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   26 de janeiro de 2023, quinta-feira
Mori
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASILHoje, lendo um besteirol incessante sobre os pseudo “heróis” abolicionistas, desse Brasil inculto e, sequer, incipiente, com sua cosmovisão umbilical, levantando “bandeiras” sem o menor conhecimento de história e situações políticas de época. Antes que algum “militante” asselvajado venha me chamar de fascista, nazista ou escravocrata, deixo claro que não estou fazendo nenhuma apologia à escravidão, mas sim, trazendo um pouco de verdade histórica sobre o assunto.O desejo abolicionista encontra força e berço na família Imperial brasileira, sendo o desconhecimento ou negação de fatos históricos, um dislate inegável e preambular de quem sequer iniciou os prolegômenos historiais.Infelizmente os livros de História privam o povo brasileiro de conhecer a Família Real, principalmente a sua importância e sua luta pelo fim da escravidão no Brasil.Trago aqui algumas verdades históricas que não são vistas pelos míopes de plantão:A Imperatiz Leopoldina sempre usou de seus proventos para auxiliar, aos escravizados do Rio de Janeiro, à sua época. Isto é tão certo que a mesma chegou por diversas vezes a se endividar com empréstimos junto a amigos, para tal fim. Era chamada pelos próprios escravizados fluminenses como “Mãe”.Quando de sua morte, a reação do povo foi enorme. Sendo abolicionista, o amor dos escravos por ela era tamanho que existem relatos de lamentações de escravos após sua morte, como "Nossa mãe morreu. O que será de nós? Quem tomará partido dos negros?". Para se ter noção, em uma tentativa de diminuir a escravidão e aumentar o trabalho assalariado, Leopoldina investiu na propaganda brasileira no exterior. A partir desse movimento nasceram cidades como Nova Friburgo (RJ), São Leopoldo (RS) e o que viria a se tornar Petrópolis (RJ), fruto de imigração europeia.

Em 1871, a Imperatriz Teresa Cristina doou todas as suas joias pessoais para a causa abolicionista, deixando a elite furiosa com tal ousadia. No mesmo ano A Lei do Ventre Livre entrou em vigor, assinada por sua filha a Princesa Imperial Dona Isabel.

O bairro mais caro do Rio de Janeiro, o Leblon, era um quilombo que cultivava camélias, flor símbolo da abolição, sendo sustentado pela Princesa Isabel.José do Patrocínio organizou uma guarda especialmente para a proteção da Princesa Isabel, chamada “A Guarda Negra”. Devido a abolição e até mesmo antes na Lei do Ventre Livre , a princesa recebia diariamente ameaças contra sua vida e de seus filhos. As ameaças eram financiadas pelos grandes cafeicultores escravocratas.A família imperial não tinha escravos. Todos os negros eram alforriados e assalariados, em todos os imóveis da família.Pedro II criou uma cota para negros alforriados ingressarem no Colégio Pedro II e nas Faculdades. Essa cota não foi aprovada pelo parlamento, porém Pedro II tirou de seus próprios proventos a garantia da cota. No período de 1872 e 1889 centenas de ex-cativos se tornaram médicos, advogados, engenheiros… Graças a chamada “bolsa do imperador”.

O Evento mais importante realizado no Palácio de Cristal de Petrópolis ( Presente do Conde D’eu para sua esposa Princesa Isabel por 20 anos de casamento em 1884 ) foi no domingo de Páscoa de 1886, na qual a Princesa Isabel e seu marido o Conde D’Eu, organizaram uma “festa da liberdade“ e junto a seus filhos, os príncipes Pedro de Alcântara e Dom Luis Maria, entregaram 503 cartas de alforria aos últimos escravos da cidade Imperial, marcando a extinção da escravidão em Petrópolis. Estavam na cerimônia o gabinete ministerial de João Alfredo, os abolicionistas André Rebouças e José do Patrocínio e diplomatas dos Estados Unidos e da Alemanha.Para um maior esclarecimento sobre o maior “herói abolicionista”, de um certo grupo, Zumbi dos Palmares, conforme ampla bibliografia, o descreve como sequestrador de mulheres e sim, escravagista, conforme um dos textos abaixo, da obra O verdadeiro Zumbi desconhecido pelo cidadão comum, que fora revelado décadas antes da publicação do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil (Ed. Leya), de Leandro Narloch: “Zumbi, o maior herói negro do Brasil, o homem em cuja data de morte se comemora em muitas cidades do país o Dia da Consciência Negra, mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para que eles trabalhassem forçados no Quilombo dos Palmares. Também sequestrava mulheres, raras nas primeiras décadas do Brasil, e executava aqueles que quisessem fugir do quilombo.” Na mesma obra, cita o autor outros pares que asseveram a veracidade dos fatos:“Para obter escravos, os quilombolas faziam pequenos ataques a povoados próximos. ‘Os escravos que, por sua própria indústria e valor, conseguiam chegar aos Palmares, eram considerados livres, mas os escravos raptados ou trazidos à força das vilas vizinhas continuavam escravos’, afirma Edison Carneiro no livro O Quilombo dos Palmares, de 1947.

No quilombo, os moradores deveriam ter mais liberdade que fora dele. Mas a escolha em viver ali deveria ser um caminho sem volta, o que lembra a máfia hoje em dia. ‘Quando alguns negros fugiam, mandavava-lhes crioulos no encalço e uma vez pegados, eram mortos, de sorte que entre eles reinava o temor’, afirma o capitão João Blaer. ‘Consta mesmo que os palmaristas cobravam tributos – em mantimentos, dinheiro e armas – dos moradores das vilas e povoados. Quem não colaborasse poderia ver suas propriedades saqueadas, seus canaviais e plantações incendiados e seus escravos sequestrados’, afirma o historiador Flávio Gomes no livro Palmares.” Não queria escrever sobre isso, pois não suporto mais os extremismos que vivemos, mas, ao ver tantas falácias e distorções históricas, depredação de patrimônio histórico por saloios, tive que escrevê-lo.Salve, Princesa Isabel que proclamando a Libertação dos Escravizados, perdeu (sabendo que perderia), seu trono, tendo que viver em exílio até a sua morte.


Registros mencionados

12 de maio de 1871, sexta-feira
Lei do Ventre Livre apresentada na Câmara dos Deputados
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (1)

• Imagens (1)

• Pessoas (2): José Maria da Silva Paranhos (52 anos); Princesa Isabel (25 anos)

• Temas (4): Escravizados; Curiosidades; Leis, decretos e emendas; Maçonaria no Brasil

• Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ

30 de agosto de 1871, quarta-feira
O projeto da lei do Ventre Livre foi levado ao Senado para consideração
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (1)

• Pessoas (1): José Maria da Silva Paranhos (52 anos)

• Temas (2): Escravizados; Leis, decretos e emendas

• Cidades (1): Rio de Janeiro/RJ

Relacionamentos

Princesa Isabel (25 anos)
  Registros (811)
  Familiares (26)
Escravizados
  Registros (686)
Curiosidades
  Registros (530)
Leis, decretos e emendas
  Registros (577)
Quilombos
  Registros (27)
Petrópolis/RJ
  Registros (30)
Rio de Janeiro/RJ
  Registros (2416)

O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros?

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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