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Maria Teresa Valburga Amália Cristina da Áustria. Consulta em Wikipedia
13 de julho de 2024, sábado.
Terézia; Viena, 13 de maio de 1717 – Viena, 29 de novembro de 1780), foi a primeira e única mulher a governar sobre os domínios habsbúrgicos e a última chefe da Casa de Habsburgo (a partir de seu casamento a Casa Real passou a denominar-se Casa de Habsburgo-Lorena). Foi soberana da Áustria, Hungria, Boêmia, Croácia, Mântua, Milão, Galícia e Lodomeria, Parma e Países Baixos Austríacos, de 1740 até a sua morte. Pelo casamento, tornou-se duquesa da Lorena, grã-duquesa da Toscana e imperatriz consorte do Sacro Império Romano-Germânico.[2] É considerada um dos déspotas esclarecidos. Chefiou um dos estados mais importantes de seu tempo, governando grande parte da Europa Central.O seu reinado de 40 anos foi iniciado com a morte de seu pai, Carlos VI do Sacro Império Romano-Germânico, em outubro de 1740. Isto só se tornou possível com a adesão do imperador à Pragmática Sanção de 1713, visto que os territórios dos Habsburgos eram regidos pela lei sálica, que impedia a sucessão feminina.[3] Entretanto, com sua morte, Saxônia, Prússia, Baviera e França rejeitaram o documento que haviam reconhecido como legítimo até então. A Prússia invadiu a província da Silésia, provocando um conflito de nove anos conhecido como a Guerra de Sucessão Austríaca. Mais tarde, Maria Teresa tentaria, sem sucesso, reconquistar a Silésia durante a Guerra dos Sete Anos.Casou-se com Francisco Estêvão de Lorena (futuro Imperador Romano-Germânico como Francisco I) e teve dezesseis filhos, entre eles as rainhas Maria Antonieta de França e Maria Carolina das Duas Sicílias, a duquesa Maria Amália de Parma e dois imperadores do Sacro Império Romano-Germânico: José II e Leopoldo II (ambos co-governantes da Áustria e da Boêmia, juntamente com a mãe).[4]Maria Teresa foi responsável por grandes reformas financeiras e educacionais, com o apoio do conde Frederico Guilherme de Haugwitz e de Gottfried van Swieten, promoveu o comércio e desenvolveu a agricultura, além de reorganizar o exército austríaco, o que fortaleceu a posição internacional da Áustria. Tais políticas, juntamente com a sua ambição e suas estimadíssimas origens, contribuíram para fazê-la uma das soberanas mais poderosas e temidas da Europa, perfeitamente comparável à rainha Vitória do Reino Unido, por exemplo. No entanto, ela recusou-se a permitir a tolerância religiosa,[5] levando seus contemporâneos a avaliar seu regime como preconceituoso e supersticioso.[6] Como jovem monarca que lutou duas guerras dinásticas, Maria Teresa acreditava que sua causa deveria ser a causa de seus súditos, mas, em seus últimos anos, passou a acreditar que sua causa deveria prevalecer.[7]Primeiros anoseditarMaria Teresa foi a segunda filha de Carlos VI e de Isabel Cristina de Brunsvique-Volfembutel, nasceu na manhã do dia 13 de maio de 1717 no Palácio Imperial de Hofburg, em Viena, pouco tempo após a morte do primogênito e herdeiro imperial, seu irmão Leopoldo João. Maria Teresa foi batizada na noite daquele mesmo dia e teve como madrinhas sua avó, a imperatriz Leonor Madalena de Neuburgo (viúva de Leopoldo I) e sua tia, a imperatriz Guilhermina Amália de Brunsvique-Luneburgo (viúva de José I).[8]Na cerimônia de batismo, a jovem herdeira foi levada à frente de suas primas, as arquiduquesas Maria Josefa e Maria Amália (filhas de José I), sob o olhar da imperatriz-viúva Guilhermina. Ficou claro que elas seriam preteridas na sucessão, apesar de seu avô, Leopoldo I, ter editado um decreto (assinado por todos os seus filhos) que dava prioridade às filhas de José I.[9][10] Carlos VI era o último membro varão da Casa de Habsburgo e esperava gerar um herdeiro que pudesse sucedê-lo e impedir a extinção da dinastia. O nascimento de Maria Teresa foi uma grande decepção não apenas para seu pai (que nunca superou esse sentimento), mas para toda a população de Viena,[11][12]Primeiros anoseditarMaria Teresa foi a segunda filha de Carlos VI e de Isabel Cristina de Brunsvique-Volfembutel, nasceu na manhã do dia 13 de maio de 1717 no Palácio Imperial de Hofburg, em Viena, pouco tempo após a morte do primogênito e herdeiro imperial, seu irmão Leopoldo João. Maria Teresa foi batizada na noite daquele mesmo dia e teve como madrinhas sua avó, a imperatriz Leonor Madalena de Neuburgo (viúva de Leopoldo I) e sua tia, a imperatriz Guilhermina Amália de Brunsvique-Luneburgo (viúva de José I).[8]Na cerimônia de batismo, a jovem herdeira foi levada à frente de suas primas, as arquiduquesas Maria Josefa e Maria Amália (filhas de José I), sob o olhar da imperatriz-viúva Guilhermina. Ficou claro que elas seriam preteridas na sucessão, apesar de seu avô, Leopoldo I, ter editado um decreto (assinado por todos os seus filhos) que dava prioridade às filhas de José I.[9][10] Carlos VI era o último membro varão da Casa de Habsburgo e esperava gerar um herdeiro que pudesse sucedê-lo e impedir a extinção da dinastia. O nascimento de Maria Teresa foi uma grande decepção não apenas para seu pai (que nunca superou esse sentimento), mas para toda a população de Viena,[11][12Casamento A questão sobre o casamento de Maria Teresa começou a ser tratada ainda em sua tenra infância. Inicialmente foi acertado o consórcio com Leopoldo Clemente de Lorena, que deveria ir a Viena em 1723 para conhecer a arquiduquesa. Entretanto, o príncipe morreu de varíola, em 4 de junho daquele ano, com apenas 16 anos de idade.[30]O irmão de Leopoldo, Francisco Estêvão de Lorena, foi então convidado a visitar Viena. Embora o príncipe fosse o candidato favorito à mão de Maria Teresa,[31] o imperador também considerou outras possibilidades. Diferenças religiosas impediram um arranjo matrimonial com o calvinista Frederico da Prússia. Em 1725 Carlos VI propôs a união de Maria Teresa com Carlos de Espanha e de Maria Ana com o infante Filipe. No entanto, outras potências europeias o obrigaram a abandonar o pacto firmado com a rainha viúva Isabel Farnésio, uma vez que o casamento dos herdeiros dos tronos de Espanha e Áustria destruiria o chamado "Equilíbrio Europeu". Maria Teresa, que já havia se apaixonado por Francisco, ficou aliviada com o malogro das negociações.[32][33]Francisco Estêvão permaneceu na corte austríaca até 1729, quando ascendeu ao trono da Lorena,[34] mas o compromisso com Maria Teresa só foi oficializado em 31 de janeiro de 1736, durante a Guerra de Sucessão da Polônia.[35] Luís XV de França exigiu que o noivo de Maria Teresa entregasse o Ducado da Lorena como compensação a seu sogro, Estanislau I Leszczynski da Polônia, que havia sido deposto do trono.[36] Francisco Estêvão recebeu o Grão-ducado da Toscana após a morte do grão-duque João Gastão de Médici, que não possuía herdeiros.[37] A cerimônia de casamento foi celebrada em 12 de fevereiro de 1736.[38]O amor da duquesa de Lorena por seu marido era forte e possessivo.[39][40] As cartas que ela lhe enviou pouco antes do casamento expressavam sua ânsia em vê-lo; enquanto as dele, por outro lado, eram estereotipadas e formais.[41][42] Maria Teresa era extremamente ciumenta e a infidelidade do marido foi o maior problema que ela enfrentou no casamento,[43][44] sendo Maria Guilhermina von Neipperg, princesa de Auersperg a amante mais conhecida de Francisco.[45][46][47]Com a morte de João Gastão de Médici, em 9 de julho de 1737, Francisco Estêvão cede o Ducado da Lorena e torna-se grão-duque da Toscana. Em 1738, Carlos VI enviou o jovem casal para fazer sua entrada oficial como os novos soberanos do país. Para o evento foi erguido um arco do triunfo na Porta Galla, um monumento que pode ser visto até os dias atuais. Entretanto, sua estada em Florença foi breve pois, temendo morrer sem ter sua herdeira por perto, Carlos VI chamou-os de volta a Viena.[24] No verão de 1738 a Áustria sofreu derrotas durante o curso da Guerra Russo-Turca. Os turcos reverteram os ganhos austríacos na Sérvia, Valáquia e Bósnia. Os vienenses revoltaram-se com os custos da guerra e desprezavam Francisco Estêvão, chamando-o de covarde espião francês.[48] A guerra terminou no ano seguinte, com a assinatura do Tratado de Belgrado.[49]

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