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Não podia, pois, ele faltar, como não faltou, no primeiro capítulo das entradas. Realmente, quem foi a primeira figura dessas entradas, no quinhentismo?Afonso Sardinha, a quem se dá o apelido de "patriarca do ouro". Os dois Afonso Sardinha, pai e filho, foram mestres "curçados" do bandeirantismo, no sentido legítimo desta palavra.

Pois bem, entre os primeiros negros trazidos para o Brasil estão os de Afonso Sardinha, governador do Jaraguá. Em princípios do seiscentismo, começaram a figurar "percas pretas" nos róis dos inventários. Mas já nos últimos anos quinhentistas "a alguns importava Afonso Sardinha", que os mandou buscar por intermédio de Gregório Francisco, chegando ao gosto de possuir um navio de carreira de Angola para São Vicente.

Já estava então muito em voga, informa Teodoro Sampaio (1855-1937), adquirir escravizados na África. Os fazendeiros faziam sacrifícios, emprenhando-se por dívidas para equiparem navios que iam às feitorias portuguesas do Congo buscar negros que na lavoura da colônia provaram melhor que o próprio nativo.

Cada qual fazia as suas contas para quando chegasse o seu navio de Angola ou recebesse o seu quinhão no carregamento de africanos. O testamento de Afonso Sardinha, em 1597, é um documento que traz muita luz em tal sentido.

Conclusão lógica é que os primeiros negros de serra acima, que tomaram parte no bandeirismo, foram os de Afonso Sardinha. Embora não tivesse chegado a realizar grandes correrias heroicas.

Embora não tivesse chegado a realizar grandes correrias heroicas, (não podia começar pelo fim) o "patriarca de de ouro" foi um bandeirante com raio de ação bem desenvolvido.

Seu nome é apontado pelos historiadores em vários assaltos ao sertão bruto. Sua presença no mataréo já é assinalada em 1590, através de numerosas entradas. Em 1599 estava ele bandeirando no rio Jeticahy, hoje Rio Grande.

Como admitir que o importador de negros de Angola não se tivesse utilizado deles nas suas proezas sertanistas? E estas suas proezas sertanistas, que forma o prelúdio das grandes façanhas, poderiam ser omitidas como secundárias?

Acredito que não e por muitos motivos. Por exemplo: a repercussão que tiveram os seus achados de ouro no espirito daquele encantador d. Francisco de Souza, a quem se apelidou de "eldoradomaniaco", redunda logo em mais duas bandeiras, muito importantes, que foram as de André de Leão e Nicolau Barreto.

Desde o início da mineração do Jaraguá, levas de nativos e de negros africanos, que começaram a ser introduzidos na Capitania, eram conduzidos pelos seus donos ao sopé do morro, a fim de intensificarem esse trabalho, que prometia lucros fabulosos. [Revista Brasileira, 1976. Páginas 77 e 78]



Mapa de Jeronimo Marini
Data: 01/01/1511
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Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.


Morte segundo filho
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Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial



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