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   15 de março de 2023, quarta-feira
Biografia de Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen, consultado em Wikipedia
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783 — Lisboa, 1842) foi um engenheiro militar alemão, naturalizado português, que veio para o Brasil em 1809 juntamente com Eschwege e Feldner,[1] contratado pela Coroa para construir os altos fornos da Real Fábrica de Ferro São João do Ipanema, na região de Sorocaba, na então Capitania de São Paulo. Nessa época era tenente-coronel.[2]

Frederico Luiz nasceu no bairro de Wetterburg, na cidade de Arolsen, estado de Hesse, Alemanha.[3] Seu pai, Johann Adolf Varnhagen, era pastor e historiador naquela cidade. Em 1802 estava na fábrica de ferro de Neubauer, em Waldeck, Alemanha, quando conheceu Guilherme Eschwege.[4] Eschwege e Friedrich, então com 19 anos, vão para Portugal no ano seguinte a convite de José Bonifácio[5] para a Fábrica de Ferro de Figueiró dos Vinhos. Em Portugal foi contratado para comandar as fundições portuguesas pelo período de dez anos.[1]

Por recomendação de D.Miguel Pereira Forjaz, serviu com muita distinção no exército do Norte em Portugal na época da restauração, sendo empregado na fábrica da Foz D´Alge e quando da invasão francesa se uniu ao exército como 1º Tenente da Artilharia. Em 1831, Varnhagen foi demitido do serviço imperial brasileiro.Veio ao Brasil em 1809, fez o projeto inicial da Fábrica de Ferro de Ipanema, mas foi preterido na direção, o comando foi dado à Carlos Gustavo Hedberg, com quem teve vários conflitos sobre os princípios técnicos que deveriam nortear a fábrica.[6] Varnhagen afirmava que Hedberg não tinha conhecimentos para montar uma fábrica de grande porte como Ipanema e as intrigas entre ambos eram tão fortes, que existem vários documentos, inclusive uma recomendação feita em nome do príncipe regente D. João para que deixassem as vaidades de lado. Não surtiu efeito a recomendação e em 1811, Varnhagen é afastado e enviado para desempenhar funções na capitania de Minas Gerais.[7]Em 1812, com o apoio de D. Manuel de Assis Mascarenhas Castelo Branco de Costa Lencastre, o conde de Palma, terminou a construção de outra usina siderúrgica, denominada Fábrica Patriótica, perto de Congonhas do Campo, onde produziu ferro líquido.[8]Em 1814/ 1815, assumiu a Fábrica de Ferro de Ipanema após demissão de Hedberg. A fábrica remontava ao século XVI e, até o fim do século XVIII, tinha enfrentado vários problemas que prejudicaram seu bom funcionamento. Sua antiguidade e características particulares atraíram vários visitantes ilustres, desde políticos como José Bonifácio, como homens de ciência como Eschwege, Feldner, Seiblitz e viajantes naturalistas como Barão de Olfers, Saint-Hilaire, von Natterer, Sellow, entre outros.[1]Construiu dois Altos Fornos e duas forjas de refino, seguindo o padrão que conheceu em Portugal. Produziu o primeiro gusa em novembro de 1818, dando origem a produção de ferro gusa em escala industrial no Brasil.[9] Conduziu 2 campanhas experimentais, até 1821. Em 1820 desentendeu-se com José Bonifácio e deixou o Brasil em 1821, quando D. João VI voltou para Portugal. Lá foi nomeado administrador das matas nacionais do Reino.[7]Casou-se com a portuguesa Maria Flávia de Sá Guimarães e seu filho, o historiador Francisco Adolfo de Varnhagen, nasceu em São João de Ipanema, atual Iperó.Na área da imprensa, colaborou no periódico O Panorama[10] (1837-1868).Foi Administrador Geral das Matas do Reino de Portugal, nomeado por Portaria de 17 de Setembro de 1824, data em que foi criada a Administração Geral das Matas do Reino e seu Regulamento, no âmbito do Ministério da Marinha. Mais especificamente, foi administrador do Pinhal do Rei, tendo morado do Sítio da Fonte Santa, na povoação de Marinha Grande, em Leiria. Administrou o Pinhal, e escreveu o “Manual de instruções práticas sobre a sementeira, cultura e corte dos Pinheiros”, publicado em 1836. O Pinhal é todo dividido em áreas retangulares, conhecidas como “quadrados varnhagen”.[11]Faleceu em 1842 e está enterrado em Lisboa.


Registros mencionados

23 de janeiro de 1803, domingo
Martim Francisco visitou a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata, e que devia datar de 1684
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

• Fontes (4)

• Imagens (4)

• Pessoas (5): Antônio de Madureira Calheiros ; João Manso Pereira (53 anos); Martim Francisco Ribeiro de Andrada (28 anos); Pedro de Sousa Pereira (1643-1687); Rafael Tobias de Aguiar (9 anos)

• Temas (7): Buraco de Prata; Fazenda Ipanema; Maçons; Ouro; Prata; Ribeirão das Furnas; Fazenda dos Madureira

• Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP; Sorocaba/SP

Relacionamentos

Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (20 anos)
Wilhelm Ludwig von Eschwege (26 anos)
Fazenda Ipanema
Vinho
  Registros (49)
Araçoiaba da Serra/SP
Lisboa/POR
  Registros (291)
Sorocaba/SP
  Registros (11544)

O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros?

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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