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   5 de agosto de 1843, sábado
O inventário de Pedro de Almeida Lara e Josefa Leite de Godói teve início em Sorocaba, por petição de Salvador de Almeida Leite, filho do casal
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


O inventário de Pedro de Almeida Lara e Josefa Leite de Godói teve início em Sorocaba, por petição de Salvador de Almeida Leite, filho do casal.

A inventariante foi a viúva Maria Ferraz de Almeida. Participaram do inventário nove filhos do casal e a viúva, a qual não teve filhos.

Dos nove filhos cinco estavam ausentes, no sul do país, e somente se manifestaram por procuração em 1847.

O total do inventário foi calculado em 10 contos de Réis, dividido em duas partes de 4:803$905, sendo uma parte (materna) dividida entre os nove filhos com o valor de 533$766, a outra parte foi dividida em duas partes de 2:401$952, sendo uma parte da viúva inventariante e a outra dividida entre os nove filhos resultando em 266$883.

Maria Ferraz faleceu aos 87 anos em 11/01/1872 no Bairro de Pirapora (Sorocaba).

Os herdeiros de Pedro de Almeida Lara e de Josefa Leite de Godói foram:

1. Antonio de Almeida Leite, já viúvo na época, retornou dinheiro ao inventário e ficou com 7 escravizados.

2. Salvador de Almeida Leite, viúvo, morador na Vila Nova de Sorocaba devolveu dinheiro para ficar com 01 escravo e morada de casas velhas e quintais na Rua da Penha, Vila de Sorocaba.

3. Gertrudes de Almeida Leite, solteira aos 50 anos herdou uma escrava com dois filhos pequenos e um terreno de frente para o Beco da Penha e parte do valor de sítio e terras com canaviais, engenho e monjolo no Bairro do Sarapuí.

Este terreno tinha por confrontantes Maria Perpétua Aires, Antonio Antunes, Antonio de Almeida Barros, Joaquim Silvério, Elias Galvão de França Pacheco, José Pedroso, Rio Sarapuí e rio abaixo as terras de São Bento.

4. Luzia de Almeida Leite, casada com Pedro de Oliveira Leme, eram moradores de Sorocaba, herdaram animais, 01 escravo e parte de valor no sítio já citado.


Relacionamentos

Pedro de Almeida Lara (1766-1843)
Açúcar
Escravizados
  Registros (686)
Sorocaba/SP
  Registros (11544)
Sarapuí/SP

O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros?

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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