' *“Proventus ad perpetuam”: criação de reservas de madeira e a idealização de um serviço florestal para a urbanização de São Paulo. Por NATASHA TSIFTZOGLOU - 01/01/2023 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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“Proventus ad perpetuam”: criação de reservas de madeira e a idealização de um serviço florestal para a urbanização de São Paulo. Por NATASHA TSIFTZOGLOU
2023. Há 1 anos
Ver São Paulo/SP em 2023
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Sabendo que sua afirmação seria polêmica uma vez que questionava a prerrogativa deserem as redondezas do pátio do colégio o núcleo principal de ocupação da cidade, ou, melhordizendo, o local de maior importância para história da ocupação paulista em São Paulo, eleresgatou documentos de concessão de terras para apresentar algumas fundamentações teóricasa partir da descrição de seus primeiros habitantes. A seguir, um breve relato dessas evidênciasapresentadas pelo autor171. Em 1595, João Maciel, contador, inquiridor e distribuidor da Villade São Paulo, obteve para si e sua família, sessenta braças craveiras de terra, de largura ecomprimento, entre Guaré e Piratininga.

Em 1600, Gaspar Gomes Muacho, pediu “nada mais, nada menos que [...] todas as terras devolutas, a partir do rio Anhangabaú, desde a ponte do Piques pela rua da Consolação acima, na época, caminho dos Pinheiros até ao Pacaembú”, que era a “terra dos padres” concedida em 1561. A câmara lhe concedeu, no entanto, apenas sessenta braças craveiras em quadra, no caminho entre Piratininga e Pinheiros. Para o autor, tratava-se de dois documentos coevos que autenticavam a concessão de terras em percursos que faziam parte do bairro da Luz.

Em 1601, Antonio Camacho recebeu duzentas braças de terra da testadade João Maciel, em Piratininga, a partir de um ribeirão que se chamava Guaré. Para o autor,seria um indicativo de permanência do território do Guaré como ponto de referência na regiãode Piratininga. Em 1608, Maria Alvares, viúva de Manoel Eannes, que morava de favor noTatuapé, obteve um pedaço de terra devoluta em Guaré, entre os rios Tamanduateí eAnhangabaú. Em julho do mesmo ano de 1608, a Câmara concedeu a Antonio Milão, umpedaço de terra que ia pelo caminho em direção a Nossa Senhora da Luz, caminho direito doGuarepe, de Ascenso Ribeiro até o Anhangabaú. Em dezembro, também de 1608, AntonioPina conseguiu cinquenta braças nos campos do Guarépe partindo da cabeceira de seu cunhado,Pedro Nogueira em direção à vila, ao longo do ribeiro do Tamanduateí. Em 1634, foi concedidaao cirurgião Antonio Vieira Bocarro, “um capão de mato que estava nas cercas de São Bento,do caminho que vae dessa villa para a Nossa Senhora da Luz de Guarépe, á mão direita, atéencostar na olaria de Salvador Pires”. Essas terras pertenciam a sesmaria do Mosteiro SãoBento, que eram terras “cortadas pelo caminho do Guaré, o qual manteve-se fechado, por algumtempo para não devassar os religiosos”. O autor afirmou que as terras do Mosteiro, quepassariam a ser de Antonio Vieira estavam compreendidas entre o que seriam as ruasAnhangabaú e 25 de Março - e o caminho do Guarepe, como a rua Florêncio de Abreu.A partir das descrições territoriais de cada um dos documentos, consideradas evidências,o autor afirma que não restam dúvidas que o tal Guaré localizava-se na “poética, lendaria e [Página 74]

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