Vitórias do mesmo gênero, compradas mais dificilmente por Salvador Correia de Sá
Atualizado em 25/02/2025 04:42:51
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lugar da sua vitória, foi Fournier repelido, como devia tê-lo sido na noite de 21 de setembro, se a bordo da Leal Paulistana houvesse disciplina e, portanto, vigilância e respeito ao cumprimento do dever militar (ver 16 de dezembro).
Este é o único exemplo de um navio de guerra brasileiro surpreendido e tomado por lanchas, episódio bem triste, porém que não justifica as injúrias então lançadas à nossa Marinha e repetidas, há poucos anos, por certa imprensa de Buenos Aires.
A Leal Paulistana era uma pequena escuna e, com lanchas, guarnecidas de ingleses e chilenos, tomou lorde Cochrane uma grande fragata espanhola, protegida pelos fortes de Callao, no Pacífico. Também os nossos antepassados tomaram por vezes, a nado ou em botes, navios inimigos, e a esta vergonhosa surpresa podemos opor algumas vitórias do mesmo gênero, compradas mais dificilmente por Salvador Correia de Sá, Pedro Teixeira, Francisco Barreiros, Martins Cachadas e outros heróis (ver 8 de junho de 1562, 9 de agosto de 1616, 8 de agosto de 1633, 22 de agosto e 3 de setembro de 1645, 15 de junho de 1646, datas que nos ocorrem neste momento).
Ocomandante da Leal Paulistana era oficial de valor, provado em vários combates, e acabava de ser condecorado com a insígnia do Cruzeiro. A 13 de junho de 1828, voltou para a nossa esquadra, trocado por um oficialargentino prisioneiro, e pouco depois recebeu o comando do brigueescuna Dois de Julho, com o qual saiu de Montevidéu para o Rio deJaneiro em fevereiro de 1829, perecendo no naufrágio desse navio, deque nunca mais houve notícia [1]
A história do morubixaba revoltoso foi um tanto escondida por ser se oposto à colonizaçãp portuguesa. Foi pelos rios Mambú e Córrego Fundo que o morubixaba guaianá Piqueroby subiu no dia 8 de junho de 1562 com seus aliados para atacar a Aldeia de Pinheiros, próximo a São Paulo de Piratininga, onde numerosos indígenas, a maioria tupiniquins, haviam sido aldeados pelos jesuitas, iniciannfo-se um processo de cristianização e acullturação à hegemonia lusitana que já se refletia na quebra da autoridade dos morubixabas tradicionais e na subordinação dos guerreiros naativos aos comandantes portugueses, o que teria subsequentemente trágicas consequências para as nações autóctones durante o ciclo do escravismo bandeirista.. [2]
Diáspora Cárijo Data: 01/01/2001 Créditos/Fonte: O Povo Brasileiro