Porém a péssima condição das estradas municipais obrigou um recuo por parte da administração municipal, permitindo o trânsito de tais veículos nos pontos de entrada da cidade. A publicação de um novo edital em 1929, reiterando a proibição anterior, denota que o venerável artefato seria uma presença constante, pelo menos até os arrabaldes da cidade, ainda por algumas décadas.
O perímetro urbano era, portanto, perpassado por uma série de temporalidades, equipamentos, pessoas e uma enorme quantidade de animais; essa mistura de ritmos temporais contrariava os segmentos desejosos de uma modernização completa da cidade, os quais, evidentemente, almejavam um cenário urbano escoimado de práticas e equipamentos vetustos. [Fisionomia da cidade: Sorocaba – cotidiano e desenvolvimento urbano – 1890-1943, 2008. Rogério Lopes Pinheiro de Carvalho. Páginas 169 e 170]