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   22 de junho de 1637, segunda-feira
Inventário de Manoel de Lara, registrado na Vila de Santa Ana de Parnaíba
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


SL. 8º, 484, 2-2 Manoel de Lara, f.º de Diogo de Lara e de Antonia de Oliveira, faleceu em 1637 em Parnaíba, e deixou uma f.ª natural (C. O. de S. Paulo):3-1 Maria de Lara, legatária no testamento de sua avó Antonia de Oliveira, e que foi tutelada de seu tio Diogo de Lara em 1650.

Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira) Manoel de Lara teve as filhas:

- Joana, legatária no testamento da avó paterna Antonia de Oliveira (SAESP vol. 8º, neste site), em 1636 provavelmente já casada com Gonçalo de Barros que pede ao juiz complementação do dote prometido, antes do leilão dos bens da órfã.

e de Clemência a filha:

- Maria, herdeira órfã, tutelada do tio Diogo de Lara depois do falecimento de João Missel Gigante.

Em 30 de fevereiro de 1653 aparece citação a Jorge de Lara marido da órfã herdeira.

Em 27 de fevereiro de 1653 é citado como Jorge de Mattos

Manoel de Lara declarou ser cunhado de Gaspar de Medeiros, o qual provavelmente foi pai de:- Antonia de Medeiros, casada com Antonio Madeira Salvadores, moradores em Santos, (o qual Antonio era casado com uma sobrinha de Manoel de Lara). Tiveram ao menos: Anna Madeira de Siqueira, c.c. Domingos Gonçalves Murzillo ( SL. 1º, 8, 5-1) MANOEL DE LARAInventário Vol 10, fls 461Data: 22-6-1637Juiz : Paulo de Proença e AbreuAvaliadores: Antonio de Souza e Domingos Dias Diniz (que era “lingua”)Local: Vila de Santa Ana de ParnaíbaDeclarante: Gonçalo de Barros, genro do defunto e Antonio de Vareja, seu cunhado (Inventário apresentado ao Juiz de Resíduos Domingos Gomes Albernás em 27-2-1653 por Jorge de Mattos, marido da herdeira. Ao fim do inventário está Jorge de Lara) Herdeira: órfã Maria Segue o rol da fazenda. Rol do gentio da terra:Clemência, mãe da menina do defuntoLeonor de 40 anosDomingas, 36Gracia, 37Pascoal, 14]----- 10 anos

Apolonia, velha que anda fugida; Juliana com seu marido Bento, andam fugidos; Pedro, de meia idade, fugido; Diogo 16 anos, fugido; Aleixo, velho, fugido; Natalia, 3 anos; Luzia, 4 anos

Segue avaliação de como roupas e mantimentos. Curador da órfã: João Misser Gigante, que presta juramento ao juiz Paulo de Proença de Abreu. 23-7-desta presente era o juiz deu juramento ao língua Domingos Dias Diniz para fazer “pratica” ao gentio que se acharem presentes para que “vivessem e servissem bem como o dito curador João Missel Gigante”.....”e desta maneira ficou o dito gentio entregue a João Missel Gigante// primeiramente a mãe da menina órfã Clemencia // uma india por nome Leonor “( e mais Messia criança de peito, Apolonia velha com uma criança, Luzia, Domingas, Natalia, Pascoal, João e dois cujo nome não se lê) Fiador de João Misser Gigante: Antonio de Souza Couto, homem abonado e morador em Parnaíba. MONTE MOR: 32$060, mais o milho, trigo, feijões e uma tamboladeira. 2-8-1636 – Gonçalo de Barros, genro de Manoel de Lara pede ao juiz Paulo de Proença de Abreu que antes de fazer leilão dos bens da órfã que se completasse o dote que o defunto lhe prometeu por sua filha. Quitação: E logo no mesmo dia e ano acima declarado por via de concerto e amigável composição o capitão João Misser Gigante curador e Gonçalo de Barros disseram ao dito juiz como estavam concertados entre ambos amigavelmente dando o dito curador ao dito Gonçalo de Barros as cousas seguintes:

dois pedaços de mantimentos com o sitio uma negra com sua criança Domingas a criança Natalia uma porca, quatro leitões, ametade da testada que o defunto possuia o vestido de baeta roupeta e capa duas foices e duas enxadas uma exó cem mãos de milho um cesto de feijões uma camisa e umas ceroulas um lençol e uma caixa grande doze alqueiras de trigo com as quais cousas acima ditas disse o dito Gonçalo de Barros que se dava por satisfeito do que da dita fazenda lhe podia vir de herança como do que se lhe estava a dever de seu dote...”

Segue o leilão dos bens Antonio Madeira Salvadores entra com uma petição para que se lhe dê o que Manoel de Lara prometera de esmola à sua mulher (uma peça do gentio), conforme cartas que apresentou. Passa recibo a João Messer em 28-7-1640. Nota: as cartas, que estão muito traçadas, são de Manoel de Lara. A primeira endereçada a alguem que era marido de uma sua sobrinha, se desculpando por não mandar a moça que prometera à sobrinha porque das 12 moças que tinha morreram 11 de uma peste. Fala em “.......meu cunhado Gaspar de Medeiros”, manda lembranças “às senhoras minhas primas”, à sobrinha. (Carta de 1635). Na segunda, aparentemente ao marido da mesma sobrinha, cita a prima Constância de Oliveira, manda lembranças “à senhora minha tia e às ....... e ao senhor meu cunhado ........... o mesmo que Deus o guarde.Diz o transcritor que junto a essa carta havia uma espécie de envelope, onde estava: Ao Senhor .....Madeira Salvadores a quem Deus guarde em São Vicente, etc. (sic)São Paulo 1-7-1645 – Antonio Pereira de Azevedo é feito tutor da órfã porque João Misser Gigante era falecido. 14-9-1650 – Diogo de Lara pede a curadoria da órfã, por ser filha do seu falecido irmão Manoel de Lara. Apresentou por fiador Luiz Castanho de Almeida.30-2-1653 – Manda-se citar a Jorge de Lara, marido da herdeira para dar quitação das 10 almas e do dinheiro que a órfã herdou.


Relacionamentos

Manoel de Lara (f.1636)
  Familiares (30)
Diogo de Lara (27 anos)
  Familiares (57)
Luzia (n.1623)
João Missel Gigante (n.1560)
  Registros (27)
Cap Antonio Pereira de Azevedo
  Registros (19)
Diogo Ordonhez de Lara (1550-1602)
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Espanhóis/Espanha
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Santa Ana
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O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros?

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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