Marinheiro inglês, autor de "As admiráveis aventuras e estranhas fortunas do Mestre Antonie Knivet. Segundo Carlos Sixirei, “Uma das figuras mais curiosas do mundo bandeirante do final do século XVI é a do marinheiro inglês Anthony Knivet, que participou da expedição corsária de Thomas Cavendish contra o porto de Santos em 1591. Prisioneiro dos portugueses , entrou como servo do governador Salvador Corréia de Sá "o Velho". Enquanto permaneceu no Brasil participou de sete incursões em território indígena. Em 1596 foi capturado, junto com outros portugueses, pelos índios Tamoio que apenas respeitavam a vida de Knivet porque se declarava francês e os índios já haviam se aliado aos franceses. A estada de Knivet no Brasil foi extraordinariamente aventureira, levando a diversas tentativas de fuga que terminaram mal até que, finalmente, em 1602, ele conseguiu embarcar para Lisboa e, de lá, retornou à Inglaterra. Vinte anos depois escreveria suas experiências em uma das obras fundamentais para o conhecimento do Brasil na época de Filipe XI, na qual, entre outras coisas, deixa claro que as bandeiras não eram hordas desorganizadas de índios. caçadores, mas sim expedições altamente organizadas que obedeciam a uma severa disciplina militar e eram reguladas por uma espécie de legislação consuetudinária. (Sixirei: Bandeiras e Bandeirantes...)
original
Marino inglés, autor de The admirable adventures and strange fortunes of Master Antonie Knivet. Según Carlos Sixirei, "Una de las figuras más curiosas del mundo bandeirante de fines del siglo XVI es la del marino inglés Anthony Knivet, quien participó en la expedición corsaria de Thomas Cavendish contra el puerto de Santos en 1591. Prisionero de los portugueses entró como criado del Gobernador Salvador Corréia de Sá "o Velho". Mientras permaneció en Brasil participó en siete entradas en territorio indígena. En 1596 cayó prisionero, junto con otros portugueses, de los indios tamoios quienes solo respetaron la vida de Knivet porque se declaró francés y los indios se habían aliado con los franceses en tiempos. La permanencia de Knivet en Brasil fue extraordinariamente aventurera protagonizando varios intentos de fuga que acabaron mal hasta que, por fin, en 1602 pudo embarcarse para Lisboa y, de allí, regresó a Inglaterra. Veinte años más tarde escribiría sus experiencias en una de las obras fundamentales para el conocimiento del Brasil de la época de Felipe 11 en la que, entre otras cosas, deja claro que las bandeiras no eran hordas desorganizadas de cazadores de indios sino que se trataban de expediciones muy organizadas que obedecían a una severa disciplina militar y se regulaban por una especie de legislación consuetudinaria. (Sixirei: Bandeiras e Bandeirantes...)