As descobertas de Peter Wilhelm Lund (data imprecisa)
1842 Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Segundo o historiador Eduardo Bueno (23/10/2019) ao entrar numa caverna repleta de estagnites e estaquitites que parecia uma catedral, Lund foi tomado por um fervor religioso, caiu de joelhos e decidiu dedicar o resto de sua vida a “as páginas de pedra que a natureza havia esculpido nessas reentrâncias do planeta terra”.
Ele era luterano, estudioso da bíblia. Havia sido aluno de Georges Cuvier, um naturalista e zoologista francês, por vezes chamado de "Pai da Paleontologia". Ambos defendiam a idade bíblica da terra, 5435 anos.
Lund acreditava que Deus havia deixado "rastros" de suas ações e pistas de suas obras e intenções, que Lund achou, poderiam estar nessas cavernas. Passa então a pesquisá-las, por trinta anos.
Ele chegou a descobrir, por exemplo, 22 mil mandíbula de um único espécime pré-histórico, 120 mil vértebras, encheu 50 contêineres de ossos de animais que haviam existido antes do dilúvio e pré-históricos. Foi ele quem descobriu o megatério (preguiça gigante).
Ele se instala as margens da Lagoa Santa. Um das pessoas que ele costumava receber em sua casa era o norueguês Andreas Brandt, que havia vindo ao Brasil em 1830. Ele passa a desenhar as descobertas e ilustrar os livros de Lund. É graças a ele que temos maravilhosas ilustrações da época dos eventos.
Outro que o visitava constantemente é Johannes Eugenius Bülow Warming, mais conhecido como Eugenius Warming um botânico também dinamarquês, foi ele o primeiro a utilizar a palavra "ecologia", no livro "A Lagoa Santa" de 1907.
O MAIS INCRÍVEL
Durante as pesquisas Lund encontrou desenhos que só poderiam ter sido feitos por mãos humanas, e o mais incrível era que esses desenhos mostravam seres humanos interagindo com animais "pré-históricos".
Homens caçando tigres-dente-de-sabre, magatérios (preguiça gigante), gliptodontes (tatus gigantes parecidos com um automóvel Fusca). É quando ele teve a "visão": os seres humanos haviam convivido com esses animais.
Porém, seu mestre Georges Cuvier, tinha a certeza de que "o novo mundo era tão novo quem nem pré-história possuía, em todos os sentidos", que era óbvio que não haveria pré-história no novo mundo.
GRANDE DESCOBERTA
Na gruta do sumidouro ele encontra um cemitério com trinta ossadas humanas. São simplesmente os primeiros registros fósseis de seres humanos encontrados na América e isso causaria uma revolução enorme na paleontologia e nos estudos da pré-histório.
O impacto foi tão grande que o próprio Lund se "paralisa", e nunca mais escavaria. Era o fim de suas pesquisas. As evidências afrontaram de tal forma as suas convicções religiosas que ele adquiriu a certeza de que a Bíblia estava errada quanto a idade do planeta ser de 5435 anos.
Era evidentemente errado, pois os ossadas encontradas no sumidouro, embora ainda não houve o teste do Carbono 14, possuíam de 10 a 12.000 anos de idade.
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