5 de janeiro de 1900, sexta-feira Atualizado em 29/10/2025 21:36:40
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Ararapira
Denunciam os nossos confrades d´ A Republica o surgimento de nova pretensão paulista sobre o território paranaense. Agora, os nossos prósperos vizinhos lançam suas vistas para a zona ao meio dia do rio Ararapira que, desde 1720, está submetida a jurisdição paranaguaense, sem ter sido jamais contestada.
É um valioso serviço, esse que os nossos ilustres confrades prestam ao Estado: o projeto em discussão no Congresso Paulista merece nossos reparos e estamos certos o sr. dr. vice-presidente do Paraná, que tem mostrado tão bons desejos de servir a nossa terra, não deixará depor em evidência os inconcussos direitos que nos resistem, reclamando do governo paulista, o seu respeito.
Desejando secundar a ação oficial, vamos publicar alguns dados constantes de obra inédita de um dos nossos redatores, relativamente ao Rio Ararapira e ao bairro do município de Guarakessaba que recebeu essa denominação.
O início do povoamento de Ararapira é contemporâneo ao do antigo e extinto povoado de Nossa Senhora das Mercês da Cotinga, primeiro núcleo permanente de população portuguesa em terras paranaenses.
Ponto intermediário entre Cananea e Paranaguá, estaria destinado a sede de uma povoação regular de certa importância, se dois elementos não se opusessem ao seu desenvolvimento: a carência de um porto abrigado e a ilimitada ambição jesuítica.
Segundo os documentos históricos, o seu primeiro povoador foi Diogo de Unhate, morador em Santos, que obteve de Pedro Cubas, delegado de Salvador Correia de Sá, então capitão-mór de Santo Amaro, uma carta de sesmaria a 1o. de junho de 1614, comprrendendo um terreno entre Ararapira e Superaguy "na parte que se chama Paranaguá".
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