Pedro Leme, escrivão, foi à cadeia onde estava preso Clemente Álvares e o intimou a entregar as cartas de datas
Atualizado em 25/02/2025 04:46:50
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Em 2 de Agosto de 1624, Pedro Leme, escrivão, foi à cadeia onde estava preso Clemente Álvares e o intimou a entregar as cartas de datas.Em 3 de Agosto de 1624, novo requerimento de Cornélio de Arzão, desta vez para que Clemente Álvares entregasse o gado que tinha em suas terras para partilhas. No mesmo dia Pedro Leme volta à cadeia e notifica o dito Clemente, ao que este respondeu "que não era letrado e que seu procurador responderia por ele".Martim deixou um Livro de Assentos, manuscrito, datado de 1º de janeiro de 1602, organizado em páginas precedidas de um índice, onde constam as pessoas com quem tinha contas. Os primeiros assentamentos de todas as páginas estão escritos em portugues com excelente ortografia. Devem ser os que Martim diz ter copiado de outro livro. Os restantes estão em espanhol. Nele escreveu:
O genro de Tenório, e perito em minério, Clemente Alvarez, dizia ser, enquanto esteve preso em função de um processo que se seguiu ao inventário do sogro, desprovido das letras. Não sabia ler nem escrever, segundo ele próprio.36 Curiosa informação, pois o próprio deixaria, em seu inventário, dois livros, dentre eles mais um Confessionário. O outro livro – Contemptus Mundi – era, muito provavelmente, uma recompilação de orações e exercícios devocionais, feita pelo frei dominicano Luiz de Granada, editado pela primeira vez em Lisboa em 1573. Seria uma “tradução” de Granada da obra Imitação de Cristo, conhecida vulgarmente como Contentis Mundi, ou o desprezo do mundo, e atribuída a Tomás de Kempis. Neste trabalho, Kempis dizia que “busquei a felicidade em toda a parte, mas não a encontrei em nenhum lugar, exceto em um cantinho, que abrigava um pequeno livro”.
Em 2 de Agosto de 1624, Pedro Leme, escrivão, foi à cadeia onde estava preso Clemente Álvares e o intimou a entregar as cartas de datas.
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Nós temos a pretensão que temos artistas, porque temos Portinari, porque temos Vila- Lobos, ou temos Beethoven. Então isso nos da aparência, o orgulho de que nós temos arte. Nós não temos arte porra nenhuma. Porque tanto Picasso quanto Beethoven pertencem a grupos muito pequenos. Bom, até que agora 1977) os instrumentos de massa estão permitindo que mais outras pessoas se comuniquem com isso. Mas é tudo um código complicado para que um popular chegue a entender isso. Na maior parte das vezes não chega. Ninguém chega a entender.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*