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Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo vol. XVIII
    1913
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265www-xdeis toda a ajuda, e favor se impedir está exorbitancia. E ao Ouvidor geral dessa Capitania mando tambem encomendar, que com particular cuidado faça toda a diligencia possivel por prender os culpados na devassa, que se tirou deste celicto, e os sentençee breve, e sumariamente. De que vos avizo para o terdes entendido. Escritta em Lx.a a 22 de novembro de 1684 Rey Para o Gou.or do Rio de Janeiro Corde de Val de Reis 1.a via.

Carta Régia mandando dar indios para a diligencia das minas de prata e ferro de Sorocaba, realizada por Luiz Lopes de Carvalho e Fr. Pedro de Souza, de 8 de fevereiro de 1687:

Joao Furtado de Mendonça. Eu El Rey uos inuio m.to Saudar. Vendo o que me escreveu Luis Lopes de Carvalho em carta de 15 de Julho de 1684 acerca de hauer chegado com Fr. Pedro de Souza ás minas de Sorocaba, aonde fundara huã de setenta palmos; e tirando della quantidade de pedra se não achara prata alguma, e fundardose mais a dita mina, em cento e cinco palmos, fizera o dito Fr. Pedro expiriencia, em presenca do Bispo dessa Capitania, em uma arroba de pedra, e tirara pouca prata, e q. p.a se continuar nesta diligencia necessitava de Indios, os quais lhe naõ quizerao dar das minhas Aldeas os officiaes da Camera da. villa de São Paulo nem ainda intreuindo nisso, o ditto Bispo, Me pareseo dizer-vos q tendo por conveniente a meo seruisso darem-se-lhe os Indios, que pede, lhos fareis dar, e julgando, q naõ conuem, me careis conta de tudo, q se vos offerecer, no q toca as minas de prata, e as de ferro.
escrita em Lisboa aos 8 de fevereiro de 1687 Rey para o governador do Rio de Janeiro - Conde de Val de Reis 1.a via.

Carta Régia mandando o governador da. Capitania do Rio de Janeiro informar o requerimento em que Manuel Rodri- gues de Oliveira, provedor das minas de S. Paulo e S. Vicente, pede seja nomeado provedor das minas de ouro de lavagem da repartição do Sul, como era seu sogro Pas- choal Affonso (com um documento), de 5 de janeiro de 1688:

(Avulso)Joao Furtado de Mendonça. EV El Rey vos emvio muyto saudar. Por parte de Manoel Roiz de Oliveyra proprietario do officio de Provedor das Minas de Sao Paullo S. e Vicente do destricto dessa Capitania se me fez aquy a. petiçam (cuja copia com esta se vos remete) em que me pede lhe mande passar Provizao, em que se especifique, que he Provedor das Minas de ouro de Lavagem da repartiçam do sul, a saber Iguappe, Cananea, Perneguâ, e Rio de São Francisco, ra forma em que o serula seu sogro Paschoal Affonço. emcommendouos muito e mando, que ouindo as partes a quem pode tocar este provimento me informeis com vosso parecer, escritta em Lisboa a 5 de Janeiro de 1688 — Rey — Para o Gouor da Capnia do Rio de Janeiro — Conde de Reis — l.a via.

Documento annexo (Copia) Snor. — Diz Manoel Roiz de oliur.a que VMagde foi servido fazer-lhe mce da propriedade do oíficio de Prouor das minas do ouro de lavagem das Capitanias de S. Paullo, e S. Vicente do destricto da Capnia do Ryo de Janr0, que foy de seu Sogro Paschoal Affonço por estar cazado com sua f.a D. Elena Graçez, na forma do Sagrado Comcilio tirdentino, e por essa cauza renunciar nelle â auçaõ do d.° offiçio como - 281 — constou por S." (seníença) de justificação q oflereçeo, em vir- tude da faculdade, q para isso tinha, e uessa forma se lhe passou a Carta p.a o ditto Manoel Roiz de oliur.a em q lhe ordena por hu papel, q por ser tanto em beneficio da faz.* Real, fosse as Capnias de S. Vicente, e S. Paullo, Tinhaem, Pernaguâ, e Pernahiba p.a se fabricar, e continuar com a cultura do ouro de lauagem, e que dispuzesse aquillo com taò bom modo, q tiuesse q lhe agradecer ao q se teria respt0 para lhe fazer a mce q houuesse por meu seruiço ; e indo tomar posse a ditta Capitania de Pernaguâ lhe duuidaraõ os otfiçiais da Camará delia a dar a d.a posse. E porqto o d.° seu Sogro Paschoal Affonço seruio sempre o d.° off.° sem se lhe pôr duuida nas oficinas do seu destricto, como foi na Capnia de Pernaguâ, e foi comtinuando com tam boa forma, como se ue dos dittos papeis, e Certidão do P.e frei João deGuarniça Religiozo observante do Comuto de S. françisco da Província do Peru, q está nos dittos papeis fl . 32 vs° e mais documentos, e Cartas q offereçe, e o seru° q tem feito a VMagde por espasso de quatorze annos, em q tomou posse do d." offiçio, e o ditto seu Sogro o seruir sempre com grande satisfação, e zello, como mais largamte se uerâ dos dittos pa- peis, tirando muitas oitavas de ouro, que reineteo a Thome deSouza Corrêa, e a P.° de Souza, dos quintos de VMag^, q tudo o fas digno, e merecedor da mce e honra q VMagde for seruido fazerlhe por tanto . P. a VMagde que mandando este requerimto com toda attençaõ lhe faça mte mandar passar Prouizaõ, em q se especifique q he Prouedor das Minas do ouro de lauagem da repartição do Sul destricto do Ryo de Janro a saber de Iguappe, Cananea, Pernaguâ, e Rio de S. françisco, partes em q c ditto defuncto seu Sogro seruio, e como se ue pellos papeis q offereçe, e por seuitarem (se evi- tarem) duuidas nas oficinas, e destricto de sua jurisdição. E Ií. M.c — Manoel Lopes de Lanre. Provisão Régia confirmando os privilégios concedidos ás fa- mílias dos Camargos e dos Pires da Villa de S. Paulo, — de 28 de dezembro de 1688 : [p. 265]

Bras Cubas (...) e, mais tarde, em 1536, obteve de Anna Pimentel, mulher e procuradora de Martim Afonso de Souza, referido donatário, doação de terras nas margens do rio Jeribatiba, hoje denominado Jurubatuba, terras estas fronteiras ao local onde hoje se assenta a cidade de Santos (...) [Página 16]

Na parte a que nos referimos diz esse traslado : «elle capitão (Martim Affonso) lhes houve por demarcadas pelas demarcações já ditas e metteu posse realmente em feito, visto já a obra que na dita Ilha tem de cannaviaes e mantimentos, e por elle dito Braz Cubas foi também pedido â elle Capitão mandasse a mim tabelliào que desse aqui a minha fé em como havia três annos que Joào Pires Cubas, seu pae, viera a esta terra com fazenda e gasto para aproveitar as ditas terras e tomar posse delias e aproveital-as, o que deixou de fazer por dita terra ser habitada por gentios nossos contrá- rios e por esse respeito não pudera nem podia aproveital-as, etc." Verifica-se, pois, pela referida escriptura, cuja cópia acha-se transcripta no volume VI da Revista do Instituto Histórico de S. Paulo, que a dita Ilha Pequena fazia parte das terras doadas ; que nella residiram Braz Cubas e seu pae ; e que, finalmente, este foi o portador da referida carta de doação em 1540.

Foi, portanto, nesta época que Braz Cubas concebeu o levado e feliz plano de fundar uma povoação, começando por uma Casa de Misericórdia; e, após, lançou os primeiros alicerces da referida povoação, que imponente hoje se ostenta á margem do canal que a circunda e que constitue, em toda a America, o porto de mais seguro abrigo. O principal motivo deste arrojado commettimento fundava-se em que «era inconveniente o surgidouro onde o rio de Santo Amaro desembocca no canal da Barra Grande e onde os navios, até tempo, davam fundo, assim aos marinheiros como aos donos das fazendas : aos primeiros por lhes ser necessário residir em porto solitário, emquanto as embarcações aqui demoravam ; e aos segundos porque conduziam para a Villa as suas cargas mais pesadas ou pela Barra de S. Vicente, com muito perigo, em canoas, ou por dentro, rodeando toda a Ilha. com viagem mais dilatada; accrescentando ainda que «os marinheiros que chegavam enfermos ou aqui adoe- ciam, depois de cá estarem, padeciam muitas necessidades por falta de se curarem.» Com estes nobres, elevados e humanitários intuitos, despertados por uma inspiração toda santa, conseguiu Braz Cubas, sob os melhores auspícios e com o concurso dos seus conterrâneos, homens bons, moradores principaes da terra, realizar tão notável emprehendimentb, erigindo nesta terra, entào inculta, um hospital e irmandade de Misericórdia que o administrasse.

De fato, um hospital, com irmandade de misericórdia, foi erigido neste local, que, a esse tempo, era mato virgem, constituindo-se, assim, a primeira confraria, no género, nesta vasta região da America Meridional; ella foi confirmada por D. João III, em Almeirim, aos 2 de Abril de 1551, como é expresso no antigo Livro de Compromisso existente no archivo daquella irmandade.

Com o hospital foi também fundada a povoação, que devia servir de base á cidade actual, preponderando, para isso, no animo do Braz Cubas a convicção de que assim evitava o incommodo de fazer viagens largas, quando lhe fosse necessário ir á villa, e a dita povoação ficava mais próxima á sua fazenda e em sitio mais adequado para o embarque e desembarque dos navios, como elucida Frei Gaspar.

Para levar a efeito este "tentamen", no anno mencionado de 1543, Braz Cubas comprou de Paschoal Fernandes e Domingos Pires as terras situadas junto ao outeiro de Santa Catharina, na face norte da Ilha do Morpion, já conhecida por Ilha de S. Vicente ; e, reconhecendo a superioridade da bahia, a que os nativos apropriadamente chamavam Enguáguassú (4), mandou roçar o mato que cobria as ditas terras, e, ativo e empreendedor como era, fundou a povoação de fogo morto, com o nome de porto da vila de s. vigente, criando também, alem do hospital que teve a invocação de Santos, á semelhança de outro que existia em Lisboa com igual invocação, diferentes dependências, como um pequeno forte, que ainda existia em 1887, servindo á repartição da Guarda-Moria da Alfandega, e tendo o Pelourinho, o primeiro, levantado entre. a praia e o solo, onde hoje ainda existe a casa do Trem. [Página 17 e 18]

No dia 14 de agosto de 1822 partiu o principe. No dia 25chegou a S. Paulo onde foi recebido com provas de amor e res- peito. Sciente da natureza dos motins de 23 de maio e 19 de julho, dissolveu o governo provisorio e baniu os principaes promotores daquefies disturbios.No &b 6 de setembro foi a Santos, examinou as obras mirires.. PJo dia 7 regressou a S. Paulo, e ás 4 horas da tardedesse dia chegou aos campos do Ypiranga. Ahi encontrou um ert,rewo que lhe enviava do Rie èe Janèiro José Bonifacio deAadnda e Silva. Parou um momento para ler a carta do ve- nancvel paulista, e por esta mensagem seiente das dispas-sMais das cortes portugnezas, cumpria-lhe ou resignar-se a elias ou saecudir o jugo. Entáe dirigiu-se a seus companheirosde vi-em e exprimiiido-lhes a indignapás de que se achavapossuido, terminou seu discurso breve e eloquente com as palavras - Independencia ou morte - e estas palavras que ser- viram a beãas as cançóes ptriotias da época, tambem se tor- naram a senha dos brazileiios durante a luta que se travouentre a povo que pugnava pela sua Uberdade e o governo qUto queria opprimir. Nesta occasiáo arremessoa ao c& o disttfiotlve da mão portuyeza, e elie e a sua -da desembsi-*aram as espadas como um juramento de honra preetodo 6face do céu. Chegando emfim á cidade de S. Paulo, tornou PUWiao e acbo que acabava .de ter logar, reeeben as ovações dopovo que o saudava como seu libertador e antes do amanhearfb aPs 10 de setembro continuas sua marcha para o Rio &eãnneire (H. fpeauper Rohan). [Página 71]

Sorocaba - É este o rio mais caudal que de desemboca na margem esquerda do Tietê á pouco distância abaixo do Capivary, que aflue na margem oposta; nasce na vertente setentrional do Paranapiacaba; e engrossa-se com o Sorocabossú, e o mirim, e com os afluentes que lhe despede a serra de São Francisco ao atravessa-la. Até o salto de Boturantin, que dista duas léguas da cidade de Sorocaba, é o rio deste nome inteiramente inavegável, em conta de sua estreiteza, e da extrema velocidade do seu curso por causa de inumeráveis cachoeiras que se sucedem apenas com pequenos espaços de permeio, e da declividade do seu leito. Atravessada a serra encontra o rio menos obstáculos, e mesmo assim só por parte e interrompidamente pode ser navegado daquele salto para baixo, apesar de ser aumentado com o Sarapuhy e Lambary. No conceito dos práticos só se pode conseguir a navegação do Sorocaba a preço de muito trabalho e grandes dispendios. [Página 89]

Artur de Sá esteve em Sorocaba em 7 de fevereiro de 1698. [Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo vol. XVIII, 1913. Página 492]







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Data: 01/01/1913
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