A construção do cemitério para suecos, ingleses e “não católicos” foi autorizada por Carta Régia de D. João VI, em atendimento a um pedido do então diretor da fábrica, Carl Gustav Hedberg, que juntamente com outros suecas, eram luteranos, e portanto considerados "pecadores" pelos católicos 0 28/08/1811
A construção do cemitério para suecos, ingleses e “não católicos” foi autorizada por Carta Régia de D. João VI, em atendimento a um pedido do então diretor da fábrica, Carl Gustav Hedberg, que juntamente com outros suecas, eram luteranos, e portanto considerados "pecadores" pelos católicos
Atualizado em 25/02/2025 04:46:41
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Após a morte de Jonas Bergmann, o então diretor da Real Fábrica de Ipanema, Carl Gustav Hedberg, transmitiu ao príncipe regente, Dom João VI, a dificuldade de encontrar um local para o sepultamento do sueco.Enviada ao Marques de Alegrete, capitão general da capitania de São Paulo, a Carta Regia datada de 28 de agosto de 1811, e assinada pelo monarca, determinou a escolha de uma área para abrigar os restos mortais dos protestantes. Confira o trecho abaixo e a carta na íntegra aqui“Também vos encarrego a cuidar e que aí se estabeleça, e conserve em boa ordem um terreno, que sirva de cemitério aos ingleses e suecos, e em geral aos que não forem membros da Nossa Santa Religião, permitindo-lhes também que em suas casas particulares, e sem forma de igreja, possam reunir-se para o culto particular, que dirigem ao Ente Supremo, e no qual vigiareis, não possam jamais serem inquietados pelos habitantes do país, o que muito vos é recomendado. ” (Esquecido e em ruínas: G1 visita primeiro cemitério protestante do Brasil, 01.11.2017. Mayara Corrêa.)
O cemitério protestante da Real Fábrica de Ferro São João de Ipanema - Foi criado por determinação da carta Régia, emitida em 28 de Agosto de 1811, em que se autorizava a construção de um cemitério dentro da própria fábrica de Ipanema. [Página 60]
[25331] Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches 01/01/2011
Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.
Morte segundo filho Data: Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial