Sarmiento e Alcega passaram por Santos, em dezembro de 1583, onde recolheram alguns povoadores e dois freis franciscanos
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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4 Sarmiento e Alcega passaram por Santos, em dezembro de 1583, onde recolheram alguns povoadores e dois freisfranciscanos. Dali partiram para o Estreito, ao qual chegaram em fevereiro de 1584. Segundo as cartas de Sarmiento,os povoadores o odiavam mortalmente, já que a maioria pretendia ter ficado no norte. Ainda em fevereiro, o próprioAlcega, com três naus, voltou ao Brasil sem aviso prévio. De qualquer forma, ficaram no Estreito cerca de 330pessoas, que atravessaram todo tipo de dificuldade. Sarmiento foi ao Brasil buscar mantimentos para os colonos, masenfrentou problemas de navegação e um motim de marinheiros – punidos com prisão no forte de São Vicente -, masjamais voltou ao Estreito, deixando os povoadores à mercê de sua sorte. Ainda em 1591 clamava na corte de Espanhapelo socorro dos que haviam ficado no Estreito. BARROS, José Miguel. Pedro Sarmiento de Gamboa. Avatares deun caballero de Galicia. Santiago do Chile: Editorial Universitaria, 2006.A questão pendente da viagem ficou sendo, sem dúvida, a fortificação doEstreito. As desculpas do almirante sublinhavam os erros nas informações, e, a despeitodeles, a dupla tentativa de atravessá-lo, embora sempre sem sucesso. De qualquer modo,Valdés acreditou que largar Sarmiento em algum ponto da costa já serviria para ocumprimento da tarefa
Nós temos a pretensão que temos artistas, porque temos Portinari, porque temos Vila- Lobos, ou temos Beethoven. Então isso nos da aparência, o orgulho de que nós temos arte. Nós não temos arte porra nenhuma. Porque tanto Picasso quanto Beethoven pertencem a grupos muito pequenos. Bom, até que agora 1977) os instrumentos de massa estão permitindo que mais outras pessoas se comuniquem com isso. Mas é tudo um código complicado para que um popular chegue a entender isso. Na maior parte das vezes não chega. Ninguém chega a entender.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*