PARI-CACHOEIRA E TRINIDAD: CONVIVÊNCIA E CONSTRUÇÃO DA AUTODETERMINAÇÃO INDÍGENA NA FRONTEIRA BRASIL-COLÔMBIA
2008. Há 16 anos
Vamos votar em nossos parentespara prefeitos, para prefeitos.Para que os índios comandemesta terra, esta terra.Meus irmãos, meus irmãos,vamos votar, vamos votar,Vamos votam em nossos parentespara prefeitos, para prefeitosMeus irmãos, meus irmãos,indígenas e não-indígenas,Vamos votar sem medo,em nossos parentes, em nossos parentes.ANEXO 5 – Abril a outubro de 1980, em São Francisco, rio Tiquié – alto rio Negro - AM.
ABRIL A OUTUBRO DE 1980, EM SÃO FRANCISCO, RIO TIQUIÉ, ALTO RIO NEGRO, AM.Álvaro TukanoDoéthiro: Sëori-nigë (chefe)
Após o carnaval, em São Gabriel da Cachoeira, peguei o avião Búfalo e fui para Pari-Cachoeira. Logo, quando cheguei em casa de minha prima, passei visitar o diretor. Mas, a conversa saiu fora do caminho, porque o Padre Norberto logo me agrediu em termos da religião, e começou a fazer críticas ao Porantim, ao Renato, ao Egídio Shwade e outros bispos que eram contra o governo, segundo ele.
Defendeu os militares da FAB dizendo que os missionários, junto com o bispo Dom Miguel Alagna estavam civilizando os índios, para que no futuro pudessem defender o Brasil como verdadeiros brasileiros. Ele me disse:
“Nós, os missionários, estamos trabalhando com governo, sempre conseguimos o que queremos junto dele, e tanto é que os salesianos estrangeiros entra com facilidade no Brasil, porque nós temos amigos militar, como por exemplo, o Brigadeiro Protásio que fala diretamente com o governo. Desde no tempo de Dom Bosco quando os missionários de outras congregações eram perseguidos na Itália pelo governo, a nossa congregação nunca procurou brigas, e nós mantemos essa linha no Brasil e somos elogiados. Nós, ajudamos o governo a desenvolver o país, evangelizados e construímos escolas para o melhor assegurar a nação Brasileira...”
E como eu estava voltando de uma civilização de brancos, não quis ouvir muita cerimônia, porque osdiretores e diretoras dos colégios sempre derrubaram os índios impondo uma ordem através de religião. Fui obrigado responder numa altura exata, e logo o padre Norberto ficou brabo ainda mais, e começoupuxar o breviário e leu o evangelho de São João: O BOM PASTOR. “Nós fazemos o que o bispo manda, porquesomos boas ovelhas, e obedecemos ao papa e não aso comunistas como Dom Pedro Casaldáliga, Dom TomásBalduino e tantos outros. Nós salvamos almas e pregamos o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo...” Nesse momento eu disse que não adiantava salvar só alma, também a cultura, a terra, enfim a vida dajuventude. Que não adianta ser uma ovelha ou pastor para ouvir ou mentir através de imposições dos militares,porque os brancos sempre acabaram os índios através dos missionários. Por exemplo, os salesianos são inimigosdos futuros índios. Ao ouvir essa coisa o padre ficou bateu contra mesa, e ficou todo nervoso e disse: “Álvaro, vossos pais,eram pagãos, não conheciam deus e que sempre viveram em estado de orgia. Eles praticavam a religião dediabo, eram atrasados, e os missionários transformaram-nos gente civilizada. Você é um deles que aprendeu nasescolas, e agora fala contre os seus benfeitores...”. Álvaro – Benfeitores seriam se toda o alto rio negro fosse demarcada. Para mim, não há beneficença secontinuar com tantos erros, e vocês mandarem boas notícias que só engrandecem aos seus benfeitores. Você nãovê a constante destribalização, a grande prostituição em São Gabriel ou em Manaus. Como os padres e freiraspodem dizer que estão nos abrasileirando? Como? [Página 243]
Norberto – Nós, somos missionários, e nos preocupamos com evangelho e não com questões sociais.Nós fazemos o que o governo colaborar, e mantemos grande amizade, e Deus sempre ouviu as nossas súplicas. Álvaro – Bem Norberto, eu conheço os lugares de progresso, de grande civilização de Manaus, Recife,de São Luís e de outros lugares. No progresso do branco existem pequenos e grandes bares, os restaurantescaros, puteiros de luxo onde se encontram mulheres bonitas e caras, enfim todo tipo de pobreza ao redor dosricos. Se quiser nos salvar tão cedo, então que nos traga os melhores cabarés e outros vícios. Assim vocês terãoo papel consumado, e todos vamos compartilhar desse progresso. Não acha melhor assim? Norberto – Vocês são contra o governo, contra os padres. Deus há de castigar-lhes. Bem, o mundo égrande. Se vocês não nos querem mais, nós, vamos embora. Aí sim que muitos brancos virão, e pisarão em cimade vocês e ninguém lhes protegerá. Então, sereis pobres, tristes, como tantos outros índios, e o governo não terápena de vocês. O que é que vocês querem? E se não quiserem só basta avisar ao Dom Miguel que nós vamosembora. Bem a 1a primeira briga foi feio, mas que saí muito corajoso, porque terminei falando mais do que opadre. Antes, eles, sempre nos dominaram com humilhações públicas. E no corredor onde se encontravam assalas de aulas vi muitos jornais do meu artigo, todo sublinhado, para que o povo ficassem com raiva de mim. Naverdade, houve muitos comentários, toda confusão pesou em cima do Quintino Gentil, do Sebastião de Abreu,ambos de Pari-Cachoeira que estiveram no encontro. Os filhos deles não puderam ser aceitos no colégio, porquesegundo os padres eram filhos das pessoas que não queriam ser civilizados. Portanto, os padres salesianosacharam que os filhos destes, ficassem sem estudo para melhor viver no mundo dos índios. Outra coisa, o índio Henrique Castro sempre foi pessoa ambígua, astuto e sempre apoiado pelospadres. Mas sempre falou contra os padres, e do qual comecei a ter uma nova visão sobre os referidosmissionários. Viveu por mais 20 anos como ditador entre os próprios índios, e sempre gritou e ganhou nasquestões. Então, vendo a imagem traiçoeira, e porque enganou muita gente tive que falar verdade numa ocasiãoque houve a reunião de capitães em Pari-Cachoeira. quer dizer, em pouco tempo, ganhei a confiança do povo.Assim, quando me dirigia para meu sítio visitei os sítios vizinhos e dei o conhecimento a todos moradores, ebusquei e consegui aliados. Durante a semana santa, após a primeira reunião que realizei no meu povoado, houve grande surto desarampo. Morreram muita gente, e outros ficaram chacados e abatidos, e houve desequilíbrio na comunidade.Tal fato deu a entender que a mina comunidade fora castigada por Deus por eu ter falado contra Deus e padres.Quer dizer, que qualquer cousa que acontecesse com os índios era o castigo do Sr. Deixei a coisa passar, e voltei da Páscoa para meu sítio, porque durante a Missa solene o Norberto mecriticou diante de umas 3 mil pessoas, enfim terminou fazendo um grande ato público contra as liderançasindígenas. Falei ao povo, mas fiquei sem jeito, até aí o povo não tinha abrido seus olhos. No povoado encontrei muita gente morrendo, e tudo passou mal. No fim do sarampo, uma mulher dosítio vizinho levou um corte de caititu, máquina de ralar mandioca. E como não tinha condições para socorrê-lalevei-a para Missão. Foi uma semana depois da Páscoa, quando falei com Padre Norberto. O povo estava triste,porque os meus parentes alunos secundaristas que estudavam em São Gabriel não foram aceitos pelo DomMiguel Alagna por causa do meu artigo contra o Protásio. Desse jeito piorou mais para meu lado, porque muitos diziam que os padres iriam embora. O PadreNorberto, me disse que eu deveria falar diretamente com o Dom Miguel. Então, diante de minha discriminaçãodos missionários e do povo em geral, sem estar na lista dos passageiros fui falar com o comandante do aviãopara poder viajar até São Gabriel da Cachoeira. Não esperava de encontrar outra tristeza. Quando pousamos na missão de Iauaretê, encontrei um salesiano ditador que trabalha muitos anos poraquela região. Era Sr. Guilherme Adamele, tcheco; portanto um comunista estrangeiro no meio dos índiosinocentes e frágeis às suas exigências. Logo que desci do avião ele me perguntou donde eu era e como sechamava. Respondi-lhe, que era de Pari-Cachoeira, e que me chamava de Álvaro Fernandes Sampaio. E eleficou brabo comigo, e disse: Guilherme – Foram vocês que escreveram artigo contra Dom Miguel Alagna, contra o Sr. BrigadeiroProtásio e que falaram contra os padres. Que te educou e te fêz gente? Com quem que foram educados, quemlhes dá a roupa, sal, o fósforo? Quem lhes construiu escolas? Foram índios? Vocês são bugres e infelizes... Equando vão ser gente? Quando se aproximou de mim pegou nas minhas orelhas e puxou-as, e quase chorei diante dos militarese dos índios que se encontravam no aeroporto. Eu fui agredido, e ele gritou na minha cara com toda soberba eoutros ficaram conhecendo quem o era. Esse salesiano me ofendeu tão grande, e seu que disso nunca vou esquecer até que não seja revelado aopúblico. Depoi, após uns 10 min de ter puxado a minha orelha, gritando me pediu para que pedisse desculpas ao Protásio, ao Dom Miguel e aos missionários. Nesse dia eu não falei nada, mas fiquei com muita raiva, e em vezde pedir desculpas me deu a vontade de brigar ainda mais. Assim, nesse dia segui para São Gabriel, e no aeroporto pequei a carona do Sr. Tomás Hanlys,secretário do Dom Miguel Alagna que trabalhou 12 anos em Taracuá. Era salesiano com que trabalhei durantetrês anos no magistério. Marquei audiência para o dia seguinte com Dom Miguel Alagna, e logo vi que não era tão pesado. Assim, durante os três dias consecutivos, às tardes, falei com Dom Miguel e tudo nos esclarecemoscomo seriam os trabalhos: - melhorar o nível de formação pessoal - melhorar as comunidades de base - promover serrarias em Pari-Cachoeira e Iauaretê - promover as roças comunitárias, etc. Assim, após 10 dias voltei para minha comunidade, e logo promovi outra grande reunião. Dessa vez,para trabalhar de acordo com as necessidades do povo, pois o Dom Miguel já me havia convencido. Porém, aconteceu que o Padre Norberto continuava pregando sobre minha pessoa por onde passava.Outro padre, Luciano Chiappini, italiano sempre jogava charadas a mim, e os outros líderes sempre eramtentados pelos padres. A resistência para isso foi fácil: - 2o domingo de maio – Dia das Mães fiz grande reunião na minha aldeia. - festas juninas – novos encontros - 7 de setembro, grande encontro na minha comunidade, assim conquistei espaço político dentre osparentes. - enfim, terminei uma casa para comunidade, nessa última reunião fiquei doente de estômago e tive queparar no Hospital da missão de Pari-Cachoeira, porque fiquei em coma durante três dias.OUTUBRO DE 1980, ÚLTIMA GRANDE EM SÃO FRANCISCO E DESPEDIDA PARA TODOS OSCAPITÃES DA COMUNIDADE Durante a minha permanência dentre os meus parentes sempre estudei as matérias para o vestibular dejaneiro que eu faria em Manaus. Também sempre mantive em contato com Renato Athias – Porantim – CIMI –Manaus-AM. Quando passei os dias com minha família sempre houve festas, e até brigas entre nós, mas que foramtodas bem resolvidas e reconhecidas os erros. Quando cheguei em Pari-Cahoeira, recebi uma carta de Deocleciano de Souza, através da francesaDominique Buchillet que ficou trabalhando em São João, em dessano Luís Lana, o autor do livro Antes oMundo não Existia. Era uma carta que disse, que seria bom se eu fosse servir de testemunha na acusação contra ossalesianos da Prelazia do Rio Negro – AM sobre os crimes de etnocídio e genocídio. O acusador seria Márcio Souza, amigo do Luís Lana, do Renato Athias e do João Bessa, todos os quetinham acesso ao Porantim. Na verdade, quando não havia problemas, eu sempre confiei nesses sujeitos, e porisso que acreditei no conteúdo da carta de Deocleciano. Na carta ele dizia, que eu deveria baixar para Manaus naprimeira oportunidade ou se não, eles pagariam uma passagem pela TABA (Transporte Aéreo da BaciaAmazônica) de São Gabriel para capital. Mas quando sai da casa, eu não pensei de encrencar mais a minha vida ou mesmo encontrar fraquezanos meus companheiros brancos. Eu vinha para Manaus a fim de prestar vestibular para medicina, porémacontece que, as inscrições já haviam sido fechadas. Quando cheguei em São Gabriel falei com meu primo, Pedro Fernandes Machado, mas esse camaradaficou meio assustado quando ouviu a referida notícia. Mas, que tudo correu bem, e até que no dia vim paraManaus. Em Sana Isabel encontrei o Padre Casimiro Béksta, salesiano que não é bem aceito pelas freiras e DomMiguel, e também falei com Padre Bento que vinha para Barcelos. Em meio o barulho do avião falamos umpouco sobre a violência cultural que o Padre Norberto vinha fazendo em Pari-Cachoeira, quando escreviacirculares para acabar com os papéis de pajés e do KUMU. Mas, eu não disse nada sobre a minha participação para IV Tribunal Bertrand Russell que haveria de serealizar na Holanda, na cidade de Rotterdan; mas o meu espírito não teve nenhum medo, e cheguei em Manaus.No mesmo dia fui me encontrar com Renato Athias do CIMI, e logo começou chover um pouco. Logo, [Página 244]
compareceu o irmão do Márcio Souza, o Deocleciano, e com estes fiquei conversando por mais de 30 min, erelatei como esta acontecendo na minha região. Mas, quando comecei a falar, e disse, que iria para julgamento na Holanda o Renato me disse: Renato – Rapaz! Oh Álvaro! Você tem coragem para isso? Olha lá meu amigo, que vai ser duro. Com toda firmeza respondi-lhe: Álvaro – Eu tenho coragem, eu sou tem amigo, e confio nos amigos, e chegou a hora de quebrar o tabudos padres que nunca souberam respeitar as nossas cerimônias e ritos.
Depois, ficamos falando sobre o padre Alcionilio Bruzzi, um salesiano que ajudou matar muita gente na itália, durante a II Guerra Mundial, porque esse missionário é louco e racista e neofacista. É por isso, que esse missionário tem publicado muita coisa pejorativa sobre os índios do Alto Rio Negro-AM. Também era amigo íntimo do Brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira – gerente da empresa Brasileira de Aeronáutica – EMBRAER, também homem que demonstra preconceito com índios, um dos militares, que segundo o Padre Casimiro é Espírita, então o maior inimigo dos (as) missionários (as), mas, que só que as freira consideravam-no como “benfeitor”.
Essas coisas que afirmo, podem ser comprovadas através de grandes retratos que se encontram noMuseu de Índio-Manaus ou mesmo no Colégio Sta. Terezinha, nos colégios das freiras nas missões do alto rioNegro e no Instituo Histórico e Geográfico do AM. As freiras que mais tiveram amizade estranha com esse brigadeiro e que indicaram mais índias atrabalharem com os aviadores foram: 1a) Irmã Tereza Nobre, italiana 2a) Irmã Elza Ramos, brasileira 3a) Irmã Olga Tenório, brasileira 4a) Irmã Irene Melo, brasileira de PE 5a) Irmã Anunciata, italiana 6a) Irmã Terezinnha A. Ribeiro, brasileira de MAO, e algumas outras freiras que sempre fizeramcomidas para banquetes das comitivas. Na verdade, quem foi culpado sobre o julgamento do Bispo do Rio Negro, foram as freiras, porque elasfazem mais gastos quando embelezam os seus colégios, elas quem manobram sobre os artesanatos, elas quemcontrolam o bispo, elas quem alienam mais alunos indígenas, elas que não querem saber sobre aautodeterminação dos índios do Alto Rio Negro, enfim elas quem controlam índios e até mesmo a lista dospassageiros no avião da FAB ou que influenciam sobre as pessoas trabalham nesses setores. Os padres estãodebaixo dos pés das freiras, e me parecem que não foram criados ou enviados para serem “ovelhas” porquesimplesmente são as “ovelhas” das freiras. Não há machismo ou moral nos padres, porque a maioria dosmissionários são estrangeiros, e na verdade têm medo dos brasileiros, mas não dos índios. Por outro lado, porserem homens, eles dão palavras as freiras, e pessoa como eu, nunca se tem apoio moral. Por exemplo, o diretorde Pari-Cachoeira, padre Norberto não celebrava missa sem aprovação da Irmã Ana, porque era essa queescolhia cantos ou mesmo até o tema para pregação e ao mesmo namora com ela. Os capitães de minhacomunidade São Francisco, Maracajá, Santo Antônio, Santa Luzia, Cucura, e mesmo de Barreira e Cunuri,diziam que esse padre só cumpria as determinações das freiras, e era mesmo. Outras coisas que não posso dizer, porque seria demais, já dá para imaginar como são as coisas entre osíndios do Alto Rio Negro. Tais processos que violam o direito de permanência de viver como índios, buscaruma integração mais justa e não compulsória. Assim, logo me preocupei obter passaporte, difícil, mas consegui com a ajuda do advogado Dr.Hidebrand Dias, vinculado à Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, porque a Polícia Federal queria meenganar mais só porque eu era índio. Eles me diziam: vem amanhã; depois da amanhã, ou não seu e mais outrascoisinhas que me desagradavam. Durante o período, analisei a acusação do Márcio Souza, e vendo a falata de outras coisas fui obrigadoacrescentar mais 20 laudas. Saiu com português, errado, mas que deu para imaginar, e vim para Brasília – DF. Quem pagou a minha viagem de Manaus para Brasília foi o Deocleciano Souza. E quando por volta das14:00 hs eu me encontrava no aeroporto, às 17:00 hs já estava em Brasília. Fiquei brabo quando vi jornalistasque me esperavam, porque na verdade, que eles iriam prejudicar a minha posição, e assim aconteceu. A FUNAIcaiu em cima de mim, principalmente o Cel. João Carlos Nobre da Veiga, inimigo declarado contra os índios. Foi assim que conheci o Egídio Shwadz, que também partia para mesmo destino. No Rio encontreioutra jornalista – Memélia Moreira – da Folha de São Paulo, e me pareceu gente boa, mas logo deve terpercebido a minha desconfiança. Também foi o começo do problema, porque logo fiquei perdido. O Egídioviajou no outro avião, eu e Memélia no outro. Voamos com destino a New York, levando 9 horas de vôo. [Página 246]