Lançamento do Chevrolet Monza no Brasil - 06/03/1982
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Lançamento do Chevrolet Monza no Brasil
março de 1982, sábado Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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A história do nosso querido Chevrolet Monza não se iniciou aqui no Brasil em março de 1982, quando foi lançado no mercado nacional pela General Motors (GM).
O projeto original do carro foi criado e desenvolvido pela alemã Opel, lá no início dos anos 70, quando surgiu sua primeira geração.
Na Alemanha, onde era batizado de Opel Ascona, nosso Monza teve duas gerações anteriores, que não foram produzidas no Brasil.
E, na realidade, ele já era um prenúncio do que o mundo passou a chamar de “carro global” ou “projeto mundial”.
Por isso, o Opel Ascona foi fabricado em boa parte do planeta: Alemanha, Bélgica, Inglaterra, Estados Unidos, África do Sul, Venezuela, Colômbia e Brasil, entre outros.
Apesar dos diversos nomes e especificações de cada país, o produto final era o mesmo (o nosso Monza).
A terceira geração do Opel Ascona foi lançada na Alemanha em setembro de 1981. Em questão de 6 meses, a General Motors do Brasil já a trouxe pra cá, com o nome de Chevrolet Monza, que passou a ser o segundo carro com conjunto mecânico disposto transversalmente no país (o primeiro foi o Fiat 147).
Na realidade, a GM brasileira já acompanhou e participou da criação e desenvolvimento do projeto dessa terceira geração do Ascona na Europa, para poder trazê-lo para cá assim que fosse lançado no exterior.
Lançamento: escolhas erradasInicialmente eram duas versões de acabamento: SL e SL/E, e o interessante é que o modelo chegou ao mercado nacional em uma configuração que não existia em nenhum lugar no mundo: hatch com três portas (incluindo a do porta-malas).
Acreditava-se, na época, que o público consumidor brasileiro gostava de carros cupê ou hatch, especialmente os de duas portas, concepção que remetia a um esportivo. Uma crença que estava absolutamente… errada!
O lançamento da carroceria de três volumes e quatro portas, algum tempo depois, veio provar exatamente isso.
Um outro ponto que impactou negativamente o Monza em 1982 era relativo ao conjunto motor/câmbio: o propulsor, da chamada Família II, era um 1.6 com parcos 72 cv com gasolina ou 73 cv com álcool (nessa época, não existiam os carros flex).
Além desse motor fraco, o câmbio manual oferecido tinha apenas quatro marchas, fato que limitava bastante o desempenho, afinal o carro pesava quase 1.100 kg.
Motor 1.8
Mas a GM reagiu rápido ante essas críticas da imprensa especializada da época e, já nos modelos 1983, passou a oferecer um novo motor 1.8, também integrante da Família II.
Produzindo 86 cv e movido somente a gasolina, esse novo propulsor melhorou substancialmente a performance da então novidade, o Monza hatch.
Alguns meses depois, em maio de 1983, a família do modelo crescia com a chegada da carroceria de três volumes, então disponível somente com quatro portas (o Monza Sedan 2P veio em setembro daquele ano). Além disso, o obsoleto câmbio de quatro marchas dava lugar a um de 5 velocidades, mais moderno e eficiente.
Agora sim, esse médio da GM passou a ser um carro de desejo, pois o sedan quatro de portas caiu como uma luva no gosto do consumidor nacional: ele era mais harmônico visualmente, crescia 10 cm no comprimento, ganhava um porta-malas bem maior e, principalmente, recebia uma ótima evolução mecânica.
Com uma grande gama de opções para o mercado nacional, ele passou a vender como água no deserto, e o resultado prático dessa preferência nacional veio em 1984, quando o Monza foi o carro mais vendido do Brasil. Em 1985 e 1986, ele repetiu essa proeza, passando o trono para o VW Gol somente em 1987.
O carro era realmente muito bom, principalmente por entrar em um segmento onde praticamente não existiam concorrentes (seu principal rival, o VW Santana, chegaria só em 1984).
Para se ter uma ideia, o Monza roubava clientes até do grandalhão Opala, que tinha seu projeto antigo como principal ponto negativo. Os consumidores passavam a optar pelo modernismo ao invés do tradicionalismo.
Evolução do Chevrolet MonzaEm 1984, ainda no início da glória de seu sucesso como o carro mais vendido do mercado brasileiro, o Monza continuava a oferecer opções interessantes a seus consumidores.
Uma delas foi a oferta do motor 1.8 agora movido a álcool, que, apesar de carburado, oferecia uma performance superior da versão movida a gasolina, fazendo o Monza brilhar mais no desempenho.
Outra surpresa foi a chegada do câmbio automático, ainda uma novidade para os brasileiros, que não estavam acostumados com esse mimo.
Em que pese o fato dessa transmissão possuir apenas três marchas além da marcha a ré, ela era suficiente para a época.
Se você pensa que em 1985 a GM surfou no sucesso do Monza e não realizou nenhuma mudança, cometeu um engano. Em meados daquele ano, ainda no primeiro semestre, surgiu a primeira reestilização visual.
Apesar das alterações serem pequenas, focadas na dianteira e traseira, elas garantiram uma boa sobrevida ao Monza. O modelo foi batizado de “Linha 85 e meio”, apesar da sutileza das tais mudanças.
Chevrolet Monza S/R
Em setembro ainda de 1985, chegava o esportivo Monza S/R (de Super Racing, ou Super Corrida no bom português). Era uma carroceria hatch de duas portas, com rodas de liga-leve exclusivas aro 14 e pneus de perfil mais baixo.
O câmbio de 5 marchas tinha relações mais curtas, e o motor era o mesmo 1.8 das versões comuns, mas agora com carburação de corpo duplo e 106 cv.
Com essa nova configuração, esse Monza S/R acelerava de 0 a 100 km/h em pouco mais de 11 segundos, alcançando os 180 km/h de velocidade máxima. Números que atualmente são batidos por um moderno hatch 1.3 ou 1.4, mas que, na época, eram de respeito para um esportivo de rua.
O interessante é que, por uma questão de padronização de linha de produção, todos os Monza equipados com motor 1.8 eram alimentados por esse mesmo carburador de corpo duplo do S/R.
A única diferença é que um pequeno parafuso bloqueava a abertura total do segundo corpo, o que limitava sua potência máxima nos 99 cv, cumprindo uma legislação tributária da época.
Sabendo disso, todos os proprietários de Monza 1.8 após 1985 compravam o carro e se apressavam em retirar o tal parafuso, para ganhar esses 7 cv na potência do motor. Todos esses acontecimentos culminaram com mais um ano de liderança de vendas do Monza.
Na próxima quinzena, confira a segunda parte da história do sedan de sucesso da GM, agora partindo de 1986 e percorrendo até 1996, quando o modelo saiu de linha.
Chevrolet Monza SL/E Data: 01/01/1982 Créditos/Fonte: Crédito/Fonte: Salão do Carro 01/01/1982
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Chevrolet Monza* Data: 01/01/1985 Créditos/Fonte: Crédito/Fonte: Salão do Carro 01/01/1985
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EMERSON
06/03/1982 ANO:149
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.