RELAÇÃO DE SERVIÇOS prestados por Simão Afonso, na praça de Santos, desde 7 de Janeiro de 1701 até 1 de Setembro de 1724, como: soldado, sargento-supra e do número, e por último, no posto de alferes da Companhia do capitão Luís Antônio de Sá Queiroga, por "numbramento", do mestre de campo, governador da referida praça, José Monteiro de Matos, recebendo soldo de sargento do número. Serviu ainda como, alferes na Companhia do capitão André Cursino de Matos, por "numbramento" do governador e capitão general da capitania de São Paulo, Antônio Albuquerque Coelho de Carvalho. Serviu naqueles postos, com notória satisfação, executando, todas as ordens com a maior prontidão. No impedimento do capitão, comandou a guarnição, deslocada na fortaleza de Santo Antônio da Barra Grande. Quando a referida fortaleza foi atacada pelo régulo Bartolomeu Fernandes de Faria, Simão Afonso, que se encontrava na fortaleza de Monserrate, acorreu a prestar auxílio portando-se: com excepcional valentia, o que originou a expulsão do inimigo. Acompanhou o capitão José Luís Fragoso, à vila de São Vicente, para nela procederem à recruta de soldados.
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII Data: 01/01/2013 Créditos/Fonte: SCHUNK, Rafael Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579834301 página 181
Essa parte inferior que era "coisa", porque escrava, ou que era tratada como bicho, como nós tratamos gente camponesa, a gente que está por baixo, a gente miserável, essa gente que estava por baixo, foi despossuída da capacidade de ver, de entender o mundo. Porque se criou uma cultura erudita dos sábios, e se passou a chamar cultura vulgar a cultura que há nessa massa de gente.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*