereira.