D. Francisco enviou Martim de Sá no rastro de Gabriel Soares e Diogo Gonçalves Laço como administrador das minas
Atualizado em 25/02/2025 04:41:32
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Acalmados os tamoyos e persuadidos por Knivet a prosseguirem na jornada para o mar, tomaram os retirantes o rumo proximamente do sul, procurando as terras auríferas do vale do Sarapohy, e vizinhanças da atual vila do Pilar. [Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas, 1915. Páginas 381 e 382]
O destemido pirata descreveu uma criatura que avistou “Vi uma coisa imensa saindo da água, com escamas enormes nas costas, garras horríveis e uma cauda muito comprida. Essa fera avançou em minha direção e quando vi que não tinha meios de afugentá-la, decidi enfrentá-la, mas ao me aproximar estanquei espantado por ver uma criatura monstruosa.Nesse instante a fera parou, abriu a sua bocarra e lançou para fora uma língua tão comprida como um arpão, encomendei a minha alma a Deus esperando ser despedaçado, mas a fera virou-se e voltou para dentro do rio da onde tinha saído e eu continuei pela beira dele.” Foi a primeira vez que ele viu um jacaré... [“As incríveis aventuras e estranhos s incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet infortúnios de Anthony Knivet”, 1625]
“Da cidade de Buenos Aires chegam todo o ano quatro ou cinco caravelas à Bahia, no Brasil, e a Angola, na África, que trazem grande carregamento de tesouros, que é transportado, por terra, do Peru até o rio da Prata.eu mesmo, Anthony Knivet. Depois que deixamos o capitão, fi zemos uma canoa bem grande da casca de uma árvore e começamos a descer um rio chamado Jaguari.Uma semana depois chegamos a uma pequena aldeia de seis casas que parecia estar há muito desabitada. Abandonamos então nossa canoa e decidimos continuar o trajeto por terra. Nessa aldeia encontramos grande quantidade de vasos de cerâmica e, dentro de alguns, pepitas de ouro amarradas a linhas com as quais os índios costumam pescar.Também encontramos pedras verdes como grama e uma grande quantidade de pedras brancas e brilhantes como cristal. Muitas das pedras, no entanto, eram azuis e verdes, vermelhas e brancas, todas deslumbrantes de olhar. Quando vimosas pepitas de ouro e essas pedras, calculamos estar muito próximos de Potosí.Rumamos então para sudoeste e subimos uma enorme montanha coberta de fl oresta.5 2. No original “Lewes de Pino, Tomas Delvare, Lewis Loello, Matheas del Galo, John de Silvesa, Petro de Casta, Gorgedias”. 3. No original “Janary”. Segundo Teodoro Sampaio, após abandonarem a canoa, seguiram na confl uência do Jaguary com o Camanducaia, próximo à atual cidade mineira de Santa Rita da Extrema. [“As incríveis aventuras e estranhos s incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet infortúnios de Anthony Knivet”, 1625]
Primeiro Congresso Nacional de História Nacional Data: 01/01/1915 Página 367(mapa(.284.(.283.(.282.
ID: 11231
Martim de Sá e os Temiminós Data: 01/01/1600 Créditos/Fonte: Anais da Biblioteca Nacional (1876-1997) Página 9(.241.
ID: 5606
Anthony Knivet em Sorocaba Data: 01/01/1915 Créditos/Fonte: Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas Página 381
ID: 5725
As Incríveis Aventuras e Estranhos Infortúnios de Anthony Knivet Data: 01/01/1625 (.245.
ID: 5987
A viagem do corsário inglês Anthony Knivet ao mar do sul e sua passagem pelo vale do rio Paraíba Data: 01/01/2013 Créditos/Fonte: Giovanna Louise Nunes
Ao fugir da bandeira de Martim de Sá, Knivet escreveu que atravessou essa província, mas Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) indica que possivelmente ele ainda estava em território português pelo relato de um volumoso rio que, pelo relato, Sampaio identifica como sendo o rio Tietê. Ainda, Knivet descrevia uma “montanha de todos os metais”, a qual Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) identificava como o morro de Araçoiaba, em São Paulo, no qual sertanistas mineiros haviam encontrado ouro e prata, aceitando que sua hipótese sobre o rio Tietê estivesse correta. [26491]
D. Francisco enviou Martim de Sá em 1597 no rastro de Diogo Soares. Em outubro de 1598, sonhando em atingir Sabarabuçú como pela retaguarda, e avantajando em demasia a pequena mineração dos Sardinha, crendo fazer da capitania de São Vicente um novo Perú, embarcou para o sul, com uma comitiva de soldados portugueses e nativos mansos para o transporte de pessoas e cargas e os primeiros trabalhos, não sem enviar antes, como administrador das minas, Diogo Gonçalves Laço, que chegou à vila de São Paulo em 13 de maio daquele ano. [Página 339]
Na entrada de 14 de outubro de 1597, com a bandeira em regra, seguiram juntamente a Sá e Knivet, o também inglês Henrique Banaway, além de um capelão, muitos moradores e colonos do Rio de Janeiro. Knivet comenta que, partindo de Parati para o sertão, a oeste verificava um grande número de canoas a navegar entre as ilhas e a terra firme, o que leva a crer em um comércio entre os moradores do Rio de Janeiro e as cidades do litoral norte paulista e o vale do rio Paraíba. [Página 113]
Chegamos num lugar de terra seca, cheio de morros, rochas e nascentes de vários córregos. Em muitos desses córregos encontramos pequenas pepitas de ouro do tamanho de uma noz, e muito ouro em pó feito areia. Depois disso, chegamos a uma região bonita onde avistamos uma enorme montanha brilhante à nossa frente. Levamos dez dias para alcança-la pois, tentamos atravessar a planície, mesmo longe da serra, o sol ficava forte demais e não podíamos mais avançar por causa da claridade que refletia e nos cegava (...) Então respondi: "Amigos, o melhor é arriscar nossas vidas agora como já fizemos antes em outros lugares. (...) Por isso, creio que o melhor caminho a seguir é tentar atravessar, pois sem dúvida Deus, que já nos livrou de perigos sem fim, não há de nos abandonar agora. Além disso, se tivermos sorte de atravessarmos para o outro lado, decerto encontraremos espanhóis ou nativos, pois sei que todos vocês já ouviram que num dia claro pode-se ver o caminho desde Potosí até esta montanha." Quando terminei de dizer isso, os portugueses decidiram arriscar a travessia. [KNIVET, 1878. Páginas 117 e 118]
[29360] Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) 01/01/1915 [9049] “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) 21/12/1964 [25928] A viagem do corsário inglês Anthony Knivet ao mar do sul e sua passagem pelo vale do rio Paraíba, Giovanna Louise Nunes 01/01/2013 [26217] Escritas e leituras contemporâneas Vol. 2: Estudos de literatura 01/01/2019