Hidylio Ferreira Duarte foi o motorneiro responsável pelo recolhimento do último bonde em circulação nas ruas de Sorocaba. O carro aberto número 52 foi guardado em 28 de fevereiro de 1959, às 23h50, na garagem da Prefeitura situada na rua Pedro Jacob, Vila Senger - nas proximidades do início da avenida São Paulo. Ontem, esse importante personagem da história sorocabana faleceu aos 86 anos e o seu corpo será sepultado hoje, às 9h, no cemitério da Consolação.Duarte contava com detalhes a última viagem feita no bonde. Quando o carro chegou no interior da garagem, o motorneiro presenciou outros pilotos emocionados e chorando após as últimas viagens. Esse meio de locomoção deixou de existir na cidade para a instalação do serviço de ônibus.Naquela época, Duarte era funcionário da Prefeitura. Os bondes, administrados pelo governo municipal, circulavam entre as regiões do Além-Ponte e do Cerrado pelas ruas pouco movimentadas de Sorocaba.Curiosamente, o falecimento de Duarte ocorreu bem no ano do centenário do início da circulação dos bondes em Sorocaba. O primeiro carro circulou no município na manhã de 31 de dezembro de 1915. Era o primeiro meio de transporte coletivo dentro do território sorocabano. A iniciativa partiu de Giotto Pannunzio, avô do atual prefeito da cidade, Antonio Carlos Pannunzio.O corpo de Duarte é velado na Ossel da Vila Assis. Ele era casado com Isabel Elisa Bassi Duarte e deixou seis filhos: Orlando, Edson, Carlos, Sérgio, Maria e Carmen. (Da Redação)
Nenhum de nós escolhe o nosso fim, na verdade. Um rei pode induzir um homem, um pai pode assumir um filho, mas lembre-se disto, mesmo que aqueles que o induzirem forem reis ou homens de poder, sua alma pertencerá apenas a você. Quando estiver perante Deus não poderá dizer mas outros ‘me disseram para fazer isto‘ ou que a virtude não era conveniente no momento não será suficiente.