Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) publicou “História Geral do Brasil”
Atualizado em 25/02/2025 04:40:02
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Francisco Adolfo Varnhagen, considerado o "pai da história do Brasil", era árduo defensor da tomada de territórios. Sobre o Brasil ele disse:
“Ignorantes! Não sabeis que essa gente era e é nômade, e sem assunto fixo, e que só aproveita do território enquanto nele acha caça? E quem diz que essa raça, que está bravia, mão veio em grande parte expelida do Peru à força pelos Pizarros e Almagros? Mas não sigamos com tais argumentos: falemos claro.
O Brasil pertence-nos pela mesma razão que a Inglaterra ficou pertencendo aos normandos quando a conquistaram. Pela mesma razão que Portugal ficou pertencendo a Afonso Henriques e seus sucessores e vassalos que o tomaram dos mouros. O primeiro direito de todas nações conhecidas foi a conquista. Nós proclamamos para o Império (compreendendo o território de que eles estão senhores) o nosso chefe e a nossa lei.
Todo o que não obedece a uma e ao outro rebela-se e é criminoso. E, para o crime não vale em direito a ignorância, pois em tal caso não haveria negro fugido, nem ladrão de estrada e quilombola que não fosse ignorante”.
Em 1870, o historiador, militar e diplomata Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) publicou "História Geral do Brasil". Na obra ele também usa o termo bandeiras — mas não menciona nem bandeirantes nem sertanistas.
[29687] Como os bandeirantes, cujas homenagens hoje são questionadas, foram alçados a “heróis paulistas”. Edison Veiga, de Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil 20/06/2020
Sinceramente esperamos, fervorosamente rezamos, para que este poderoso flagelo da guerra possa finalmente acabar. Mas se Deus quiser que ela continue até que toda a riqueza pilhada pelos escravos, 250 anos de labuta não retribuída afunde e até que cada gota de sangue derramada pelo chicote deva ser paga por outro golpe de espada, como foi dito três mil anos atrás e ainda precisa ser dito o julgamentos do senhor são justos e verdadeiros completamente.
Data: 11/04/1865 Fonte: Último discurso de Abraham Lincoln