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   1769
Teotônio José Juzarte, que escreveu seu diário de navegação
      Atualizado em 25/02/2025 04:38:58

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Haviam ameaçado os cachões de uma corredeira de tragar a Anchieta. Seu nome dai em diante para sempre relembraria o caso: Abarémanduaba, persistente na toponímia paulista. Explica o bom Juzarte: Em outro tempo navegou por esta cachoeira um religioso da Companhia de Jesus, de virtude, chamado Padre José de Anchieta (sic) o qual andava catequizando aos nativos, pregando-lhes missão, os quais vindo com ele em uma canoinha virara a embarcação no meio desta cachoeira largando o Padre no fundo da mesma. Passa muito tempo, vendo que o Padre não surgia acima, cuidando estaria já morto, mergulhou um dos nativos ao fundo e achou-o vivo, sentado em uma pedra, rezando no seu Breviário e por isso ficou o nome a esta cachoeira de Abaremanduaba". [Relatos Monçoeiros, 1953. Afonso de E. Taunay. Página 81]

general Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, o Morgado de Mateus (1765-1775),visando fortalecer as posições no sul em geral, mas começando a defesa pelo oeste,no rio e Forte Iguatemi. Houve a convocação compulsória e o despacho sumário delevas de famílias inteiras, mais de 1.200 pessoas, para lá assentarem-se e criaremas condições de desenvolvimento dessa insalubre região, a custa de São Paulo, játão depauperada pelo estrangulamento imposto pela metrópole.Porém, minimamente, atentou-se para a defesa da fortaleza e dapopulação e por isso criou-se o correspondente destacamento militar. O primeiroque lá serviu foi sob o comando do sargento-mor Teotônio José Juzarte, queescreveu seu diário de navegação (1769) e elaborou um mapa do caminhopercorrido. Essa era uma das tarefas auxiliares que desenvolviam essesengenheiros militares, determinando também, em diversos casos, coordenadasgeográficas dos locais, tal como faziam na demarcação de fronteiras. [José Custódio de Sá e Faria e o mapa de sua viagem ao Iguatemi]



Relatos Monçoeiros
Data: 01/01/1953
Créditos/Fonte: Afonso de E. Taunay
Página 80


ID: 12619



 Fontes (3)

 1° fonte/2008   

“Tietê ontem e hoje: preservação ou mudança toponímica e a legislação do ato de nomear. Uma proposta de Lei”. Tese apresentada por Ideli Raimundo di Tizzio à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Semiótica e Lingüística Geral. Orientadora: Profa. Dra. Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick
Data: 2008

Nos relatos de monçoeiros, verificamos que a maior preocupação era em relação à indicação de perigos e sua localização. A expedição comandada por Juzarte era composta de 36 embarcações e mais de 700 homens, mulheres, jovens e crianças e animais para o povoamento de Iguatemi.

O elevado número de integrantes deve-se ao fato de muitos morrerem antes de chegar ao destino, em decorrência de enfermidades, ataques de índios ou de espanhóis. Nenhum destes problemas, contudo, detém tanto a atenção de Juzarte quanto os acidentes geográficos dos rios.

Só no Tietê, Juzarte faz um relato minucioso de quarenta e seis cachoeiras que encontrou durante a viagem. Nos relatos de monçoeiros, notamos, igualmente, a indicação dos diferentes acidentes geográficos dos rios.

Precisar o acidente, assim como a sua localização, era fundamental para a sua segura transposição. No relato feito pelo Conde Azambuja, em 1751, há uma descrição do Tietê, os tipos de acidentes mais comuns neste rio e como eram conhecidos:

É este primeiro rio a que chamam Tietê o mais cheio de cachoeiras e das piores, é o fundo deste rio quase todo de pedra, sentada por igual, mas com pouco fundo; em algumas partes roçam neles as canoas lhe dão o nome de itaupaba; quando, porém, o fundo é desigual e com pedras espalhadas e em alturas debaixo d´água e as canoas correm risco de virar-se topando nelas lhe chamam sirga, por ser necessário lançarem-se pilotos e remeiros na água e levarem nas mãos as canoas, para irem desviando devagar sem as deixarem tomar força com a correnteza que ali é sempre maior. Se em alguma parte deixam as pedras canal fundo aberto é a que chamam cachoeira que ordinariamente as há onde sirgas, das quais se servem muitas vezes quando nos canais acham grandes dificuldades a vencer (Cleto: 1977, 118).

Informa ainda o viajante que o Tietê passou por dois saltos e por 71 cachoeiras e sirgas ao longo do Tietê (idem, 120). Não há identificação de quantas “itaupabas” teriam sido encontradas no caminho. Os termos sirga e itaupaba apresentados pelo Conde de Azambuja são indicados para os locais nos quais as pedras do leito do rio são encontradas próximas a superfície dos rios, o que geraria perigo de virar às canoas.


 2° fonte/2009   

Uma esquina nos confins do Brasil: O SUL DO MATO GROSSO COLONIAL E SUAS VIAS DE COMUNICAÇÃO (PROJETOS E REALIDADES) Paulo Roberto Cimó Queiroz
Data: 2009


 3° fonte/2023   

Terra das Monções, consultado em portofeliz.sp.gov.br/historia
Data: 2023

Anchieta e o Abaremanduaba

Já no século da descobertas, às águas do Tietê, ilustra-se um dos naufrágios do Taumaturgo (milagreiro) do Brasil. Haviam ameaçado os "redemoinhos" de uma corredeira de tragar a Anchieta. Seu nome daí em diante para sempre relembraria o caso: Abaremaduaba, persistente na toponímia paulista. Explica Juzarte:

"Em outro tempo, navegou por esta cachoeira um religioso da Companhia de Jesus, de virtude, chamado Padre José de Anchieta, o qual andava catequizando aos nativos, pregando-lhes missão, os quais vindo com ele em uma canoinha virara a embarcação no meio desta cachoeira largando ao Padre no fundo da mesma. Passado muito tempo, vendo que o padre não surgia acima, cuidando estaria já morto, mergulhou um dos nativos ao fundo e achou-o vivo, sentado em uma pedra, rezando no seu Breviário e por isso ficou o nome a esta cachoeira de Abaremanduaba".



[27037] “Tietê ontem e hoje: preservação ou mudança toponímica e a legislação do ato de nomear. Uma proposta de Lei”. Tese apresentada por Ideli Raimundo di Tizzio à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Semiótica e Lingüística Geral. Orientadora: Profa. Dra. Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick
01/01/2008

[28509] Uma esquina nos confins do Brasil: O SUL DO MATO GROSSO COLONIAL E SUAS VIAS DE COMUNICAÇÃO (PROJETOS E REALIDADES) Paulo Roberto Cimó Queiroz
01/01/2009

[29433] Terra das Monções, consultado em portofeliz.sp.gov.br/historia
23/05/2023

dezembro de 1568ID: 26891
Anchieta*
Atualizado em 25/02/2025 04:46:30
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  Darcy Ribeiro
1922-1997

Essa parte inferior que era "coisa", porque escrava, ou que era tratada como bicho, como nós tratamos gente camponesa, a gente que está por baixo, a gente miserável, essa gente que estava por baixo, foi despossuída da capacidade de ver, de entender o mundo. Porque se criou uma cultura erudita dos sábios, e se passou a chamar cultura vulgar a cultura que há nessa massa de gente.



Data: 01/11/1977
Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*



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