Peabirú - De "pe", estrada e "abirú", de abi, "cabelo". "Por esta província de Tayaobi corre o caminho dourado, pelos Guaranis Peabirú e pelos Espanhóis de Santo Tomé; tem oito palmos de largura, em cujo espaço cresce apenas um capim muito pequeno, que pela fertilidade chega a meio metro e embora seco a palha, os campos queimados, nunca a grama do referido caminho sobe mais alto.
É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1o. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. Azevedo Marques e Romário Martins, quase acordemente, afirmam que foram indivíduos da mencionada bandeira de Jerônimo Leitão os primeiros que ali obtiveram sesmarias a partir de 1609 ou 1610. De fato, constam de documentos as concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate, datado de 1 de junho de 1614 a que este obteve. [p. 74]
Onde as terras eram devolutas, ou seja, numa área ainda desocupada por colonos. Como bem pontuou Raquel Glezer, o uso da expressão “terras devolutas”, mesmo neste período, não estava associada ao sentido de terras devolvidas, tratando-se de um indicativo de terras desocupadas ou desaproveitadas dentro da perspectiva do processo de ocupação colonial.
Voltou para Santos, alguns anos depois, onde serviu, de 1609 a 1617, os cargos de escrivão da Ouvidoria e da Fazenda Real (“Sesm.”, I, 35 a 224). Obteve em 1608, com João de Abreu, sesmaria em S. Sebastião e, no mesmo ano, outra sesmaria na região do rio Sorocaba. Em luta contra índios hostis e piratas de várias procedências, recebeu muitos ferimentos, do que resultou ficar manco e aleijado da mão e do braço direito (“Sesm.”, I, 22, 24 e 33).
Diogo de Unhate e João de Abreu – 1608 – Estiveram em guerras, na Capitania há 40 anos, Diogo tinha 11 filhos e 5 filhas para casar. Recebeu muitas “frexadas e feridas”, ficou manco e aleijado do braço direito e mão direita, derramou seu sangue muitas vezes. Pediram terras devolutas “tão longe” para ir roçar, a 15 léguas de Santos, em frente à ilha de S. Sebastião.
[27966] “História da Companhia de Jesus da província do Paraguai”, Pedro Lozano (1697-1752) 01/01/1739 [23520] “Diccionario Geographico da Provincia de S. Paulo”, João Mendes de Almeida (1831-1898) 01/01/1902 [24356] Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas 01/01/1915 [27675] Vocabulário Nheengatú, 1936. Afonso A. de Freitas 01/01/1936 [24689] “Pequeno Vocabulário Tupi-Português”, 1951. Padre A. Lemos Barbosa 01/01/1951 [9049] “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981) 21/12/1964 [27301] Dicionário Tupi (antigo) - Português, 1987. Moacyr Ribeiro de Carvalho 01/01/1987 [28193] “Chão de terra e outros ensaios sobre São Paulo”. Raquel Glezer 01/01/2007 [21228] “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador 01/01/2014 [27674] Cubatão, 20.10.2022, dr. Pintassilgo, migalhas.com.br/drpintassilgo 20/10/2022 [28444] Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com 07/03/2023 [4264] Distância entre Sorocaba e Ivaiporã, consulta em Google Maps 28/03/2024
É a ciência feita de suor como dissemos. Temos sobressaltos de lógica, temos anos de indagações não respondidas, temos frustrações, temos horas de arrancar os cabelos, mas o verdadeiro poder do gênio é a força de vontade para fazer todos os erros necessários para chegar a resposta.
Michio Kaku referindo-se a Albert Einstein
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