'G. Uzielli, em "Paolo dei Pozzo Toscanelli iniziatore delia scoperta d´ America" 0 01/01/1892 Wildcard SSL Certificates
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G. Uzielli, em "Paolo dei Pozzo Toscanelli iniziatore delia scoperta d´ America"
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


Mas vamos a outra face do mesmo problema histórico. Égrande também, e isso consignamos apenas para orientação dos que estudam, o numero dos que attribuem a Toscanelli, com immensas razões, todo o mérito theórico da viagem de Colombo, com a revelação feita a este por aquelle, das terras que deveria encontrar e da posição em que as encontraria numa tal viagem. São desse numero os italianos: G. Uzielli, em "Paolo dei Pozzo Toscanelli iniziatore delia scoperta d´ America", Florença — 1892; Ce- sar-e de Lollis, em "Qui a découvert rAmérique?" — 1898 e "Christoforo Colombo nella Legenda e nella Storia" — Milão — 1892; Carlo Errera, em "L´epoca delle Grandi Sco- perte Geografiche" — Milão, 1902; o allemão Sofus Ruge, eminente geógrapho, o famoso Humboldt, e outros. Diz o autor da "Historia da Colonisação Portuguesa do Brasil" — Vol. I — Pags. LIII e LIV, que: "Para ser e xacto, o historiador não pôde apellidar Colombo de des- cobridor da América. "flagrante inexactidão seria attribiúr-lhe o descobri- mento de um continente novo quando o infeliz grande ho- mem assim persistia na crença de haver attingido os confins orientais da Asia ..." Diz ainda aquelle autor: "Clinicamente, Colombo foi já classificado por Lombroso, como herói patológico, aco- metido pelo delírio de grandezas, sôfrego de titulos, de ri- quezas e de honras". Errera, concluindo o seu estudo sobre Colombo, em "L´epoca delle Grandi Scoperte "pag. 289 diz: "Nè è pos- sibile qui dirè di piú sulFuome e suireroe: non di quanto egli valesse per genialitá e acutezza di osservazione, nè di quanto pecasse per erramenti singolari delia sua dottrina cosmografica, scarsa, mal digeritta, e miseramente distratta de fantasia mistiche e religiose". Na "Historia da Col. Portug. do Brasil" ainda encontra- mos estas palavras: "a gloria^ de Colombo seria bem mes- quinha perante a Europa do século XV, se o navegador ti- vesse annunciado, no seu regresso, que voltava das Antilhas" e isto por quê as Antilhas já eram conhecidas havia mais de cincoenta annos, e Colombo em verdade não passara dessas ilhas. Em Portugal, aliás, essa identificação produziu-se desde logo, como diz o autor daquella grande obra, e o planisfé- rio feito por encommenda do Embaixador Cantino, desti- nado ao Duque de Ferrara, em 1502, reduz a façanha de Colombo apenas ao redescobrimento das Antilhas, facto esse identificado devidamente por Vespucio, a quem pare- cem caber os méritòs cosmographicos daquella carta de Can- tino, com as seguintes palavras: "Venimus ad Antigliae insulam, quam paucis ab annis Christophorus Colombus discooperuit". De facto, Toscanelli localisando as Antilhas em suas cartas, e situando a 2500 milhas destas, a terra de Cypango, imaginando assim um caminho para as índias, foi um in- discutível inspirador de Colombo nessa viagem, e tanto assim, que Colombo em suas primeiras viagens não passou dessas Antilhas, e, nos mappas que deixou, feitos por seu irmão e companheiro Bartholomeu Colombo, authentica essa influencia, descrevendo a índia e não as terras das Anti- lhas, para elle desdonhecidas, onde realmente se achava. A próva é como se vê insophismavel e concludente, e para isso reproduzimos um desses mappas, original desenhado á margem de uma das cartas de Colombo, e traçado apóz SUA QUARTA E ULTIMA VIAGEM, documento flagrante úv. sua desorientação e da inexistência da sua "descoberta".


Relacionamentos

Cristóvão de Colombo (1451-1506)
  Registros (76)

O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros?

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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