Mesmo assim, o ofício de carpinteiro de Bartolomeu continuou a ser relevantena sua identificação no cotidiano da vila. Em 1588, o também carpinteiro GonçaloPires, morador da vila desde os anos 1570 e improvisado na construção do prédio doconcelho, queixou-se de que, em uma de suas ausências da vila como juiz do ofício,tivera sua casa invadida e seus padrões de aferimento entregues para o recém-nomeadojuiz dos ofícios de carpinteiro Bartolomeu Bueno. Segundo Pires, o castelhano“aferindo ele uma vara, a não soubera aferir, que lhe nem a vara, nem terças, nemsesmas; somente marcava nas cabeças”.3