'Inventário e Testamento de Maria Egipciaca Domingues 0 24/10/1703 Wildcard SSL Certificates
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   24 de outubro de 1703, quarta-feira
Inventário e Testamento de Maria Egipciaca Domingues
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


SL. 8º, 127, 2-7, Maria Egipcíaca foi c.c. o Capitão-mor de Itú, Brás Rodrigues de Arzão. Com geração no V. 7.o pag. 337SL. 7º, 337 Cap. 5. Capitão-mor Braz Rodrigues de Arzam foi morador em Itú. Foi ajunto ao governador Estevão Ribeiro Bayão Parente na guerra contra os gentios do sertão da Bahia. Foi casado com Maria Egypciaca, f.ª de Pero Domingues e de Maria Mendes. Tít. Domingues. Faleceu o capitão-mor Braz Domingues de Arzam em 1695 com testamento e teve 3 f.ºs : Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)Foi o Capitão mor Brás Rodrigues de Arzão inventariado em 1693 (SAESP vol. 23º, neste site). MARIA EGIPCIACA DOMINGUESInventário e Testamento Data 1703Local: Vila de São PauloInventariante: Manoel de Souza PereiraSAESP, Inv e Test , vol 23, fls 166 a 190 ABERTURA:24-10-1703 - nesta villa de São Paulo em casas de morada do juiz de órfãos o Capitão governador Manoel Bueno da Fonseca ...estando prezente Manoel de Souza a quem o juiz deu juramento.... MONTE MOR: 96$620 HERDEIROS:Manoel de Souza Pereira por cabeça de sai mulher Marianna de ArzãoGaspar de Brito por cabeça de sua mulher Maria Rodrigues de ArzãoOs herdeiros da defunta Maria Egipciaca Rodrigues (cujo testamenteiro era o padre João de Pontes)Manoel Pinto por sua mulher Ângela MachadoEstevão Pimenta por cabeça de sua mulher TESTAMENTO Em nome da Santíssima Trindade Padre filho e Espírito Santo três pessoas em um Só Deus verdadeiro Saibam quantos este publico instrumento virem como no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil setecentos e um annos aos vinte e oito dias de setembro, eu Maria Egipciaca estando em meu perfeito juízo e entendimento que Nosso Senhor me deu doente de cama temendo-me a morte desejando por minha alma no caminho da salvação por não saber o que Nosso senhor de mim quer fazer e quando será servido levar me para si faço este meu testamento da forma seguintePrimeiramente encomendo a minha alma......Rogo e peço por serviço de Deis e por me fazeram mercê ao reverendo Padre João de Pontes e a Manoel Pinto queiram aceitar serem meus testamenteiros//Meu corpo será sepultado em capella dos terceiros de São Francisco se puder ser na mesma sepultura de minha filha mulher que foi de Jerônimo Machado... (Pedidos para o funeral e encomendação da alma) Declaro que fui casada com Braz Rodrigues de Arzão de quem tive trez filhas a saber Maria Rodrigues que a primeira vez foi casada com Antonio Gomes e da segunda vez com Gaspar de Brito, a outra Maria Egipciaca de Arzão já defunta foi casada com Jerônimo Machado e Silva e a terceira Marianna de Arzão casada com Manoel de Souza as quais foram dotadas e inteiradas de seus dotes e declaro que são meus legítimos e universais herdeiros.Declaro que Salvador Francisco de presente morador de Currais da Bahia me deve quatro mil Ries por um conhecimento que segundo minha lembrança está em poder de meu sobrinho Paulo Blanco// declaro que tenho em poder do reverendo Padre João de Pontes trinta mil reis em dinheiro ?? Declaro que possuo uma sorte de terras em a paragem chamada Mohuguassu partindo com os herdeiros dos defuntos meus cunhados a saber Manoel Rodrigues de Arzão e Cornélio Rodrigues de Arzão e nestas terras quero e é minha ultima vontade que se faça e caiba a minha terça de todos os meus bens e a deixo aos Reverendos Padres da Companhia deste Collegio de São Paulo para que as logrem e possuam como suas para o que procurarão os titulos por onde forão dadas no livro do tombo onde as cartas de datas costumam registrar e declaro que estas ditas terras me pertencem por via de Braz Rodrigues de Arzão que Deus haja // .......Porquanto esta é minha ultima vontade do modo que tenho dito ......e por não saber escrever pedi e roguei ao Tabelião Manoel Cavaco que este por mim fizesse e assinasse. Data de abertura: 7-2-1702 Joseph Alves Torres assina como procurador do Padre João de Pontes.


Relacionamentos

Maria Egipciaca Domingues
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Sorocaba/SP
  Registros (11544)

O que é História?
Abraham Lincoln (1809-1865) dizia que "se não for verdade, não é História. Porém, é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade.

Existiu um homem que pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seus quatro primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o produto interno bruto crescer 102% e a renda per capita dobrar, aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões de Marcos e reduziu uma hiperinflação, a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava a seguir a carreira artística. [28174] Você votaria neste homem Adolf Hitler (1889-1945)?



Quantos ou quais eventos são necessários para uma História?
Segundo Aluf Alba, arquivista do Arquivo Naciona: o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

É sempre um processo político de escolha, por isso que é tão importante termos servidores públicos posicionados, de pessoas preparadas para estarem atuando nesse aspecto.


Mary Del Priori, historiadora:

Nós temos leis aqui no Brasil, que são inclusive eu diria bastante rigorosas. Elas não são cumpridas, mas nós temos leis para arquivos municipais, estaduais e arquivos federais, que deveriam ser cobradas pela própria população, para manutenção desses acervos, acervos que estão desaparecendo, como vimos recentemente com o Museu Nacional e agora com a Cinemateca de São Paulo. E no caso dos arquivos municipais, esses são os mais fragilizados, porque eles tem a memória das pequenas cidades e dos seus prefeitos, que muitas vezes fazem queimar ou fazem simplesmente desaparecer a documentação que não os interessa para a sua posteridade. Então esse, eu diria que essa vigilância sobre o nosso passado, sobre o valor dos nossos arquivos, ainda está faltando na nossa população.

Lia Calabre, historiadora:

A memória de Josef Stálin inclusive, ela serve para que não se repitam os mesmos erros, ela serve para que se aprenda e se caminhe. Os processos constantes de apagamento. Existe um depósito obrigatório de documentação que não é feita, na verdade se a gente pensar, desde que a capital foi para Brasília, os documentos não vieram mais para o Arquivo Nacional. [4080]

Quantos registros?

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:

- Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).

- Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.

- Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.

- Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.

- Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.

- Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.

Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.

Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.

Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.


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