Fundação da capela de Nossa Senhora da Luz no bairro do Guarepe
Atualizado em 25/02/2025 04:41:28
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Casou com Bernarda Luís, filha de Domingos Luís, o Carvoeiro, e de Ana Camacho, os quais em 10 de abril de 1603 haviam fundado a capela de Nossa Senhora da Luz no bairro do Guarepe, nos arredores da vila de São Paulo. [portalsaofrancisco.com.br/biografias/amador-bueno]
O português Domingos Luiz Grou e sua mulher, Ana Camacho, descendente de João Ramalho, figuravam entre os mais abastados moradores da Vila de São Paulo no século XVI. Cidadão de grande prestígio, era chamado o ‘Carvoeiro’ por ser natural de Carvoeira,povoação do Conselho de Torres Vedras. Possuía muitos bens, entre os quais algumas casas de sobrado em frente à Matriz e uma fazenda de criação de gado no Piranga, sendo então o principal fornecedor de carne da povoação.
Mudando-se para a região do Guaré, ergueram a ermida junto à sua casa, sob invocação de Nossa Senhora da Luz, à qual eram devotos. Não se sabe a data exata de sua inauguração. Por volta de 1583, recebe a imagem de Nossa Senhora da Luz, que ficava na fazendo do Piranga e, atualmente, encontra-se no Museu de Arte Sacra, constituindo uma das mais notáveis peças da imaginária paulista. Cartas de doações de terras, de fins do século XVI, nas quais a ermida da Luz servia como referência para a demarcação de limites, constituem, entre outras tantas, provas de sua instalação no Guaré anteriormente a 1600. De 1603 é a carta de doação para patrimônio da capela, estabelecendo a anulação de uma escritura anterior (efetuada em 1580, ainda no Piranga), a terça de Domingos Luiz e Ana Camacho para a casa; e a nomeação de uma pessoa de sua descendência para a administração da ermida, o que incluía a ornamentação, os cuidados e os reparos que se fizessem necessários, bem como a organização das festas costumeiras. Essa doação foi ratificada em testamento de [Projetos de Intervenção no Bairro da Luz: patrimônio e cultura urbana em São Paulo. Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Márcio Novaes Coelho Jr. Orientador: Prof. Dr. Luís Antônio Jorge. Página 75]
Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.
Morte segundo filho Data: Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial