'Anhanguera retorna volta à Santana de Parnaíba - 01/01/1720 Wildcard SSL Certificates
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Anhanguera retorna volta à Santana de Parnaíba
    1720
    Atualizado em 11/09/2025 01:50:53

    
    


A revolta de 1720, dirigida por Bartolomeu Bueno, foi reprimida a custo por tropas mandadas do Rio de Janeiro. Na de 1748, contra a posse do procurador do donatário, dizem que até as mulheres combateram, distinguindo-se uma heroína popular, Benta Pereira, pelo furor com que, a cavalo, perseguia os defensores do donatário. As autoridades foram depostas, elegendo-se novos oficiais da Câmara; no entanto, pouco depois, em julho, chegou com 300 homens de tropa o mestre de campo João de Almeida, enviado pelo governador Gomes Freire de Andrada, e a revolta ficou dominada. [1]




  1ª fonte  
  Data: 1970

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  2ª fonte  
  Data: 1971

Formação Histórica de Goiás - Prof. Roberto Gomes - Centro de Estudos Brasileiros


BARTOLOMEU BUENO da Silva, estigmatizado com a alcunha de Anhanguera, inscreve-se na galeria dos mais teríveis cabos de tropa do bandeirismo paulista. Poucos o terão suplantado nas crueldades praticadas contra o selvagem. Não contente apenas em fazer com que seus prisioneiros desfilassem pelos povoados, marcava-os a ferro em brasa, queimando-lhes a epiderme bronzea, na convicção possivelmente de que tratasse com irracionais (1).

Possula Anhanguera a audácia e a manha dos grandes preadores. Sabia, ora insinuante e mateiro, ora agressivo e brutal, conforme se lhe apresentasse a ocasião, “convencer” o gentio, que só mais tarde daria pelo embuste. “Entre as tribos golanas, afora os escravos que apresou e que daria (...) para povoar uma cidade, deparou-se igualmente ouro ao sertanista audaz, a quem os índios o revelaram, amedrontados pela ameaça de serem queimados os seus rios, como o paulista fizera à cachaça, que antes êle pusera a arder numa escudela” (2).

Ocorre indagar: por que motivo, tendo recolhido amostras de ouro, tão ardilosamente subtraídos à credulidade do nativo, Anhenguera não voltou mais ao local´ das minas?
É provável que o bandeirante, esbanjando prôdigamente o cabedal que conseguira acumular, se visse à braços com dificuldades insuperáveis que o impediram de concretizar a iniciativa esboçada. Observa um cronista “Falto de recursos para meter mão como chefe à novas tentativas, e dotado de espírito sôbre maneira elevado para querer figurar como subalterno, o nosso aventureiro jazeu em ociosidade...” (3).

De qualquer maneira, porém, sua expedição, realizada por volta de 1673, serviu de prólogo para a conquista posteriormente efefuada por seu filho Bartolomeu Bueno da Silva Filho, participando da jornada em que o pae verificava a existência de ouro na região habitada pela tribo Goiá, associa-se João Leite da Silva Ortiz, Domingos Rodrigues do Prado e Bartolomeu País de Abreu (êste o grande incentivador do movimento), disposto a formar uma poderosa bandeira (1720).

A petição em que solicitam ao monarca luso imprescindível consentimento para organização da entrada se faz acompanhar de entusiástica recomendação do Senado da Câmara de São Paulo, órgão francamente a serviço do bandeirismo. O govêmo metropolitano, seduzido naturalmente pelo provável êxito da emprêsa, aprova sem maior formalidade o plano que lhe é apresentado.

Rodrigo Cezar de Meneses, então capitão general de São Paulo, suficientemente instruído por Lisboa, facilita e incentiva extraordinãriamente a empreitada.
[31795]


  3ª fonte  
  Data: 2025

Consulta em Wikipedia


Em 1720, volta a Santana de Parnaíba e redige uma apresentação a D. João V de Portugal pedindo licença para retornar a Goiás, onde seu pai encontrara ouro. Em troca, pedia o direito de cobrar taxas sobre as passagens de rios no caminho para as minas goianas. A oferta é aceita e, então, a expedição é organizada. Em 1722, parte de São Paulo com a intenção de percorrer novamente os sertões que visitara quarenta anos antes com o pai. Durante quase três anos, e com muitas dificuldades, explorou os sertões goianos em busca da lendária Serra dos Martírios.[2] Finalmente, com mais de 50 anos, encontrou ouro no rio Vermelho. [31801]



OII!

  


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Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

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Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

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