No dia cinco do corrente mês fugiram deste estabelecimento 5 escravos e 2 escravas indo à diretoria a queixa, a fim de evitar a queima das carvoeiras (...) fui informado que o forno estava antecipado e os 5 escravos que trabalharam lá fugiram [...] Ao que consta foram encontrados os fugitivos além de São Roque, seguindo para a cidade [...] as escravas Cristina e Luzia, e esta encontra-se casada com Antônio e foram para a Villa de Santos.[*9]
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Data: 01/01/1895 Página 23
ID: 6224
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Data: 01/01/1998 Página 21
ID: 12455
Braz Cubas Data: 01/01/1907 Créditos/Fonte: Francisco Corrêa de Almeida Moraes
Essa parte inferior que era "coisa", porque escrava, ou que era tratada como bicho, como nós tratamos gente camponesa, a gente que está por baixo, a gente miserável, essa gente que estava por baixo, foi despossuída da capacidade de ver, de entender o mundo. Porque se criou uma cultura erudita dos sábios, e se passou a chamar cultura vulgar a cultura que há nessa massa de gente.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*