A rainha dona Maria I, conhecida como “a Louca”, descobriu que o homem que ela via como o anticristo marchava em direção ao reino de Portugal. Era Napoleão Bonaparte, a própria encarnação do demônio, na opinião da monarca e D. João, príncipe regente de Portugal, torna pública a resolução de mudar a corte para o Brasil 0 26/11/1807
A rainha dona Maria I, conhecida como “a Louca”, descobriu que o homem que ela via como o anticristo marchava em direção ao reino de Portugal. Era Napoleão Bonaparte, a própria encarnação do demônio, na opinião da monarca e D. João, príncipe regente de Portugal, torna pública a resolução de mudar a corte para o Brasil
26 de novembro de 1807, quinta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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1807 — Dom João, príncipe regente de Portugal, torna pública aresolução de mudar a corte para o Brasil. O tenente-coronel Lecór (depoisvisconde da Laguna, no Brasil) chegou a Lisboa anunciando que o exércitofrancês de Junot tinha invadido Portugal. Lecór fez destruir a ponte doZêzere, o que retardou em dois dias a marcha dos invasores. O regente,esperando evitar a invasão, tinha aderido em 25 de outubro ao BloqueioContinental e reunido sobre as costas todas as forças portuguesas, parafazer frente à Inglaterra. As fronteiras ficaram, assim, abertas, e por elaspenetraram franceses e espanhóis, que o príncipe regente supunha seusaliados, mas que, por um pacto secreto, acabavam de unir-se (Tratado deFontainebleau, de 27 de outubro) para conquista e partilha de Portugal.Dom João, não podendo resistir, reatou relações com o ministro inglês,que estava a bordo da esquadra destinada a bloquear as costas de Portugal,e voltou à aliança inglesa, a qual não deveria ter abandonado. No dia 29,a família real, os membros do governo e a corte partiram para o Rio deJaneiro e, no dia seguinte, Junot entrava em Lisboa. [1]Em novembro de 1807, a rainha dona Maria I, conhecida como “a Louca”, descobriu que o homem que ela via como o anticristo marchava em direção ao reino de Portugal. Era Napoleão Bonaparte, a própria encarnação do demônio, na opinião da monarca.Bonaparte comandava o exército mais formidável da época e sonhava em construir um império tão grandioso quanto o romano. Em suas guerras de conquista, já havia deposto reis e rainhas na Itália, Alemanha e Holanda. Agora, queria conquistar Portugal e abocanhar suas colônias ultramarinas. Estava tão certo da vitória que chegou a apontar governadores para o Rio de Janeiro, a Bahia e o Maranhão.Contra os planos do francês, havia apenas o tímido e indeciso dom João, príncipe regente que governava Portugal em nome de sua mãe, a rainha louca. O jogo de gato e rato entre o maior conquistador da Europa e um dos reis menos poderosos da época foi resolvido numa única cartada, que mudaria a história de Portugal e também a do Brasil. [2]
Uma das consequências da revolução francesa, iniciada em 5 de maio de 1789, quando Napoleão tinha 20 anos []
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