Fogo, ou ainda Filho do Trovão, prestígio ainda reforçado depois da vitória que alcançou graças á arma milagrosa sobre os selvícolas contrários aos hospedeiros. A alcunha de Caramurú foi muito discutida, e hoje é geralmente atribuída, não ao trovão, mas a um peixe da espécie das Moreias comum na Bahia.
Ademais, a alcunha não pertencia apenas a Diogo Álvares mas também a outros brancos de diferentes nacionalidades aparecidos no mesmo lugar, Na História da Companhia de Jesus de Serafim Leite, ocorre um documento, no qual o povoador é chamado francês, conjeturando-se daí, que proviesse o qualificativo de suas relações com normandos e bretões.
Por outra, nos manuscritos quinhentistas da Biblioteca Nacional, temos a existência de um grande grumete francês também com a alcunha de Caramurú, que ás vezes era grafado Caramelú, como encontramos nas Novas Cartas Jesuíticas, páginas 29 e 84. Alegava ainda Jaboatão, ter descoberto num velho manuscrito existente no convento de São Francisco na Bahia, a informação de que Diogo Álvares era pessoa nobre, de esclarecida linhagem na província de Entre-Douro-e-Minho. Sentimos algumas dúvidas sobre semelhante categoria, porquanto a nobreza naquele tempo outorgava privilégios de que o Caramurú nunca parece ter gozado, a não ser no fim da vida, quando sesmeiro de Francisco Pereira Coutinho, recebeu mercê del-Rei pelos serviços que prestara. Continuaremos, por conseguinte, com limitada confiança nas notícias dos nossos alvores históricos que não concordem com depoimentos seus contemporâneos.
Algumas dessas incertezas pairam sobre D. Rodrigo de Acuña fidalgo espanhol comandante da nau São Gabriel, da esquadra de Francisco Jofre de Loayasa, que rumava ás Molucas pelo estreito de Magalhães.
Apanhado pelos temporais que assolam a ponta extrema da Terra do Fogo, veio ter a Bahia desgarrado do resto da expedição, necessitado de reparos, com intenções de recolher algum pau-brasil nas matas vizinhas para se ressarcir de prejuízos. Aportado na baía de Todos os Santos em 1526, perdeu nove embarcadiços, que foram a terra e nunca mais voltaram. Narra o piloto Francisco de Ávilla ap. Navarrete:
Y estando cargando de Brasil, y tomadas quatro bateladas del, los indios mataron siete hombres de los que estaban in tierra cortando el brasil. Invió el capitan al maestre á saber i poderia saber alguna nueva dellos, y com el dos grumetes. Saltaron los grumetes, mataranlos: salió-se luego la nao de alli: hallo á la boca de la bacia un cristiano que decia que habia quince años que se habia perdido alli con una nao.
E enquanto atacando do Brasil, e tirando dele quatro bateladas, os índios mataram sete homens dos que estavam em terras cortando o Brasil. O capitão convidou o maestre para conhecer ou saber algo novo sobre eles, e com os dois meninos. Os meninos saltaram, mataram-nos: então o navio partiu de lá: encontrou na boca da bacia um cristão que disse que estava perdido há quinze anos com um navio. [Páginas 37 e 38]
Rodrigues e Diogo Jácome irmãos noviços. O entusiasmo do principaL e a dedicação dos auxiliares, fezcom que não se ressentisse o glorioso pugilo da ausência do padre mestre Simão Rodrigues, fundador daprovíncia de Portugal, impedido no último momento devir ao Brasil como almejava. O régio plano iniciara oRegimento do governador, com os itens relativos aoauxílio que devia dar ao grupo de inacianos. Apelidoumui justamente Serafim Leite áquelas instruções de"Carta Magna" da colónia, ocorrendo no primeiro parágrafo o encargo que recebiam de exaltar a Fé e OIserviço de Deus. Reiniciava-se assim na América, aevangelisação dos índios como quinze séculos antes seesforçara o cristianismo pela conversão dos bárbarosdo ocidente.
Os companheiros de Tomé de Sousa que deviamorganizar o novo .Estado instituido pela coroa, eramAntónio Cardoso de Barros, cavaleiro da casa real, donatário da capitania do Ceará, onde perdera grandescabedaes, e por isso recebera em compensação o cargode provedor mor do governo geral. Trazia consigo·seu filho, e como auxiliar imediato o escrivão Francisco Mendes da Costa, muito de sua confiança e amisade,que daí ha quatro anos com ele embarcou de volta aoreino em a nau N. Sra. da Ajuda, ·e juntos perderam avida no seu naufrágio. A seguir, temos Pero de Goescapitão mor da Costa, antigo donatário da Paraiba, eque se via em condições semelhantes ao precedente, encarregado da armada do mar, com atribuições tão dilatadas que turbavam a ação do principal magistrado,devendo na sua propria opinião o cargo ser suprimido nos governos sucessores a Tomé de Sousa. Aosdonatários fracassados acompanhavam por ordem deimportância na administração da real empresa, o provedor mor da Pazenda Pero Borges1 tambérri com atri-buições excessivas; Diogo Muniz Barreto, provedor daSanta Casa, fidalgo da Casa dei-rei; Rodrigo de Freitas, também fidalgo da Casa Real, escrivão da matricula geral; os quaes em caso ae impedimento dogovernador, assumiriam a administração da colónia,Juntamente com o principal dos jesuítas até a chegada do sucessor. No caso que estivessem igualmenteimpedidos, a responsabilidade recairia sobre o vigário Manoel Lourenço; o tesoureiro das rendas Gonçalo Ferreira; Cristovam de Aguiar, almoxarife dosmantimentos; Antonio de Argolo, provedor da cidade;Gaspar Lamego, contador escrivão da Casa Real, nomeado para todo o Brasil; o capitão Cristovam Cabral, comandante da Leoa, caravela guarda-costas;Fernão Vaz da Costa, fidalgo, capitão áo bergantimguarda-costas S. Roque; Manuel Jaques, sucessivamente capitão das caravelas Nazareth e Esperança;que completavam a armada da costa; Garcia de Avila,feitor e almoxarife da mesma cidade, por nomeaçãode Tomé de Sousa em 1549 (21), e assim por deanteem ordem decrescente chegando a João de Araujo,escrivão do Tesouro; Nuno Alves escrivão da armadada costa; Bras Fernandes, escrivão da Correição; Manoel Gonçalves, meirinho da Correição, substituído em1551 por Afonso da Touca (sic); Luiz Dias, mes´trede obras, arquitéto da...slstade
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glacJpç; Diogo Peres, pedreiro, sobrinho e füT´uro substituto do precedente; Sebastião de Almeida, porteiro da Fasenda,Contos e Alfândega. Na mesma remessa de funcionários e mestre de artes e ofícios, vinham Luís Martinsmestre de fazer cal; Francisco Nicolas, mestre da carpintaria; Fernão d´Alvares, mestre dos calafates; Diogo de Castro, boticário, talvez cristão novo. Acrescia ainda ao número os homens de armas (bombar-deiros, espingardeiros, besteiros), carpinteiros, carvoeiros, cavouqueiros, pedreiros, taipeiros, canoeiros, caldeireiros, serralheiros, ferreiros, oleiros, caieiros, cesteiros, calafates, e outros profi~sionaes, e simples trabalhadores em q_ue estariam, talvez os sessenta e doisdegredados que também figuravam na lista. PensaPedro Calmon que entre estes houvesse maioria decristãos novos, segundo inferiu da carta de Nóbregade
1549, em que diz do Colégio é perto dos Cristãosassim, velhos como novos ( Cartas do Brasil, pág. 84),dando impressão de terem sido apartados á chegadaF. Calmon (História do Brasil - 212). A ambigüidadeda redação não permite él conjetura, e a -proverbialespertesa dos conversos muito menos. E´ improvavelque dessem grande contingente de degredados, principalmente em
1549 quando desfrutavam em Portugal a proteção da Cúria romana. Ademais, não existeem documentos da época, a menor referência a semelhante episódio. Pelo cálculo de Pedro Calmon, recebiam vencimentos fixados no reino, trezentas e· vintepessoas, trazendo consigo seiscentos operarios, todosembarcados em tres naus, Conceição, Salvador e Ajuda,mais um bergantim, e duas embarcações fretadas porFernão d´ Alvares de Andrade, que deviam voltar ´carregadas com madeira. Na partida de Lisboa houvedelongas mais do que se esperava, a provocar queixas da soldadesca, exaradas por um coevo na informação anda clamando pedindo de comer. Os jesuítas talvez fossem uma das causas do atraso, pois embarcaram em a nau de António Cardoso quando a capitâneacomandada por Tomé de Sousa tinha partido, e só emalto mar conseguiram passar-se para junto do governador.Na Bahia encontraram os europeus citados porNóbrega, em número de mais de quarenta brancos, e fi-- (21) As outras eram feitas por D. João Ili na Chancelaria Real.
[p. 84]Esclavônia, território da Oesterr. Kronland, pertencente ao imperador. Em número muito maior eram ossuditos desse monarca, do sul da Europa, que figuravam como é facil conceber, nas tripulações e guarnições da néição visinha, a troco dos numerosíssimosportugueses que se arregimentavam sob o estandartedos leoes e castelos. Começando pelo mais importante,temos Rodrigo de Argolo, alcaide da cidade, e a seguir Gonçalo de Espmoza, galego, homem de armas;Domingos Fernandes, id.; Álvaro Castelhano, sem indicação de ofício; Diogo Tavoleiro, de Badajoz, trabalhador; António Malhorquim, marinheiro do bergantim S. Roque; Matias ou Martim de Burgos, biscainho,id.; Diogo Galeão de Toledo, espingardeiro; Pedro deOrdenha, grumete, que parece caste1hano; Pedro Fernandes de Alpurge, que alguns querem castelhano, ou;-tros flamengo, ta1vez não seja nem uma cousa nemoutra; João Garêia de Salamanca, sobre o qual não háduvidas, espingardeiro; Batista Fernandes de Salamanca, id. id.; Jácome Rodrigues de Vigo, id. id.; LuísAragocês (Aragonês), marinheiro; joão r´ernandes Castelhano, grumete; Francisco de Vilafanha, homem dearmas; Pedto de Cerdenha, grumete; Salvador Pelaja,homem de armas que se supõe castelhano; Pedro Alfayo, id. id.;_ António de Aragão, espingardeiro; JoãoBiscainho, grumete; António Vaz, de Bayona; Bartolomeu de Tavilla, grumete; Francisco Rodrigues d´Ourense, bombardeiro, e outros que nos escapam. Aproporção de espanhoes é realmente vultosa no pequeno número de europeus. Este constava além dos jácitados, do marinheiro Bertolo, francês; possivelmenteum tal Molfim seria da mesma nacionalidade, e umpajem Pedro Ricarte (25), que Rodolfo Garcia supõe(25) Pajem vinha abaixo de grumete, constituldo geralmente por novatos que acompanhavam e receb.am ordens dos mdrinheiros. v. Pernambuco e Capitanias do Norte, vol. 1, cap. a Nav. de Portugal, 74.
[p. 97]mesrna época em que o sesmeiro aparecia na colónia,queixava-se de que estava a cidade, mui vazia de casas como de gente posto que cada dia vão fazendo . ..a gente quererá Deus que venha ... e lembro a VossaAlteza que aproveita cá mais hum homem casado quedez solteiros que os solteiros não procurão senão como se hão de ir e os casddos como hão de enobrecer..a terra e sustenta-la, confirmando que só casaes deestavel organisação eram verdadeiramente úteis aoempreendimento. Quanto ao que diz dos reinoes desejosos de tornar ao reino, este era sentimento comum a solteiros e casados, com familia no Brasil ousem ela, pertencendo ao fenómeno do desenraisamento.Repete-se invariavelmente com refugiados e imigrantesexpontâneos, pesarosos de deixar os seus hãbitos, parentes e casos sentimentaes, e no entanto, quando voltam ã ·terra natal, sentem saudades da larguesa eliberdade outrora apanágio das Américas.Das notícias recebidas mandara D. João III maisgente e as ,orfãs do recolhimento fundado para serem·educadas e casar nas colónias. Tres outras remessasde donzelas recenceou Pedro Calmon em
1552, 53e · 57, em que vieram, segundo .J aboatão, as filhas· deBaltasar Lobo de Sousa, Clemência Dória, Inez daSilva, Violante de Eça, Ana de Paiva, Damiana deGóes, Catarina Lobo, Maria de Reboredo, CatarinaFroes, Apolônia de Góes, ·e outras. Uniram-se aosfuncionários graduados da colónia, alguns pertencentes como elas á fidalguia, como Rodrigo de Argolo,provedor da Alfândega; Francis·co Bicudo, que foi tabelião da cidade; Sebastião Ferreira antigo moço dacâmara do infante D. Fernando; o escrivão da armada da costa e tesoureiro Cristovam Brandão; Joãode Arau_jo de Sousa; Salvador da Fonseca, promovidoa escrivão da provedoria, graças ao casamento; João
[p. 102]empree11der. Terminavam as remessas do tempo deTomé de Sousa,. de que apenas mencionamos algumas, para começar ás do período de D. Duarte Costa,no correr de
1553, durante o qual se mandou aosmestres das caravelas costeiras S. João e S. Tomé.vinte béstas e trinta espingardas aparelhadas, comoalvíçaras da nova administrâção.Com os recursos trazidos pelo segundo governador registou-se certo incremento na distribuição desocorros ás capitanias, aumentando porém as ameaças dos franceses e levantes de índios, e as discórdiasentre portugueses, os benefícios de começo se diluiramna desordem estabelecida no segundo governo geral.
Vejamos antes dos fastos de Duarte da Costa osdo período precedente, em que sob as vistas de LuísDias fazia-se na cidade do Salvador a cadeia, muitoboa e bem acabada com a casa daudiencia e camard.em cyma e na Ribeira de Góes as Casas da Fasendae Alfândega, os armasens e a ferraria, tudo de pedrae barro, rebocadas de cal e cobertas de telha, logo entrando em função para o bem da justiça, dos habitantese principalmente do fisco.A sete de abril de
1550 elevaram-se as casa!; doAlcaide e Carcereiro, pelo que, foi pago a Francisco Pires, pedreiro, doze braças de parede de taipa a rasãode 350 reis a braça, tudo especificado e avaliado porLuís Dias. Em agosto do mesmo, recebeu António Gonçalves, carpinteiro, cinco mil e trinta reis em mercadoria, que lhe eram devidos de emadeirar as ferrarias, ealfândega por· empreitada. Em setembro pagou-se Belchior Gonçalves pela sua empresa na Ribeira, onde levantara os muros da Casa dos Contos. No mês seguinte depozitou-se nas mãos de Rodrigo de Arguelho, provedor dos defuntos, o que se devia ao espólio defrancisco Gomes, caieiro e pedreiro, pelos trabalhosna Casa da Pólvora, onde fizera oito braças de paredede taipa, medida por Luís Dias. Em abril de 1551pagava-se a Francisco Pires supra, o resto que lheeram devidos pela casa do carcereiro. Em maio pagava-se a Pero de Carvalhaes, nove mil quinhentos esessenta e dois reis e meio, em dinheiro de contado,que lhe era devido de vinte moios de cal que entregara ao almoxarife Cristovam de Aguiar, e que foramcarreados na barca del El-Rei Nosso Senhor, cujo serviço por um dia e meio e duas noites foi descontado árazão de duzentos e cincoenta reis por dia e noite.Este profissional, antigamente sócio de Francisco Gomes, recebeu mais o parceiro gratificação de Tomé deSousa por descobrirem cal, e pedra pera e/la, o queveio favorecer grandemente as obras da cidade. Continuando a sua. enumeração temos no mesmo ano, opagamento a Pero André, metade em dinheiro, metadeem mercadoria, por trinta e nove braças e mei_a deparede de taipa, que fizera na continuação das obrasda cadeia e câmara. Em outubro pagava-se novamentea Pero de Carvalhaes um quintal de ferro por contado pagamento das casas de armasens da Ribeira. Noano seguinte reaparece Pero de Carvalhaes como caieiro, pedreiro, e empreiteiro, destacando-se dos demais.da Bahia por estar encarregado dos alicerces da Sécatedral. No trabalho que realizou, mediu Luís Diasquarenta e nove braças a cento e noventa reis cadauma. Outro pagamento de 13 de outubro de
1552, aumenta a importância destes trabalhos na Sé a quarentamil réis em dinheiro á conta dos quinhentos cruzadosque da dita obra empreitada havia de haver. No mesmo ano de
1552 media o mestre de obras Luís Dias o
[p. 120, 121]Correa de Sande e Fernão Cabral de Ataide, que fossem repelir os tapuias. O primeiro dos capitães éapresentado como reinol por Jaboatão, que o consideraparente dos Correas de Sá, portanto, primo de Memde Sá, de quem teria sido cõmpanheiro de viajem, oupor sua causa teria vindo ao Brasil. Aquí se casoucom Da .. Joana Barbosa, filha de António Ribeiro eMaria de Argolo, irmã de D. Agostinho Ribeiro, bispode Ceuta. O casamento na família do próspero castelhano, dos primeiros povoadores da Bahia no governogeral, e a provavel benevolência de Mem de Sá, facilitaram a Diogo Correa a obtenção de bens tornando-orico proprietário de terras e de escravos. A condiçãoobrigava a deveres militares, em que tinha de reunir aparentela e clientela, e completado o troço de guerrapor índios e mamelucos, responder ás exigências doserviço dei-rei. Vicente do Salvador o descreve comodono de muitos escravos, como o seu companheiro dechefia da expedição Fernão Cabral, e tinham alde;asde índios forros, espécie de agregados, que a troco decertas vantajens davam serviço algo desigual e precário, mas preferível á falta completa de braços. Quando os portugueses não podiam se apoderar de trabalhadores graças a alguma guerra justa, tinham de lançar mão de toda sorte de expedientes para angariargentios. Até hoje ainda os empregam na Amasônia,onde em meio de selvícolas de vária orijem, encontramse alguns descendentes dos Tupi de Ilheus e Porto Seguro, outrora espalhados pelo litoral desde o sul dacolónia até o rio mar.Esta ambição e pressa de enriquecer, levavam ásvezes povoadores a empregar meios considerados criminosos para conseguir braços, passíveis das maisgraves penas por atentarem contra a conversão dogentio, e cousa mais grave, incentivar criminosas erro-
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