Maria II se casa, por procuração, com o príncipe Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Em 1836 casou com o príncipe Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, baptizado Fernando Augusto Francisco António de Saxe-Coburgo-Gotha e Koháry, nascido em Viena em 29 de outubro de 1816 e falecido em Lisboa a 15 de dezembro de 1885, no Paço Real das Necessidades, estando sepultado no mosteiro de São Vicente de Fora.
O contrato matrimonial foi assinado no fim de 1835. Meses depois, chegou o marido. Haviam casado em Coburgo por procuração em 1 de janeiro de 1836 e, em Lisboa, em pessoa, na Sé patriarcal em 9 de abril de 1836. O casamento formal deu origem à Casa Real de Bragança-Saxe-Coburgo-Gotha e o príncipe alemão passou a Rei Consorte de Portugal, como D. Fernando II, em 16 de setembro de 1837, após o nascimento de um filho varão. Regente do reino durante a menoridade do filho D. Pedro V e, depois da morte deste, até à chegada a Portugal do filho D. Luís I. Tiveram 11 filhos. Era filho de Fernando Jorge Augusto (Coburgo 1785-1851 Viena) príncipe de Saxe-Coburgo-Gotha e de Maria Antonia Gabriela (Viena 1797-1862 Viena), princesa herdeira de Koháry de Csabrag e Szitna. Viúvo, o rei D. Fernando II casaria de novo em 1869 com sua companheira de longa data, a cantora Elisa Hensler, feita condessa de Edla. Foi no seu reinado, em 1853, que começou a circulação do selo em Portugal (com a sua cara) pago pelo remetente e não pelo destinatário, como era habitual antes da criação do selo, foi por isso que as cartas antes da época da criação normalmente não eram recebidas pelo destinatário.
Nós temos a pretensão que temos artistas, porque temos Portinari, porque temos Vila- Lobos, ou temos Beethoven. Então isso nos da aparência, o orgulho de que nós temos arte. Nós não temos arte porra nenhuma. Porque tanto Picasso quanto Beethoven pertencem a grupos muito pequenos. Bom, até que agora 1977) os instrumentos de massa estão permitindo que mais outras pessoas se comuniquem com isso. Mas é tudo um código complicado para que um popular chegue a entender isso. Na maior parte das vezes não chega. Ninguém chega a entender.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*