Hans Staden sai de Bremen, na Alemanha, "em busca de aventuras", e chega em Lisboa - 29/04/1547
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Hans Staden sai de Bremen, na Alemanha, "em busca de aventuras", e chega em Lisboa
29 de abril de 1547, terça-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Hans Staden sai de Bremen, na Alemanha, "em busca de aventuras", e chega, em abril de 1548, em Lisboa. e, no dia 29 de Abril de 1547, chegámos á cidade de São Tuval (Setúbal) depois de uma travessia de quatro semanas. Dahi fui á Lissebona que dista cinco milhas deSão Tuval.Em Lissebona alojei-me em uma hospedaria, cujo donoera allemão e chamava-se Leuhr-o-moçò, onde fiquei algumtempo.Em Lissebona alojei-me em uma hospedaria, cujo donoera allemão e chamava-se Leuhr-o-moçò, onde fiquei algumtempo.Contei-lhe que tinha sabido da minha pátria e pergunteilhe quando esperava que houvesse expedição para a índia.Disse-me elle que eu me tinha demorado demais e que os navios d´El-rei que navegavam para a índia já tinham sabido.Pedi-lhe então que me auxiliasse no intento de encontrar outro navio, visto que perdera estes, tanto mais que elle sabia alingua, e que eu estava prompto a servil-o por minha vez.Levou-me elle para um navio, como artilheiro. O capitãodeste vaso chamava-se Pintiado (Penteado) e se destinava aoPrasil, para negociar e tinha ordens de atacar os navios quenegociavam com os mouros brancos da Barbaria. Também siachasse navios francezes em relações com os selvagens do Prasil, devia aprisional-os, assim como tirar alguns prisioneirosque merecessem castigos, para povoarem as novas terras.O nosso navio estava bem apparelhado de tudo que énecessário para guerra no mar. Éramos três allemães, um chamado Hans von Buchhausen, o outro Heinrich Brant, de Bremen, e eu. Sahimos de Lissebona com mais um navio pequeno, quetambém pertencia ao nosso capitão, e chegámos primeiro auma ilha, denominada Ilha de Madera, que pertence a El-Reide Portugal, e onde moram portuguezes. É grande productora de vinho e de assucar. Alli mesmo, numa cidade chamadaFuntschal, embarcámos victualhas,Depois disso, sahimos da ilha da Barbaria (Marroco), parauma cidade chamada Cape de Gel (Arzilla é mais ou menos - a 30 milhas de Tanger) que pertence a um rei mouro, branco,a quem denominam Shiriffi (Sheriff). Esta cidade pertencia,outriora, a El-Rei de Portugal; mas foi retomada pelo Shiriffi.Nesta cidade pensávamos encontrar os mencionados naviosque negociam com os infiéis. Chegámos e achámos, perto daterra, muitos pescadores castelhanos, que nos informaram deque muitos navios estavam para chegar, e ao nos afastarmos,sahiu do porto um navio bem carregado. Perseguimol-o, alcançando-o; porém a tripolação escapou nos botes. Enxergámosentão em terra um bote vasio que bem podia nos servir paraabordar o navio aprisionado e fomos buscal-o.Os mouros brancos chegaram então a cavallo, para proteger o navio; mas não podiam approximar-se por causa dosnossos canhões. Tomámos conta do navio e o carregámos coma nossa preza, que consistia em assucar, amêndoas, tamaras,couros de cabra e goinma arábica, que levámos até a Ilha deMadera, e mandámos o nosso pequeno navio á Lissebona para informar a El-Rei e receber ordens a respeito da presa,porque havia negociantes valencianos e castelhanos entre osproprietários.El-Rey nos respondeu que deixássemos a presa na Ilha econtinuássemos a viagem, emquanto Sua Magestade deliberavasobre o caso. Assim fizemos, e navegámos outra vez, até o Cape deGel, para ver si encontrávamos mais presas. Porém foi emvão: fomos impedidos pelo vento, que em parte da costa erasempre contrario. A noite, na véspera de Todos os Santos,uma tempestade nos levou da Barbaria para o lado do Prasil.Quando estávamos a 400 milhas da Barbaria grande, uma porção de peixes cercou o navio; apanhámos a muitos com oanzol. Alguns, grandes, eram dos que os marinheiros chamavam Albakores. As Bonitas eram menores, e ainda a outroschamavam Durados. Também havia muitos do tamanho do - í 7 -liarenque, que tinham azas nos dous lados, como os morcegos,e eram muito perseguidos pelos grandes Quando percebiamisso, sabiam da água em grandes cardumes e voavam, a cercade duas braças acima da água; muitos cabiam perto e outroslonge a perder de vista; depois, cahiam outra vez na água.Nós os achávamos freqüentemente, de manhã cedo, dentro donavio, tendo entrado durante a noite, quando voavam. E sãodenominados na lingua portugueza—pisce bolador.Dahi chegámos até á linha equinoxial onde estava muitoquente, porque, ao meio dia, o Sol estava exactamente porcima de nossas cabeças. Durante algum tempo de dia nãosoprou vento nenhum; mas de noite, se desencadeavam muitasvezes fortes trovoadas, acompanhadas de chuva e vento, quepassavam logo. Entretanto tínhamos de velar constantemente,para que nos não surprehendessem, quando navegávamos apanno.
Mas, quando outra vez soprou o vento, que se tornou temporal, durante alguns dias, e contrario a nós, julgámos quesoffreriamos fome, si continuasse. Orámos a Deus, pedindo bom vento. Aconteceu então uma noite, em que tivemos fortetempestade e que nos encontrávamos em grande perigo, apparecerém muitas luzes azues no navio, como nunca mais tenhovisto.
Onde as vagas batiam no navio, lá estavam também as luzes. Os portuguezes diziam que essas luzes eram um signalde bom tempo que Deus nos mandava, para nos consolar no perigo. Agradecíamos então a Deus, depois que desappareciam.Estas luzes se chamam Santelmo, ou Corpus Santon. Quando o dia raiou, o tempo se tornou bom soprandovento favorável, de modo que vimos claramente que taes luzes são milagres de Deus.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.