Túneis Secretos de Rio Claro: Mistério Arquelógico Paulista - 25/04/2022
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Túneis Secretos de Rio Claro: Mistério Arquelógico Paulista
25 de abril de 2022, segunda-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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SEJA O PRIMEIRO A COMPARTILHARTÚNEIS SECRETOS DE RIO CLARO: O MISTÉRIO ARQUEOLÓGICO PAULISTA 25/04/2022 PEDRO FREITAS ARTES/CULTURACom cerca de 200 mil habitantes, a cidade de Rio Claro, no interior de São Paulo, teria de tudo para ser somente mais um município pacato e comum existente no Brasil. Localizada a 85 quilômetros do Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas e a 173 quilômetros da capital paulista, Rio Claro, no entanto, tem uma história única e bastante peculiar.Durante a década de 1990, o que deveria ser uma simples reforma em um casarão construído na Rua 6 acabou virando um enorme enigma para os moradores locais. Naquela época, o pedreiro contratado para mexer na arquitetura do lugar acabou descobrindo uma série de túneis secretos espalhados por uma ampla área no subsolo da cidade.A história toda começou quando a finada Imobiliária Saraiva decidiu adquirir um imóvel na metade do bloco da Rua 6 entre as Avenidas 1 e 2, onde sua nova sede seria construída. Para isso, solicitaram a ajuda de um pedreiro que seria responsável por mudar parte da arquitetura do prédio e abrir uma pequena garagem em um dos cômodos do imóvel.O que ninguém esperava, entretanto, era que parte do terreno viesse abaixo e uma entrada de tijolos para uma estrutura subterrânea complexa fosse revelada em meio ao grande estrondo que havia ensurdecido a vizinhança. Em questão de instantes, os moradores de Rio Claro descobriram que a cidade abrigava um túnel de 3 metros de altura e que se estendia por 20 metros debaixo de casas e ruas.Toda essa impressionante estrutura era revestida de granito escuro e começava bem debaixo do quintal da residência. Conforme as escavações foram progredindo, foram também encontrados frascos de remédios, tubos de ensaio e material de farmácia em geral guardados no interior da passarela. A partir disso, diversas teorias e lendas urbanas foram surgindo.Assunto de décadasComo Rio Claro é uma cidade relativamente pequena, é de se imaginar que a recente descoberta de uma sessão de túneis secretos logo viraria um assunto bastante popular entre seus habitantes. Acontece, porém, que essa não era a primeira vez em que o tema virava um tópico importante de conversa no local.No final da década de 1970, outros trechos dos túneis da rede foram tema de um estudo da Universidade Estadual Paulista (Unesp) por meio do trabalho da museóloga Marizilda Couto, que viajou de São Paulo para Rio Claro apenas para aprender mais dessa descoberta arqueológica.Esse estudo da Unesp revelou a existência de pedaços dos túneis subterrâneos por baixo da Praça da Liberdade, caminho que ligava a Igreja Matriz à Igreja do Convento — que acabou se tornando o atual Colégio Puríssimo.Segundo algumas pessoas, corpos de bebês no interior da galeria teriam sido achados na região abaixo do obelisco no centro da praça no final da década de 1970, mas essa informação nunca foi de fato confirmada. Depois disso, o tema foi esquecido por 2 décadas até a descoberta do pedreiro em 1990. Retomada das pesquisasApós os acontecimentos na década de 1990, o imóvel continuou inexplorado por mais alguns anos até que, em 2013, acabou sendo adquirido por outro morador de Rio Claro. Essa pessoa, então, decidiu retomar as escavações para ver se ainda encontraria algo de intrigante nos túneis da cidade.Ao perfurar um dos cômodos da casa, para sua surpresa, foi encontrada uma impressionante sala de 5 metros de altura com teto abobado. Uma das paredes do quarto parecia conter um altar e uma caixa enferrujada metálica presa à parede — o que parecia ser a alavanca de um elevador. Essas descobertas foram chave para um dos maiores mistérios do estado de São Paulo e talvez do Brasil. Mesmo que Rio Claro pareça apenas uma cidade comum, o subsolo dela é repleto de túneis secretos interligando igrejas, residências, escolas e locais históricos.Teorias sobre os túneis de Rio ClaroAs teorias e lendas urbanas que correm por Rio Claro a respeito dos túneis secretos da cidade são uma mais curiosa que a outra. Há quem diga que a rede complexa subterrânea tenha sido esconderijo de escravizados e ajudava na fuga de abolicionistas — visto que o município é tido como um dos primeiros no Brasil a libertar os escravos.Porém, também existem aquelas histórias mais conspiratórias, que dizem que os túneis eram usados para rituais satânicos, servindo de abrigo para uma "arca sagrada" ou até mesmo como esconderijo para a "cabeça de São João Batista" — santo da Igreja Católica homenageado pelo município e que foi decapitado.Absolutamente todo tipo de tópico já foi questionado, incluindo a possibilidade de se tratar de um centro para rituais maçônicos ou de um esconderijo para extraterrestres. Porém, a verdade é que os túneis de Rio Claro nunca receberam um estudo profundo e de metodologia científica complexa, o que causa ainda mais curiosidade entre os habitantes locais.Justamente por essa falta de informações mais detalhadas dessa estrutura arqueológica, é impossível determinar para que serviam os túneis, então qualquer palpite não passa de mera especulação.Atualidade e futuro das pesquisasA teoria mais plausível sobre os túneis secretos de Rio Claro diz que eles teriam sido construídos no século XVIII ou em meados do século XIX. O motivo dessa conclusão é que a residência do Barão de Porto Feliz, onde foram realizadas as primeiras escavações, foi construída em 1864.Também é importante ressaltar que outros prédios importantes da rede de túneis foram fundados ou reformados nesse período, como o caso da Igreja Matriz — reformada em 1869. Uma observação importante é que 25 locais dessa rede tiveram seus prédios destruídos e sobrepostos por outras obras de engenharia mais recentes.Resumindo, outras possíveis entradas ou passagens foram lacradas propositalmente ou escondidas por outras estruturas. Outro fato curioso de se comentar é que o assunto simplesmente sumiu do interesse público nos últimos anos e nenhum princípio de novas investigações teve início. Portanto, é difícil imaginar quando teremos resposta sobre esse bizarro mistério.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.