Há poucas fontes sobre o morro do Araçoiaba que trazem detalhes sobre a exploração de ferro no final do século XVI. Um dos únicos documentos escritos carrega os seguintes dizeres:
"e que os moradores os mais deles ajudarão com peças a trazer a cal com o que o dito engenho se fez de Santos para esta vila sem interesse nenhum somente por servirem a sua majestade como é notório e Afonso Sardinha fez o engenho a sua custa e sempre deu ajuda com sua pessoa e escravizados" ["Sessão de 15 de fevereiro de 1609". ACSP, v. 2, p. 236. Citado por VELLOSO, Gustavo, Op. cit., 2018, p. 132.]. E, estes últimos sujeitos, certamente, tratavam-se de escravizados nativos. [Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico, 2020. Franciely da Luz Oliveira. Páginas 52 e 53]
Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico: Data: 01/01/2020 Créditos/Fonte: Franciely das Luz Oliveira Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba, 1597-1810. Página 52
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Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico: Data: 01/01/2020 Créditos/Fonte: Franciely das Luz Oliveira Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba, 1597-1810. Página 53