Em 12 de janeiro de 1701, escreveu ao Rei sobre os novos descobertos de ouro no que seriadepois as Minas Gerais. Os arquivos guardam seu texto. Discorre sobre as boas e as másconsequências do outo descoberto nas minas, faz quatro propostas como remédio aodescaminho do Quinto, o imposto real: (1) exigir passaporte; (2) descobrir o caminho maisfácil que saia do Espírito Santo, do que estava já tratando; (3) erigir duas vilas na barra do Riodas Velhas e na Barra do Rio Verde, e ali construir fortalezas; e (4) sobretudo determinar umnúmero certo de homens bons e honestos, com suas fabricas e capelães, e permitir tambémapenas negociantes.Estava nessa altura D. João de Lencastre ocupado sobre o socorro a ser dado da Bahia àÍndia: haviam partido a nau Nossa Senhora de Bitancor com 513 praças e a fragata SantaEscolástica, a 27 de novembro de 1700, na monção mais oportuna para ir a Moçambique e aGoa em tempo conveniente, carregando mantimentos e sobressalentes. Mas a SantaEscolástica voltara, e com uma rajada fora a pique, o que era manifestação da vontadedivina. Salvaram-se o capitão-de-mar-e-guerra João da Maia da Gama, com 80 pessoas.Prometia ao rei que o Ouvidor-Geral do crime, Miguel de Siqueira Castelo Branco, tirariadevassa do naufrágio.