'Hoje vamos falar um pouco do antigo sobrado na esquina do Boulevard Dr. Braguinha com a Rua Maylasky, que foi desde sede do Gabinete de Leitura até virar o Edifício Sophia Cheda... 0 26/06/2021
Hoje vamos falar um pouco do antigo sobrado na esquina do Boulevard Dr. Braguinha com a Rua Maylasky, que foi desde sede do Gabinete de Leitura até virar o Edifício Sophia Cheda...
26 de junho de 2021, sábado Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
• Imagens (2)
•
•
•
Segundo o mestre Antônio Francisco Gaspar, na época dos primeiros anos do Gabinete de Leitura Sorocabano com Luiz Matheus Maylasky como presidente, teve como sede este sobrado antes da compra do imóvel da esquina da Rua São Bento com a Praça Cel. Fernando Prestes.
Em 21 de junho de 1903 inaugurava em seu térreo o empório de secos e molhados de Hércules Tavares de Campos, a “Casa Hércules”, onde se encontrava de tudo: açúcar, arroz, feijão, batata, artigos de lataria, vinhos finos e do Porto, de todas as marcas. Vivia sempre lotada de clientes.
Em 1904, Hércules era presidente do carnavalesco Club Aymorés, mas o divertimento também acontecia em seu estabelecimento com a distribuição de balas e moedas para a criançada na praça central através de um canhão que ele mandou confeccionar que tinha uma mola em seu interior para o lançamento dos brindes.Sempre esbanjando dinheiro um dia Hércules ficou sem seu comércio, que já em 1914, tinha como dono seu irmão Pedro Tavares, passando a chamar de “Casa Tavares”.Em 1916, Braz dos Santos já estava com a sua “Casa do Braz” em funcionamento na parte térrea do sobrado.Avançando um pouco no tempo, em 6 de janeiro de 1933, chegava nesse mesmo endereço a Farmácia Leão dos irmãos Reynaldo e Leonina, filhos de Manoel Ferreira Leão.Em 1941, a Farmácia Drogasil já estava usando as dependências do sobrado para atender a população em geral.Com a saída da Drogasil no final da década de 50, o espaço térreo deu lugar ao Bar Vanguarda.Entre anos de 60 e 70 virou uma loja de venda de carros, sendo esse o último comércio na parte térrea ,antes da demolição do prédio.Indo agora para o andar superior:As salas da frente foram sedes de grupos dramáticos de amadores, foram consultórios dos médicos Dr. Ovídeo Pires de Campos e do Dr. Humberto Reale que saiu da Rua Barão do Rio Branco vindo para esse endereço em 10 de julho de 1939. Também foi sede da Associação Contabilista de Sorocaba até finalmente virar a sede da Radio Vanguarda possivelmente no fim dos anos 50.O sobrado que era feito de taipa de pilão, sofreu uma grande avaria no período chuvoso de 1967, na qual caiu parte de uma parede superior quase causando um acidente com as pessoas que passam pela rua. Depois de uma pericia feita pela prefeitura ficou constatado o alto grau de deterioração do imóvel e sendo sugerido para o proprietário a sua demolição. Enquanto isso foi feito um reparo e a Radio Vanguarda continuou no local até 1970.Curiosamente houve um projeto para um prédio no local no sobrado feito pela empresa EMPRIMO, de Zezo Miguel que tinha um escritório na Praça Frei Baraúna. O edifício se chamaria Apolo e teria linhas diferentes dos outros prédios da cidade, com uma forma cilíndrica, mas infelizmente não saiu dos estudos iniciais. Esse foi o último projeto de construção de Zezo antes de falecer.No início de 1971, o prédio começou a ser demolido.Em 30 de novembro de 1972, os filhos de Miguel Cheda, Fernando e Jesus, proprietários do terreno, colocaram a pedra fundamental para a construção do Edifício Sophia Cheda, prédio que tem o nome em homenagem a sua irmã, finalizado em dezembro de 1976 e de localização fácil ainda nos dias de hoje na Praça Cel. Fernando Prestes.- Almanaque de Sorocaba de 1903;- Almanaque de Sorocaba de 1904;- Almanaque de Sorocaba de 1914;- Livro Gente de Alcir Guedes Vol. 1;Jornal Cruzeiro do Sul – 20/02/1916; 28/08/1922; 05/01/1933; 02/03/1933; 03/07/1938; 14/03/1941; 28/09/1941; 19/07/1947; 14/11/1957; 02/10/1957; 11/06/1967; 20/01/1971; 20/06/1971; 01/12/1972; 21/03/1976; 07/06/1967;
Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
A base de dados inclui ci
Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .
Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.
Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP
Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?
Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:
BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira
Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.
Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.
Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.
É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.
BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.
