'Região de Sorocaba tem 1 suicídio a cada 2 dias 0 10/09/2016 Please click to see profile.
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   10 de setembro de 2016, sábado
Região de Sorocaba tem 1 suicídio a cada 2 dias
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


A cada dois dias, uma pessoa comete suicídio na Região Administrativa de Sorocaba. A área composta por 47 municípios totalizou 339 suicídios no biênio 2013-2014 segundo dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Hoje é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e, para marcar a data o Centro de Valorização da Vida (CVV) promove a campanha Setembro Amarelo com diversas ações como a estreia do programa "Compartilhe com o CVV", que será lançado às 20h de hoje na TV COM.Os números da Fundação Seade são os mais recentes no que se refere ao assunto e colocam a região na terceira posição do ranking entre as demais RAs do Estado de São Paulo. De acordo com o levantamento, a RA de Sorocaba fica ainda com a quinta maior taxa de mortalidade por suicídios do Estado, com 7,2 casos a cada 100 mil habitantes. Nesse quesito, ela se coloca negativamente em relação às regiões de maior porte (São Paulo e Campinas), que possuem índices mais baixos: 4,5 e 6,2, respectivamente, além da média estadual, que é de 5,6 para cada 100 mil habitantes.Os casos de suicídio possuem maior incidência entre a população de 15 a 39 anos, que soma 190 registros (56%), seguida pelo público de 40 a 59 anos, com 107 casos (31,5%). Os suicídios entre idosos (mais de 60 anos) totalizam 39 casos (11,5%) no biênio e três (0,88) entre jovens de 10 a 14 anos. A RA local não possui registro de nenhum caso onde a idade da vítima foi ignorada ou não identificada. O estudo leva em conta ainda fatores sazonais, apontando que a maior concentração de suicídios se dá no início da primavera, no mês de setembro, justamente quando é realizada a campanha Setembro Amarelo, que visa a prevenção ao ato.O estudo leva em conta dados de outros dois biênios ao longo das últimas décadas no território paulista. E os números são preocupantes, já que o índice de mortes por suicídio vem crescendo com o passar dos anos: em 2001-2002 o indicador apontava para 4,3 óbitos a cada 100 mil habitantes, passando para 4,6 em 2007-2008. Em 2013-2014, a média estadual chegou a 5,6 casos a cada 100 mil habitantes. O índice paulista se mostra ligeiramente abaixo da média nacional (5,8) que, por sua vez, coloca o Brasil em 8º colocado em número de suicídios segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).Atenção aos sinaisJamais ignorar qualquer indício de um eventual suicídio. Este é, para a mestre em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) e professora da Universidade Paulista (Unip) Kelly Cristina Pedroso Silva, um fator fundamental para o tratamento e a prevenção ao ato de tirar a própria vida. A atenção é ainda mais importante para as pessoas próximas ao eventual suicida. "Não é comum falar em tirar a própria vida. O suicida dá sinais de um estado depressivo que é diferente do quadro normal. Ele transmite um sentimento de fracasso profundo, não encontra um sentido. Quando isso se apresenta, é necessário intervir", alerta.Kelly lembra que a vontade de suicidar-se não está necessariamente atrelada à depressão. "Pode acontecer, em casos mais graves, quando a pessoa entra num surto psicótico." Ela destaca ainda a importância de não diminuir o sentimento da pessoa que apresenta os sinais em questão. "Não se pode banalizar a situação. Normalmente a família não acredita que o suicida possa fazer isso e acha que tudo vai passar. É preciso uma atenção especial. A família é fundamental com apoio e conversa."Setembro AmareloEmbora o mês inteiro seja voltado para a causa, é hoje que se concentram as ações do Setembro Amarelo. A data marca o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, iniciativa que partiu do CVV juntamente com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O objetivo é debater o tema de forma aberta sem tabus a fim de combater a prática. Segundo dados da organização da campanha, 32 pessoas morrem diariamente no Brasil vítimas de suicídio. A campanha se apega ainda aos números da Organização Mundial de Saúde (OMS), que aponta que nove em cada 10 suicídios poderiam ser prevenidos.Em Sorocaba, o Setembro Amarelo é encampado pelo CVV local. A ONG trabalha na causa com o atendimento de pessoas em busca da possibilidade de fazer um desabafo. A entidade atende cerca de 1.600 pessoas por mês. "O suicida precisa de tratamento e acompanhamento, mas é importante também que ele seja compreendido, aceito, ouvido, o que normalmente não ocorre. Por isso o CVV se coloca nessa condição de ouvir a respeito do que lhe incomoda", explica.Húngaro acredita que por meio da conversa a pessoa pode encontrar um conforto. "A medida em que essa pessoa verbaliza, coloca para fora os suas frustrações e é ouvida com compreensão e respeito, ela organiza suas ideias e pode achar aos poucos a solução para sua problemática", destaca. De acordo com ele, por vezes, as ligações recebidas trazem agradecimentos. "Temos pessoas que ligam dizendo que estavam para cometer suicídio e conversando com o CVV deram novo rumo à vida", revela.Programa na TVO programa "Compartilhe com o CVV" será lançado às 20h de hoje na TV COM (canal 7 da NET) e tem a proposta de divulgar ainda mais o trabalho da entidade em Sorocaba. O programa pode ser conferido em tempo real pelo site www.novatvcom sorocaba.com.br.Na estreia os convidados são o psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina da PUC em Sorocaba, Carlos Hübner, e a psicanalista Rita Bragatto. O programa traz também depoimentos de pessoas que passaram pela depressão e tentativas de suicídio e a explicação de como é o trabalho da entidade.O CVV de Sorocaba, que está sempre aberto a novos voluntários, fica na rua Nogueira Martins, 334, no Centro. Os contatos são feitos por telefone, no 188 ou 141. O atendimento acontece 24 horas por dia.


O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros? Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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