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Lourenço Castanho Taques, um dos paulistas mais poderosos, escreve uma violenta carta aos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro
    16 de novembro de 1660, terça-feira
    Atualizado em 01/09/2025 01:17:28

•  Imagens (5)
•  Fontes (6)
  
  
  


Antes da publicação destes bandos, tinham os vereadores de São Paulo recebido uma carta de Salvador Correia de Sá (...) pedem informações á camara de São Paulo, sobre o atroz homícidio de um mineiro, e várias ações criminais, que diziam cometera nestas capitanias de São Vicente e Itanhaém, o provesor da fazenda real Pedro de Sousa Pereira. A esta carta responderam os vereadores paulistas em 18 de dezembro de 1660, dizendo, que o mineiro, casualmente se arrojara na profunda caverna de uma cata, indo a saltar de um lado para outro, na parte superior, sem que pessoa alguma concorresse para a sua morte. (Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1839. Páginas 47 e 48) [0]

Lourenço Castanho Taques, usando de sua grande influencia em São Paulo, ainda fez com que os prelados das religiões ou mosteiros, os cidadãos de primeira nobreza, o senado da câmara e o povo, em carta, com o nome de El-Rei, ponderassem ao governador geral os perigos de sua resolução.

Essa carta era assignada por todos os principais da villa, mesmo os que traziam conflitos entre si, como por exemplo os da família dos Pires e os da família dos Cantargos; pelo vigário da Igreja Domingos Gomes Albernaz; pelo ouvidor António Lopes de Medeiros c pelo juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza, que, como jà ficou referido, haviam sido suspensos pelo próprio governador geral em 15 de Novembro de 1660; por Lourenço Castanho Taques, pae e filho; pelo capitão-mór António Ribeiro de Moraes; e por Manoel Alves de Souza (*), e outros paulistas de veneração e respeito. Nessa mesma carta, o governador geral é convidado a vir á villa de S. Paulo, reconhecendo os assignatarios os seus grandes serviços e zelo pelo bem comum, e dando-lhe satisfação pela ofensa que lhe haviam feito em 1660.
1660 dos offíciaes da camará do Hio de Janeiro aos da de S. Paulo, e a resposta frouxa dos desta aos daquella em 18 de Dezembro do mesmo anno. ["Algumas notas genealógicas : livro de familia : Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão : séculos XVI-XIX"]

Assassinato realizado por Pedro de Souza [Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1839) p.48]




  1ª fonte  
  Data: 1839

Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro


Antes da publicação destes bandos, tinham os vereadores de São Paulo recebido uma carta de Salvador Correia de Sá (...) pedem informações á camara de São Paulo, sobre o atroz homícidio de um mineiro, e várias ações criminais, que diziam cometera nestas capitanias de São Vicente e Itanhaém, o provedor da fazenda real Pedro de Sousa Pereira. A esta carta responderam os vereadores paulistas em 18 de dezembro de 1660, dizendo, que o mineiro, casualmente se arrojara na profunda caverna de uma cata, indo a saltar de um lado para outro, na parte superior, sem que pessoa alguma concorresse para a sua morte. [Páginas 47 e 48] [24677]


  2ª fonte  
  Data: 1864

Revista Trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil. Tomo XXVII


  3ª fonte  
  Data: 1886

João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”


Pedro Taques, Nobiliarchia Paulistana, tratando de Lourenço Castanho Taques — o velho, transcreveu a carta violenta de 16 de Novembro de 1660 dos offíciaes da camará do Rio de Janeiro aos da de S. Paulo, e a resposta frouxa dos desta aos daquella em 18 de Dezembro do mesmo ano. (...)

Lourenço Castanho Taques, usando de sua grande influencia em São Paulo, ainda fez com que os prelados das religiões ou mosteiros, os cidadãos de primeira nobreza, o senado da câmara e o povo, em carta, com o nome de El-Rei, ponderassem ao governador geral os perigos de sua resolução.

Essa carta era assignada por todos os principais da villa, mesmo os que traziam conflitos entre si, como por exemplo os da família dos Pires e os da família dos Cantargos; pelo vigário da Igreja Domingos Gomes Albernaz; pelo ouvidor António Lopes de Medeiros c pelo juiz ordinário D. Simão de Toledo Piza, que, como jà ficou referido, haviam sido suspensos pelo próprio governador geral em 15 de Novembro de 1660; por Lourenço Castanho Taques, pae e filho; pelo capitão-mór António Ribeiro de Moraes; e por Manoel Alves de Souza (*), e outros paulistas de veneração e respeito. Nessa mesma carta, o governador geral é convidado a vir á villa de S. Paulo, reconhecendo os assignatarios os seus grandes serviços e zelo pelo bem comum, e dando-lhe satisfação pela ofensa que lhe haviam feito em 1660.
[23952]


  4ª fonte  
  Data: 1901

Revista trimestral do Insituto Histórico e Geografico


  5ª fonte  
  Data: 2003

“Entre a sombra e o sol. A Revolta da Cachaça, a freguesia de São Gonçalo e a crise política fluminense (Rio de Janeiro, 1640-1667)”. Antonio Filipe Pereira Caetano


De volta à vila de São Paulo, os revoltosos fluminenses até que tentaram alertar os paulistas sobre os males causados pela administração de Salvador de Sá, quando em 16 de novembro de 1660 escreveram aos vizinhos:

são tantos os apertos, ou para melhor dizer, as tiranias, com que o mau governo de Salvador Correia de Sá e Benavides e seus parentes tem oprimido a toda a esta capitania, que não podendo já suportá -los (por mais o intentou), se resolveu a nobreza, clero e povo, unânimes e conformes a deitar de si carga, com que já não podia, fiados na justificação ante as razões pés de Sua Majestade das causas que tiveram e os moveram, em que se fundamentaram para depor ao dito Salvador Correia de Sá e Benavides (...)

Por trás da tentativa de alerta, os fluminenses visavam, além do esclarecimentosobre a morte do mineiro Jayme Commere, angariar o apoio dos paulistas frente ao domínio do luso-espanhol na repartição sul. Um mês e dois dias depois, a resposta dos paulistas deixaria os camareiros fluminenses perplexos:

em razão do general Salvador Correia de Sá nosso Governador, experimentamos tanto pelo contrário as mau fundadas queixar desse povo, que com todos os desse povo, que com todos os dessa capitania juntos e não deverão parte do muito que as estranham a novidade do sucesso, a que vos mercês devem acudir com remédio, para que Sua Majestade fique melhor servido, e nós não faltaremos a obrigação que temos de seus leais vassalos.

O apoio dos paulistas a Salvador de Sá para os fluminenses não correspondia aosacontecimentos de 1640, quando governador da repartição sul ficou ao lado doseclesiásticos nas restrições à escravização dos negros da terra. No entanto, oposicionamento dos paulistas relacionava-se muito mais aos benefícios imediatosempreendidos pelo governador nas regiões mineradoras, que se encontravam listadas nacarta que a câmara da vila de São Paulo escreveu a Salvador Correia de Sá declarando seu apoio:

(...) grandes benefícios nas estradas, nas passagens do rio naobservância da justiça, tendo-se nestas capitanias o que parecia impossívelem tão breve tempo, sobretudo a V.S. mandado fazer a estrada do mar deque posso mandar carros por elas, cortando serras, e passar por onde umapessoa passava mal (...), onde fizeram mais de setenta pontes, obra queainda é aos que a fizeram lhes parecem impossível.
[28389]


  6ª fonte  
  Data: 2017

Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)

[3553]




Revista do Instituto historico e geographico brasileiro, Volume 3
Data: 01/01/1841
Página 26


ID: 5940


Revista do Instituto historico e geographico brasileiro, Volume 3
Data: 01/01/1841
Página 27


ID: 5941


Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Data: 01/01/1839
Página 47


ID: 6216


Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Data: 01/01/1901
Página 21


ID: 11491


Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Data: 01/01/1839
Página 48


ID: 11492


OII!

  


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