PROJETO COMPARTILHARCoordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
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VICTORIA PINTO casou com Antonio de Siqueira, com geração; (SL. 7º, 470, título)
ANTONIO PINTO, foi almotacel em S.Paulo em 1588, sendo então mencionado pelo nome de Antonio Figueira o moço (Atas, I, 536). Foi conduzido em 1602 ao sertão por Braz Gonçalves e em 1609 foi juiz ordinário. Do inventário de 1617 consta que tinha fazenda por nome Irarú, e entre as cartas de terras arroladas figuram uma, no Cubatão, dada por Martim Afonso, outra, dada pelo capitão Gaspar Conqueiro.
Suponho-o o mesmo que casado com Marina de Chaves, falecida em 1616..
Frei Gaspar, memórias, 1º, 87.S.L. 7º, 470, título; irmãos Ruy Pinto, Antonio Pinto,e Francisco Pinto, cavaleiros fidalgos povoadores de S.Vicente. Subsidios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira) Marina de Chaves, falecida em 1616, não identificável na GP.Com base nas idades dos filhos que deixou, teria se casado com Antonio Pinto por 1604 e nasceu por 1590 ou antes.O casal possuía terras no Cubatão dadas por Martim Afonso de Souza, o que é indicativo de que Antonio Pinto fosse morador muito antigo e bem mais velho que sua mulher, ou herdou este título dos pais.Um deste nome, natural de São Paulo, em 1617 era morador no Rio de Janeiro (Sesmarias 107, neste site). Filhos nascidos por:Francisco, 1605Sebastiana, 1606Sebastião, 1608Maria, 1615 Nota: Manoel Godinho de Lara (também casado com uma Marina de Chaves) em 1631 era procurador de Antonio Pinto no inventário abaixo. MARINA DE CHAVESInventário Vol 5, fl 236Data: 19-2-1616Local: Vila de São Paulo, pousada de Antonio PintoDeclarante: Antonio Pinto, o viúvoAvaliadores: Antonio Lopes e Belchior de Ordas e Leão FILHOSFrancisco, 10Sebastiana, 9 anosSebastião, 7 anosMaria, 1 ano BENSCasa na vila de dois lanços cobertas de telha, com muitos pertences para a épocaFazenda em IraruCriação de gado, porcos, cavalosCasa no sitio com seus pertencesConhecimentos e sentenças GENTE FORRAPaulo, andante e sua mulher Antonia guarulha5 guarulhos12 carijósLourenço temiminó que anda fujido MONTE MOR: 297$500
16-10-1631ante o juiz Paulo da Silveira apareceu Manoel Godinho de Lara, procurador de Antonio Pinto e por ele foi dito que no inventário de Marina de Chaves ficaram duas ... dadas de terras dadas no Cubatão ... e que até a presente data não se lançara...Carta de data de terra no Cubatão dada por Martim Afonso de SouzaCarta de data de terra em .....queriby dada por o Capitão Gaspar Conqueiro
Povos indígenas no Brasil em 1500 Data: 21/04/2023 Créditos/Fonte: Dicas Mágicas de Estudo 21/04/2023
ID: 13551
Brasilia et Peruvia Data: 01/01/1593 Créditos/Fonte: G. & C. De Jode (mapa
ID: 11511
O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.
Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?
Quantos ou quais eventos são necessários para uma História? Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.
Mary Del Priori, historiadora:
Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.
Lia Calabre, historiadora:
A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]
Quantos registros?
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.
Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.
Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.
Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.