'Certidão apresentada em autodefesa pelo mineiro-mor Manoel Pinheiro Azurara. num processo criminal movido contra ele em Assunção, os camaristas de São Paulo comunicavam que Azurara tentara alocar gentios paras as minas* 0 01/07/1604 Wildcard SSL Certificates
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   1 de julho de 1604, quinta-feira
Certidão apresentada em autodefesa pelo mineiro-mor Manoel Pinheiro Azurara. num processo criminal movido contra ele em Assunção, os camaristas de São Paulo comunicavam que Azurara tentara alocar gentios paras as minas*
      Atualizado em 25/02/2025 04:41:40

•  Fontes (1)
  
  
  


Ao que tudo indica, alguma mão de obra negra foi efetivamente utilizada notrabalho de beneficiamento das minas de ouro. Segundo certidão apresentada emautodefesa pelo mineiro-mor Manoel Pinheiro Azurara, de julho de 1604, num processocriminal movido contra ele em Assunção, os camaristas de São Paulo comunicavam queAzurara tentara alocar gentios paras as minas, mas “a pouquidade dos mesmos gentios eoutros inconvenientes que não foram seu particular” o impediram. Mesmo assim, asminas de Montesserrate e São Francisco estavam sendo exploradas por moradores deSão Paulo e gente de “fora com escravos da guine”. ["SP na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa". Página 156][1]

Varnhagen, por outro lado, afirmavaque ele havia sido registrado em Iguape já em 1605. Pela certidão apresentada porManoel Pinheiro Azurara, mineiro-mor do Brasil, como peça de sua defesa numprocesso em Assunção, ficamos sabendo que ele comparecera à Câmara de São Pauloem julho de 1604 com suas provisões e Regimento que trazia do governador DiogoBotelho – que bem pode ser o tal regimento. Assim que chegou a São Paulo, teria começado a usar de seu ofício, e “mandou apregoar a liberdade das minas do ouro e quepagassem os quintos a sua majestade”. Em agosto, acompanhado de padres daCompanhia de Jesus e do escrivão e tabelião público Belchior da Costa foi às minas deMonteserrate e São Francisco, e lá fez a repartição das minas entre alguns moradores, e“senalou” as de Dom Francisco, naquele momento um morador “comum” da vila deSão Paulo. Pinheiro teria voltado à vila e tentado, conforme seu regimento, arregimentargentios para serem distribuídos nas minas, mas, como já assinalamos, não foi bemsucedido devido à “pouquidade do gentio”. ["SP na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa". Página 178] [2]



 Fontes (1)

 1° fonte/2010   

“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Data: 2010

Ao que tudo indica, alguma mão de obra negra foi efetivamente utilizada no trabalho de beneficiamento das minas de ouro. Segundo certidão apresentada em autodefesa pelo mineiro-mor Manoel Pinheiro Azurara, de julho de 1604, num processo criminal movido contra ele em Assunção, os camaristas de São Paulo comunicavam que Azurara tentara alocar gentios paras as minas, mas “a pouquidade dos mesmos gentios e outros inconvenientes que não foram seu particular” o impediram. Mesmo assim, as minas de Montesserrate e São Francisco estavam sendo exploradas por moradores de São Paulo e gente de “fora com escravos da guine”. [Página 156]

Varnhagen, por outro lado, afirmava que ele havia sido registrado em Iguape já em 1605. Pela certidão apresentada por Manoel Pinheiro Azurara, mineiro-mor do Brasil, como peça de sua defesa num processo em Assunção, ficamos sabendo que ele comparecera à Câmara de São Paulo em julho de 1604 com suas provisões e Regimento que trazia do governador Diogo Botelho – que bem pode ser o tal regimento. Assim que chegou a São Paulo, teria começado a usar de seu ofício, e “mandou apregoar a liberdade das minas do ouro e que pagassem os quintos a sua majestade”. Em agosto, acompanhado de padres da Companhia de Jesus e do escrivão e tabelião público Belchior da Costa foi às minas de Monteserrate e São Francisco, e lá fez a repartição das minas entre alguns moradores, e “senalou” as de Dom Francisco, naquele momento um morador “comum” da vila de São Paulo. Pinheiro teria voltado à vila e tentado, conforme seu regimento, arregimentar gentios para serem distribuídos nas minas, mas, como já assinalamos, não foi bemsucedido devido à “pouquidade do gentio”. [Página 178]



[24461] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
01/01/2010


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  Darcy Ribeiro
1922-1997

Essa parte inferior que era "coisa", porque escrava, ou que era tratada como bicho, como nós tratamos gente camponesa, a gente que está por baixo, a gente miserável, essa gente que estava por baixo, foi despossuída da capacidade de ver, de entender o mundo. Porque se criou uma cultura erudita dos sábios, e se passou a chamar cultura vulgar a cultura que há nessa massa de gente.



Data: 01/11/1977
Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*



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