'“No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5 0 25/01/1942 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
1942 - 1943 - 74 - 1942 - 1944 - 84 - 1942 - 1945 - 72 - 1942 - 1946 - 82 -
1938
1939
1940
1941
1942
1943
1944
1945
1946
Registros (92)Cidades (45)Pessoas (101)Temas (111)


   25 de janeiro de 1942, domingo
“No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

•  Imagens (1)
  
  
  


É de jubilos a data de hoje, a data máxima da cidade, a em que se celebra a sua fundação. Esse episódio, que se distância de quase quatro séculos no tempo, não há quem não relembre com admiração e orgulho: alguns jesuítas simples e devotados, entre eles dois enfermiços, José de Anchieta e Gregório Serrão, aqui chegam cobertos de poeira, as alpercatas rotas, mas cheios de audácia e de coragem, iluminados por uma grande fé criadora.

Em torno, montes e várzeas. Numerosos guainás a tribo de Tibiriça. Espalhadas nos horizontes invisíveis algumas aldeias, os futuros baluartes da defesa, garantidores da expansão jesuítica e bandeirante.

Entre elas, como as mais notáveis Ururai, chefiada por Piquerobi, sogro de Antonio Rodrigues; Jeribatiba em que pontificava o velho guerreiro Caiubi. A ainda, para o oeste, como portas misteriosas do sertão infinito, Carapicuiba e Marueri.

Havia no planalto dois centros já habitados por portugueses: Santo André da Boda do Campo, que tinha como capitão o intrépido João Ramalho, seu fundador, e o vilarejo enigmático e decadente de Piratininga, que ainda não foi perfeitamente situado e no qual viveriam os remanescentes da primitiva incursão de Martim Afonso de Souza, que o fundou.

E só. O mais, caça, feras, o nativo desconfiado, a solidão, os perigos de toda natureza, tudo por fazer, tudo por criar, no solo virgem e bruto. Mas os homens vieram para agir. Enquanto uns se iam para a aldeia de Maniçoba, de que nasceu Itu, outros se transformavam em artífices e em mestres. Construía-se e ensinava-se; erigia-se o povoado, ilustravam-se as inteligências e as almas.

Nada deteve essa marcha ascensional, nem o cerco de 1562, nem as lutas contínuas com os nativos rebeldes, ciosos da sua liberdade. A onda foi crescendo. Em redor da palhoça inicial, em que se rezava, em que se pregava a obra civilizadora, e em que a catequese tinha fins religiosos e sociais, fazendo a ovelha de Deus e o homem do Novo Mundo - erigia-se o núcleo humano libertador, o centro de coesão dos que se filiavam a uma nova grei, os que construíam pelo prazer de construir, sem aspirar a recompensas ou glórias.

Seis anos depois, vem para cá a gente de Santo André. Engrossa-se a vaga dos precursores. O povoadores torna-se vila. Tem a sua Força e o seu Pelourinho, emblemas tradicionais da Força e da Justiça. E não demoraria, registrar-se-la o episódio de Iperoig, em que Anchieta e Nóbrega com o seu tato diplomático, vencem os rebeldes de Pindobuçú, ou seja, todos os Tamoios aliados dos franceses, garantindo assim, definitivamente, a integridade física e a expansão geográfica progressiva da vila recém-fundada.

Tudo isso, é o que hoje se rememora. E o dr. Prestes Maia, eminente Prefeita da cidade de Nóbrega, de Manuel de Paiva, de Anchieta, de Tibiriça, de João Ramalho, realiza homenagens condignas.

Inaugura um Parque Infantil no Tatuapé, a Biblioteca Municipal e a Ponte das Bandeiras. Isso para nos referirmos apenas aos fatos essenciais, que todos os outros se condicionam nessa tríplice aliança, que representa uma obra patriótica monumental.

O acaso tem singularidades notáveis. A Biblioteca veio localizar-se no velho caminho de Pinheiros - onde, segundo alguns historiadores, se localizava o povoado de Piratininga -; no que conduzia às aldeias de Carapicuíba e Embú, e que levava ao Jaraguá, onde Braz Cubas, em 1562, descobriu o primeiro ouro do Brasil, e Afonso Sardinha, além do ouro e da prata, identificou também o ferro. Essa era a trilha de Itú e Sorocaba. Por ela se iniciou a conquista maravilhosa do Oeste.

A Ponte Grande marca outro ciclo - o ciclo das bandeiras, do trigo e da criação. Para os seus lados ficavam as fazendas de Manuel Preto, no Ó, e a de Amador Bueno no Mandaqui. E foi também por ali que os Anhangueras se dirigiram para Taipas, de onde enveredaram para os sertões de Jaguari, no rumo desconhecido dos Guaiazes.

Quanto ao Tatuapé, era o caminho das Minas Gerais. João Ramalho teve ali a sua sesmaria, a partir do Marco da Meia Légua. Ele e seu filho Antonio de Macedo - o que com Domingos Luiz Grou foi devorado numa das nossas primeiras e mais intrépidas expedições, - perlustraram a região centenas de vezes.



Mapa
Data: 10/06/2022
10/06/2022


ID: 12767


Ibituruna
Data: 01/01/1597
Créditos/Fonte: Benedito Calixto
(mapa


ID: 5420


“Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP
Data: 01/10/1971
Página 12


ID: 5830


1552ID: 23620
Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde a...
Atualizado em 25/02/2025 04:46:40
•  Imagens (1)
•  Fontes (7)
  
  
  

29 de agosto de 1553, sábadoID: 8154
Manoel da Nóbrega realizou a primeira missa num local próximo da al...
Atualizado em 25/02/2025 04:40:21
•  Imagens (2)
•  Fontes (31)
  
  
  

junho de 1560ID: 19975
Partida da expedição de Bras Cubas e o mineiro da Rainha, Luiz Mart...
Atualizado em 25/02/2025 04:42:47
•  Imagens (2)
•  Fontes (17)
  
  
  

25 de janeiro de 1562, quinta-feiraID: 24070
“Ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos”
Atualizado em 25/02/2025 04:46:47
•  Imagens (3)
•  Fontes (6)
  
  
  

10 de julho de 1562, terça-feiraID: 8749
Cerco de Piratininga ou A Guerra de Piratininga
Atualizado em 25/02/2025 04:40:21
•  Fontes (17)
  
  
  

9 de agosto de 1567, quarta-feiraID: 21982
Sesmaria a João Ramalho
Atualizado em 25/02/2025 04:38:54
•  Imagens (2)
•  Fontes (3)
  
  
  

agosto de 1587ID: 19965
“mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Anton...
Atualizado em 25/02/2025 04:42:47
•  Imagens (3)
•  Fontes (9)
  
  
  

7 de julho de 1590, sábadoID: 23245
Por terem matado Domingos Grou
Atualizado em 25/02/2025 04:47:13
•  Imagens (1)
•  Fontes (7)
  
  
  


• Registros (84)
• Cidades (45)
• Pessoas (101)
• Temas (111)

  Cassius Marcellus Clay Jr.
1942-2016

Não vejo sentido em viajar dez mil milhas para despejar armas armas e balas em pessoas inocentes que nunca nos incomodaram.


Sobre servir na Guerra do Vietnã
Data:
Fonte: Muhamad Ali se recusou a entrar no Exército dos Estados Unidos e a participar da guerra Vietnã



Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
29963 registros, 15,666% de 191.260 (meta mínima)
672 cidades
5155 pessoas
temas

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP