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   19 de junho de 1941, quinta-feira
Nascimento do artista plástico e filatelista José Maria Monteiro Martins
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

•  Imagens (4)
  
  


A arte do carimbo, de tão bela, rendeu uma reportagem na Revista COFI. Artes estas, saíram das fronteiras de Sorocaba para o Brasil, do mundo para a história.

Nas mão mágicas de José Maria Monteiro Martins grandes nomes da Filatelia Brasileira foram imortalizados, como Danilo Sansinetti, Alaor Aguiar, Geraldo Ferreira Giazzi e José Mariano.

Em mais de 50 anos de artes na marcofilia brasileira, imortalizou em 3,2 cm momentos históricos, figuras históricas e também a história de empresas, escolas, efemérides, etc., de vários cantos do Brasil.

UM POUCO DA HISTÓRIA...

O artista plástico e filatelista José Maria Monteiro Martins nasceu em Sorocaba/SP no dia 19 de junho de 1941, uma quinta-feira.

Aos 17 anos iniciou a sua carreira como artista na antiga Tecelagem Votorantim.

Aos 21 anos José Maria passou a trabalhar na Cia. Nacional Estamparia, onde conheceu o também artista plástico suíço Ettore Marangonni.

Tinha 29 anos (1970) quando Marangonni, o apresentou ao filatelista Adolfo Frioli. Desde então, José Maria realizou as principais artes dos carimbos filatélicos do Clube Philatelico Sorocabano.

Aos 35 anos (1976) teve seu primeiro carimbo reconhecido internacionalmente: o “III Raid de Raça”, onde estilizou um calhambeque com pedaços de vários carros.

Um “carro fictício” fazendo filatelistas e colecionadores de carros do mundo procurarem por tal carimbo.

Além de criar e inspirar, deu aulas de desenho artístico. A imagem 4 o mostra ele e seus alunos da Escola Archimedes "indo a campo", em junho de 1978.

Aos 50 anos (1991) José Maria realizou a arte do carimbo da “Expofiso 17” em homenagem ao historiador Antonio Francisco Gaspar.

O Palácio dos Tropeiros foi tema de dois Carimbos Postais Filatelicos, um em 2012 na "Expofinter 2012", iniciada em 12 de abril.

O outro em 2014 nos "360 Anos De Sorocaba". No da "Expofinter 2012" ambas as artes do saudoso José Maria Monteiro Martins.

No dia 4 de janeiro de 2020 os Correios disponibilizaram para venda o selo personalizado “Os Grandes Nomes da Filatelia Brasileira – José Maria Monteiro Martins”, somente na versão gomada (imagem 1).

Umas das grandes honrarias que José Maria Monteiro Martins recebeu em vida. Ele viria a falecer meses depois.

Ele estava com 79 anos de idade, na cidade de Votorantim/SP, quarta-feira, dia 19 de Agosto de 2020.


O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros? Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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